segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uno de cada seis tiene pérdida de audición


El ruido en el trabajo incrementa el riesgo de padecer pérdida de audición

La exposición a ruido excesivo en el lugar de trabajo es le factor principal en muchos de los casos de pérdida de audición en la población activa. Más


 Oigo cosas nuevas
Sergio López
La vida de Sergio López no se ha visto limitada por tener una hipoacusia profunda.

 Cuatro categorías
La pérdida de audición o hipoacusia se suele clasificar en las siguientes cuatro categorías.
 Síntomas en niños
Su hijo puede estar sufriendo una pérdida de audición si tiene uno o varios de los siguientes síntomas.

 Pérdida auditiva y parejas
La pérdida auditiva influye negativamente en las relaciones personales. Las parejas son las que más lo sufren.
 Vivir mejor con audífonos
Más del 30 por ciento experimenta mejoras en un plazo de seis meses al utilizar audífonos diariamente.

 Cómo ayudar
¿Hay algún miembro de su familia con pérdida de audición sin tratar? Usted puede ayudarle.
 El riesgo de los MP3
Los MP3 llegan a dañar la audición de muchos de sus usuarios, especialmente entre los jóvenes.

 Uno de cada seis
Uno de cada seis tiene pérdida de audición. Pero sólo unos pocos utilizan audífonos a pesar de que mejoraría su calidad de vida.
 Tinnitus y pérdida auditiva
Casi todos los pacientes de tinnitus sufren pérdida de audición. Solo uno de 123 no padecía de pérdida auditiva.

 Test del Habla-en-Ruido
Mujer con auriculares
Compruebe su comprensión auditiva en el test de Habla-en-Ruido, para determinar si se beneficiaría de los audífonos.












Fonte:http://www.spanish.hear-it.org/

sábado, 26 de setembro de 2009

Pérdida de audición genética

Working with genes

Muchos tipos de pérdida de audición son hereditarios y se deben a mutaciones genéticas.


Entre algunos de los ejemplos de deficiencias auditivas hereditarias y genéticas se encuentran la otosclerosis, el síndrome de Usher y el síndrome de Pendred.

Científicos de todo el mundo están trabajando para delimitar las mutaciones genéticas asociadas con la pérdida de audición y se realizan nuevos descubrimientos con frecuencia. Otros experimentan con terapia génica lo que podría contribuir a desarrollar importantes tratamientos en el futuro, quizás conjuntamente con la terapia de células madre.

Las mutaciones genéticas pueden causar pérdida de audición por distintos motivos. Las mutaciones que se producen en las células ciliadas sensoriales del oído interno, la cuales tienen un papel vital en la capacidad auditiva de una persona, pueden impedir que dichas células funcionen de forma óptima y, por tanto, provocar una pérdida de audición.

Otras mutaciones genéticas pueden causar diversas afecciones no relacionadas con la audición que combinadas con una deformación del oído interno desembocan en una sordera de nacimiento o durante el primer año de vida (Síndrome de Pendred).

Los factores genéticos también son responsables de que algunas personas sean más propensas a padecer pérdida de audición que otras. Sus genes les hacen ser más vulnerables a la pérdida de audición inducida por el ruido, los fármacos o las infecciones.

Fonte:

http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=3014

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Unificação da numeração do Cadastro de Pessoa Física...Projeto PLC 46/03 de Celso Russomanno

Agência Senado01/07/2009 - 14h18

CPF, identidade, passaporte, habilitação e carteira de trabalho poderão ter o mesmo númeroA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (01) projeto que prevê a unificação da numeração do Cadastro de Pessoa Física (CPF), da Carteira de Trabalho e Previdência Social, da Carteira Nacional de Habilitação, do passaporte e de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão, para que todos passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil, à medida que forem sendo expedidos.

De autoria do deputado Celso Russomano (PP-SP), o projeto (PLC 46/03) também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular. Pela proposta, também poderá constar no documento, a pedido do titular, carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.O relator, senador Almeida Lima (PMDB-SE), apresentou voto pela aprovação do projeto. No relatório, o senador afirma que a medida dificultará a ocorrência de fraudes e propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil.Almeida Lima afirma também que a informação sobre o tipo e o fator sanguíneo na carteira de identidade pode facilitar o atendimento médico emergencial. Já a declaração de deficiência física, segundo o senador, poderá criar facilidades ao titular do documento e evitar transtornos, especialmente na utilização do transporte público, "pois determinadas deficiências, como a auditiva ou a visual, podem não ser constatadas de maneira tão clara como outras mais evidentes".


Nosso comentário:
No texto o termo deficiência física é usado de maneira genérica porque fala de deficiência física e cita deficiência auditiva e visual.




É comum que se use deficiência física para todo tipo de deficiente mas quando se trata de texto legal essa maneira de se referir à deficiência pode trazer problemas de interpretação, por isso seria bom escrever ao autor Celso Russomanno dizendo que gostaríamos que no documento fosse citada a deficiência específica.

Conforme o DECRETO 5296 DE 2/DEZEMBRO/2004
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto: I - pessoa portadora de deficiência, além daquelas previstas na Lei no 10.690, de 16 de junho de 2003, a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias:
a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: 1. comunicação; 2. cuidado pessoal; 3. habilidades sociais; 4. utilização dos recursos da comunidade; 5. saúde e segurança; 6. habilidades acadêmicas; 7. lazer; e 8. trabalho;
e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências;


http://www.celsorussomanno.com.br/
e-mail:
dep.celsorussomanno@camara.gov.br

Sugestão de mensagem para mandar ao Deputado
Prezado Deputado

Celso Russomanno
dep.celsorussomanno@camara.gov.br
Gostaríamos de fazer um comentário a respeito do texto do PLC 46/03 de sua autoria.
Agência Senado01/07/2009 - 14h18
CPF, identidade, passaporte, habilitação e carteira de trabalho poderão ter o mesmo número
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (01) projeto que prevê a unificação da numeração do Cadastro de Pessoa Física (CPF), da Carteira de Trabalho e Previdência Social, da Carteira Nacional de Habilitação, do passaporte e de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão, para que todos passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil, à medida que forem sendo expedidos.
De autoria do deputado Celso Russomano (PP-SP), o projeto (PLC 46/03) também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular.
Pela proposta, também poderá constar no documento, a pedido do titular, carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.

É comum que se use deficiência física para todo tipo de deficiente mas quando se trata de texto legal essa maneira de se referir à deficiência pode trazer problemas de interpretação, por isso gostaríamos que no documento fosse citada a deficiência específica como definida pelo decreto abaixo:Decreto 5296 2/12/2004 -Lei da Acessibilidade
Agradecemos sua atenção.

Colocar seu nome, cidade, condição de deficiente auditivo




pág. diário oficial q faz referência a def.física


http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2009/09/16092009/44333.pdf

Assim Vivemos - Programação em São Paulo

De 7 a 18 de outubroCCBB
CinemaConsulte a classificação indicativa de cada filmeEntrada franca Senhas distribuídas na bilheteria do teatro uma hora antes da sessão
O Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência reúne filmes realizados, dirigidos ou com atuação de pessoas com deficiências, e integra um circuito de festivais ao redor do mundo, incluindo Munique, Londres, Moscou, Toronto e Nova Iorque. Além dos filmes, o evento oferece quatro debates sobre o tema. Todas as sessões têm legendagem especial para surdos e dublagem em fones de ouvido para cegos. O debate tem tradução simultânea para LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais). Em breve divulgaremos a programação completa.

ContatoCentro Cultural Banco do Brasil
São PauloRua Álvares Penteado 112. Centro. São Paulo. CEP: 01012-000.Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.Informações pelo telefone: (11) 3113-3651/3652 e-mail: ccbbsp@bb.com.br
Festival
Na programação deste ano, predominam filmes centrados nos indivíduos: em suas subjetividades, sentimentos, ideias, conflitos familiares e dramas pessoais; refletindo uma tendência do documentário e da produção artística em todo o mundo.
Todas as sessões terão ENTRADA FRANCA. Esperamos vê-los no festival!
Acessibilidade:
Audiodescrição transmitida para fones, feita ao vivo por dois atores em todas as sessões, na sala de cinema, para pessoas com deficiência visual.
Para saber mais visite www.audiodescricao.com.br.
Legendas descritivas inclusive nos filmes brasileiros, para pessoas com deficiência auditiva.
Acessos adaptados para cadeirantes.
Intérpretes de LIBRAS nos quatro debates.
Catálogos em Braille.

Abaixo, os programas, horários e sinopses dos filmes.
PROGRAMAÇÃO ASSIM VIVEMOS 2009
PROGRAMA 1 92’Somos todos Daniel
PROGRAMA 2 90’ Mundo Alas
PROGRAMA 3 81’Pindorama
PROGRAMA 4 80’Sentidos à flor da pele
PROGRAMA 5 75’ Vozes de El Sayed
PROGRAMA 6 70’Sou surdo e não sabia
PROGRAMA 7 71’Sheri e Paul 11’Corações 60’
PROGRAMA 8 66’ Dreznica 14’Como você ousa?! 52’
PROGRAMA 9 68’Ofensas verbais 26’As autoridades estão sempre certas 42’
PROGRAMA 10 79’Apenas o amor 25’Omar 54’
PROGRAMA 11 80’Passo a passo 28’Borovichok 52’
PROGRAMA 12 78’ Mundo dos ingênuos 24’Jinok vai para a escola 54’
PROGRAMA 13 76’Vôo da cegonha 15’Ron 25’Simon 36’
PROGRAMA 14 74’Blues da Moça Cega 14’Os marginais 25’Sexo, deficiência e videotape 35’
Programação São Paulo
Semana de 07 a 11 de outubro e semana de 14 a 18 de outubro
Programação São Paulo
Semana de 07 a 11 de outubro
Quarta 07
Quinta 08
Sexta 09
Sábado 10
Domingo 11
13h
PROGRAMA 5
PROGRAMA 6
PROGRAMA 13
PROGRAMA 4
PROGRAMA 5
15h
PROGRAMA 7
PROGRAMA 10
PROGRAMA 11
PROGRAMA 3
PROGRAMA 6
17h
PROGRAMA 9seguido de DEBATE
PROGRAMA 8seguido de DEBATE
PROGRAMA 12
PROGRAMA 2
PROGRAMA 7
19h
PROGRAMA 14*
PROGRAMA 1
PROGRAMA 11
Semana de 14 a 18 de outubro
Quarta 14
Quinta 15
Sexta 16
Sábado 17
Domingo 18
13h
PROGRAMA 9
PROGRAMA 2
PROGRAMA 3
PROGRAMA 6
PROGRAMA 13
15h
PROGRAMA 10
PROGRAMA 5
PROGRAMA 4
PROGRAMA 9
PROGRAMA 12
17h
PROGRAMA 1seguido de DEBATE
PROGRAMA 6seguido de DEBATE
PROGRAMA 8
PROGRAMA 14*
PROGRAMA 11
19h
PROGRAMA 7
PROGRAMA 10
PROGRAMA 8
* Programa 14 indicado para maiores de 16 anos
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Mais adesões !

Comemoramos mais uma assinatura!



Obrigada NEUZELI!

Para aderirem à nossa causa, queiram por gentileza
ACESSAR O LINK ABAIXO,


http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/3657

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Catálogo em expansão
Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
A Programadora Brasil lança no dia 24 de setembro, quinta-feira, mais 164 filmes em DVD.

Com esse lançamento, o catálogo chega aos 494 títulos que contemplam a diversidade da produção audiovisual brasileira.
São clássicos e contemporâneos, curtas, médias e longa-metragens de todos os gêneros (animação, documentário, experimental e ficção) que representam o melhor da produção nacional das últimas dez décadas. Além de sucessos recentes de bilheteria, a Programadora Brasil também está lançando filmes raros - mas não menos importantes - que tiveram pouca circulação pelas salas de cinema e que nunca foram lançados em DVD ou VHS.
Há filmes para todos os gostos: comédias populares dos anos 30; chanchadas; clássicos do cinema novo dirigidos por Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade; documentários sobre temas recentes e urgentes da história brasileira, como a ditadura e a violência urbana; e, ainda, filmes sobre e para as crianças.
Mas não são só os futuros espectadores do cinema brasileiro que preocupam à Programadora Brasil. Por isso, ela inova e lança, agora, mais de 15 filmes com os recursos de audiodescrição e closed caption. Dessa forma, pessoas com deficiência visual e auditiva poderão frequentar salas de cinema e assistir filmes importantes da cinematografia brasileira.Acompanhe o site e saiba de todas as novidades de mais este lançamento da Programadora Brasil!
fonte:
http://www.programadorabrasil.org.br/noticia/nesta-quinta-a-programadora-brasil-lanca-novos-programas/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cinema Legendado

Videoteca – Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito

O Projeto “Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito – Versão Videoteca” tem como objetivo fundamental garantir, por meio do cinema, a difusão da cultura brasileira para pessoas surdas e cegas do país. O projeto consiste na legendagem e narração de 60 filmes nacionais, já disponíveis em vídeo, utilizando as tecnologias de closed caption e audiodescrição. No total, serão produzidos 200 kits: 100 kits com closed caption, que serão distribuídos para 100 entidades pré-selecionadas envolvidas diretamente com o surdo; e 100 kits com audiodescrição, distribuídos para 100 entidades pré-selecionadas envolvidas diretamente com o cego. A distribuição desses 200 kits será gratuita, e todos os estados brasileiros serão contemplados.
Criado e desenvolvido em 2006, sendo realizado também em 2007, o projeto abriu as portas do cinema nacional para um novo público – cerca de 6 milhões de surdos no Brasil, segundo IBGE em 2000 – permitindo às pessoas com deficiência auditiva o acesso às grandes realizações do cinema brasileiro. Nesse terceiro ano do projeto, o alcance da informação foi ampliado a fim de que os cegos brasileiros – mais de 16 milhões, segundo IBGE em 2000 –, pudessem usufruir um pouco da cultura nacional de forma prazerosa e independente.
Por ser um projeto incentivado pelo Ministério da Cultura (Lei Rouanet), a busca por patrocínio não se estendeu por muito tempo. Em suas duas primeiras edições (2006 e 2007), o projeto contou com o apoio e patrocínio da Petrobras, sendo apontado como destaque no seu balanço social, simbolizando um dos projetos mais importantes na área da acessibilidade.
Pelo atraso ocorrido na renovação do Projeto junto ao MinC, a Petrobrás não teve como incluí-lo para o ano de 2008, pois já havia-se encerrado o prazo para inscrições.
O projeto "Cinema Nacional Legendado e Audiodescrito – Versão Videoteca" teve seu prazo para captação de recursos extendido para o ano de 2009.

Nosso comentário:
A distribuição dos filmes nacionais com legendas em português deveria ser feita num circuito mais amplo uma vez que nem todo surdo ou deficiente auditivo estuda em escolas especiais para surdos, acreditamos que ao serem colocadas cópias em locadoras, exibidas em salas de cinema ou em canais abertos de TV o público surdo não participante de instituições teria melhorada sua acessibilidade cultural.
Para saber mais sobre legendas acesse:

http://www.cpl.com.br/saiba-mais/#cc-brasil


Entrevista:
Embora seja uma matéria antiga é interessante para que saibamos como funciona a legendagem no Brasil.
Na maioria das vezes trata-se de tradução e legendagem de filmes estrangeiros mas atualmente a legendagem pode ser usada para teatro, ópera e filmes falados em português para facilitar a compreensão dos deficientes auditivos, ajudar na alfabetização, ver TV num ambiente muito barulhento, aprendizado de línguas estrangeiras, etc.


Entrevista com Bruno Murtinho, um dos sócios do grupo 4 Estações.
Para saber mais sobre legendagem eletrônica, visite o site do 4 Estações.

jmbrasil: O que a 4 Estações tem feito? Quais são os próximos projetos da 4 Estações?
Bruno Murtinho: Temos, basicamente trabalhado com legendagem eletrônica de mostras e festivais de cinema em todo o Brasil. A 4Estações surgiu em 2004 quando Isa Carvalho, César Alarcón e eu nos juntamos para assumir a coordenação do Festival do Rio. Nesse período, a Daniela Dias estava conosco e era a “quarta estação” Todos nós tínhamos trabalhado muitos anos como tradutores e lançadores de legenda no Festival. À partir daí, fomos fazendo diversas mostras de pequeno e médio porte. Este ano, vamos fazer o Festival do Rio pela terceira vez seguida e a Mostra de São Paulo pela segunda. Estes são os dois maiores festivais do país com mais de 200 filmes cada um. De um tempo para cá, passamos a prestar serviços de interpretação simultânea e consecutiva para palestras e debates, uma demanda de alguns eventos para os quais prestávamos serviços. Assim, podemos apresentar um pacote completo na área de tradução, incluindo aí, tradução dos catálogos e afins.

jmbrasil: Um serviço interessante oferecido por vocês é o de legendagem de peças de teatro e de óperas. Como isso funciona? O que o público acha da experiência de assistir a uma peça de teatro ou ópera legendada?
Bruno Murtinho: Ópera, na verdade, nunca fizemos. E com teatro, apenas tivemos poucas experiências. Estamos tentando expandir essa área este ano. Legendar teatro tem suas peculiaridades, pois o texto original vai sendo mudado ao longo de uma temporada com cacos e supressões de texto. Então, quando pegamos um trabalho, o ideal é assistir ao ensaio para fazer alguns ajustes e conhecer bem a peça. Isso é importante, pois se um ator esquece o texto e pula um pedaço, saberemos onde procurar.

jmbrasil: No que diz respeito ao trabalho do tradutor, quais as diferenças entre legendagem eletrônica e legendagem feita para TV?
Bruno Murtinho: Na legendagem eletrônica, um lançador fica dentro da sala, projetando as legendas (já traduzidas, claro) em tempo real à medida que o filme vai rolando. Na maioria das vezes, o lançador não teve a oportunidade de assistir ao filme antes, então, ele se guia por dicas, ou indicações visuais de cenas para ele poder acompanhar o que acontece. É muito curioso, pois isso permite que você lance um filme de uma língua exótica como japonês, russo ou farsi, sem entender uma palavra e sem uma legenda em inglês na tela como referência.
Por isso, há algumas diferenças em relação ao trabalho para TV, normalmente, a legenda é maior e fica aparente por mais tempo. Isso acontece para que o lançador tenha mais tranqüilidade para dar a entrada e saída da legenda. Atualmente, trabalhamos com limite de 37 caracteres por linha. A TV trabalha com trinta ou trinta e poucos. Ainda assim, é menor do que na tradução para a queima de legendas em película, que é de 42 caracteres.
O grande problema é quando a versão da VHS que veio para o tradutor é diferente da versão do filme em 35mm. Aí, o lançador pode se perder, mas acaba se achando. Quem já foi a um festival de cinema, é nesse momento e que as pessoas reclamam: “Cadê a legenda!” Não é um trabalho fácil, mas é bastante divertido.

jmbrasil: Vocês contratam tradutores de todo o Brasil? Como fazer para procurar vocês?
Bruno Murtinho: Atualmente, temos uma equipe no Rio e outra em São Paulo. Normalmente, trabalhamos com esse pessoal, mas também temos tradutores ou lançadores em Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e em Brasília. Se alguém quiser nos procurar, é só mandar um e-mail para 4estacoes@legendagem.net
ou visitar nosso site
http://www.legendagem.net/.
jmbrasil: Vocês aceitam arquivos de legendas feitos com que programas?
Bruno Murtinho: Muitas vezes, recebemos traduções de filmes em formatos de vários tipos de arquivos. Às vezes até em texto corrido ou em papel. Isso acontece muito com filmes clássicos. Mas em qualquer um dos casos, é necessário adaptar para o formato que utilizamos, realizar uma análise do material recebido para ver se bate com a versão que temos e inserir as dicas de cenas para o lançador se guiar.
jmbrasil: Os tradutores recebem por caracteres ou por minutagem?
Bruno Murtinho: Nós pagamos um valor fixo por longa ou por blocos de 10 minutos, depende do que conseguimos negociar com o evento. Creio que para o tradutor, o pagamento por tempo seja melhor. Atualmente, pagamos mais do que se paga na TV. Eu soube de tentativas de se pagar por caracteres e na base do que se paga na televisão, mas isso não deu certo, e por sorte, foi rechaçado pelo mercado. Mas estamos conseguindo valores melhores. Como nós três somos tradutores, é sempre interesse nosso, podermos pagar e receber um valor justo pelas traduções.

Filmes nacionais com legenda e audiodescrição

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado 112. Centro. São Paulo. CEP: 01012-000.
Funcionamento: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.

Informações pelo telefone: (11) 3113-3651/3652

3/10 e 4/10
O guerreiro Didi e a ninja Lili
Closed Caption e Audiodescrição


10/10 e 11/10
Castelo Rá-Tim-Bum
Closed Caption e Audiodescrição

17/10 e 18/10
Estômago
Closed Caption e Audiodescrição

24/10 e 25/10
A mulher do meu amigo
Closed Caption e Audiodescrição

31/10 e 1/11
Meu nome não é Johnny
Closed Caption e Audiodescrição

domingo, 20 de setembro de 2009

Direito a cirurgia de implante - via judicial

Lembramos que o SUS realiza implantes cocleares
informar-se no link:
Endereços do SUS no Brasil - para saude auditiva
http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Especialidades.asp?VEstado=00&VMun=00&VTerc=00&VServico=107&VClassificacao=00&VAmbu=&VAmbuSUS=1&VHosp=&VHospSUS=1Clicando

nesta página você poderá localizar por Estado e Município os endereços do SUS ou conveniados para prestação de serviços em Saúde Auditiva:Diagnóstico, tratamento, reabilitação, terapia fonoaudiológica, implantes e aparelhos auditivos.


26 de março de 2008

Uma paciente portadora de deficiência auditiva, teve assegurado o direito a correção da deficiência por intermédio de cirurgia com implante de aparelho auditivo especial, avaliado em R$ 66.996,00. A decisão do Juiz de Direito da 11ª Vara Cível da Comarca de Natal foi confirmada pela 2ª Câmara Cível, ao julgar Agravo de Instrumento, interposto pela UNIMED/RN, contra decisão que ordenava a compra imediata do material de alto custo.
A Unimed destacou que a decisão de primeiro grau lhe trouxe grandes prejuízos, uma vez que o obrigação de fornecer o material e honorários da equipe de fonoaudiologia não estão previstos na cobertura contratual, dizendo ainda que tais profissionais, não são considerados médicos e sim autônomos.
Ressaltou que o fornecimento do material – Implante Coclear - não se encontra relacionado no rol de procedimentos da Resolução nº 82 da ANS, e sua imposição, configurando para a empresa onerosidade excessiva do contrato firmado, ofendendo o princípio constitucional do ato jurídico perfeito. Argumentou, por fim, que existe o risco de irreversibilidade da medida, porquanto a cliente não dispõe de condições financeiras para arcar com as despesas médicas, o que irá impor ao plano de saúde uma futura ação judicial para que a quantia despendida seja ressarcida.
O relator do Agravo, desembargador Cláudio Santos, observou que no caso não se verificam os requisitos aptos à suspensão da tutela antecipada concedida pela instância de primeiro grau, já que a Constituição Federal eleva a saúde à condição de direito fundamental do homem, contido no artigo 196. Já o artigo 199 do Texto Constitucional legal preceitua que a assistência à saúde é livre à iniciativa privada, concluindo-se que, embora a proteção à saúde seja dever do Estado, não constitui seu monopólio, podendo tal atividade ser prestada pela iniciativa privada, o que não garante, entretanto, que o particular se desobrigue de prestar o tratamento adequado aos usuários, inclusive quanto à cobertura integral no tratamento de moléstias graves e/ou mais dispendiosos.
Com isso, mesmo que se considere que a deficiência auditiva não gire em torno do risco de vida, tem-se como certo, conforme o Laudo Médico anexado, que existe a urgência para realização da intervenção cirúrgica, como a única forma de tratamento da patologia apresentada, sendo enfatizado pelo profissional que o sucesso do tratamento é diretamente proporcional a rapidez com que for realizado o implante. Quanto ao perigo da demora verifica-se o possível dano irreparável à paciente, diante da urgente necessidade da implantação da prótese.
De acordo com o relator, não se pode falar em irreversibilidade da medida, pois, caso seja julgado improcedente o pleito da paciente no juízo de primeira instância, a empresa poderá ser ressarcida da quantia despendida para a realização do implante da prótese, tendo, portanto, cunho eminentemente patrimonial. Ou seja, o julgador privilegiou o direito à saúde, já que o dano patrimonial sofrido pela empresa pode ser ressarcido.

Mais adesões !

Hans Frank
Parabéns pela iniciativa. Muito louvável este movimento. Tem o meu apoio.


A Paloma também assinou!


Agradecemos o apoio!

21 de setembro: Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes


No Brasil

O Brasil vem se organizando em termos de dados estatísticos oficiais sobre as pessoas com deficiência. Após a Lei nº 7.853/89, que tornou obrigatória a inclusão de itens específicos nos censos nacionais, o Censo Demográfico de 1991, pela primeira vez, incluiu questões que atestaram a presença de 2.198.988 pessoas com deficiência, em uma população total de 146.815.750 habitantes, o que representa 1,49% desta.

O Censo de 2000 identificou 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência (14,5% da população brasileira), desde alguma dificuldade para andar, ouvir e enxergar, até as graves lesões incapacitantes.

Política Nacional

A presente política do Ministério da Saúde, voltada para a inclusão das pessoas com deficiência, em toda a rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), caracteriza-se por reconhecer a necessidade de implementar o processo de respostas às complexas questões que envolvem a atenção à saúde das pessoas com deficiência no Brasil.

As principais diretrizes contemplam as três esferas de gestão incluindo as parcerias interinstitucionais necessárias, são: a promoção da qualidade de vida; a prevenção de deficiências; a atenção integral à saúde, a melhoria dos mecanismos de informação; a capacitação de recursos humanos e a organização e funcionamento dos serviços.

Fonte:http://www.roraimaemfoco.com/colunistas/geral-mainmenu-45/10281-21-de-setembro-dia-nacional-de-luta-das-pessoas-deficientes.html

sábado, 19 de setembro de 2009

UNIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS COM CARIMBO DE DEFICIÊNCIA

A unificação de vários documentos deve se tornar realidade. Após a aprovação no Congresso na noite de quarta-feira, o projeto depende agora da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a proposta, vários documentos serão unificados com o mesmo número: o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o passaporte, além de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão. O objetivo é que todos passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil à medida que forem sendo expedidos.


O projeto de autoria do deputado Celso Russomanno (PP-SP) também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite, a pedido do titular, que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.

Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Almeida Lima (PMDB-PE) afirmou que a utilização do número da identidade nos demais documentos dificultará a ocorrência de fraudes propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil.

O senador argumenta ainda que a informação sobre o tipo e o fator sanguíneo na carteira de identidade pode facilitar o atendimento médico emergencial. Já a declaração de deficiência física, segundo Almeida Lima, poderá criar facilidades ao titular do documento e evitar transtornos, especialmente na utilização do transporte público, "pois determinadas deficiências, como a auditiva ou a visual, podem não ser constatadas de maneira tão clara como outras mais evidentes".

Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidapublica/conteudo.phtml?id=925300

Para que o documento possa conter dados sobre todos os tipos de deficiência e não somente deficiência física sugerimos escrever ao Deputado Celso Russomanno:

site@celsorussomanno.com.br

Prezado deputado:> >

"O projeto de autoria do deputado Celso Russomanno (PP-SP) também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite, a pedido do titular, que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente."> >

Com referência a constar no documento de identidade um carimbo comprobatório de deficiência física, acreditamos ser necessário que se tenha espaço para declarar todos os tipos de deficiência não somente deficiência física, como é o caso de surdez, cegueira, etc... >

Agradecemos sua atenção
(eu e a Cris já escrevemos, escreva você também - Sô)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

MPF diz que cobrança de IPI de deficiente é ilegal


Negar às pessoas com deficiência auditiva a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados na compra de veículos é violar as normas que garantem a inclusão social. Com esse entendimento, o Ministério Público Federal em São Paulo ajuizou uma Ação Civil Pública para que a União não cobre mais o IPI de automóveis 0 Km fabricados no Brasil de pessoas com deficiência auditiva.

Durante o curso do procedimento administrativo, o MPF perguntou por que pessoas com deficiência auditiva não recebiam o benefício do IPI igual é cobrado de pessoas com deficiência física, visual ou mental. A Receita Federal informou que o benefício não é concedido porque a lei não citava as pessoas com deficiência auditiva.

A procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Adriana da Silva Fernandes, autora da ação, destacou que a Constituição estabelece como direito fundamental o princípio da igualdade e que as pessoas com deficiência auditiva estão na mesma situação das demais pessoas com deficiência.

Na ação, a procuradora ressaltou ainda que não dar o benefício às pessoas com deficiência auditiva seria criar uma dupla discriminação. Para ela, “seria discriminar as pessoas com deficiência e dentro das deficiências discriminar as pessoas com deficiência auditiva”.

O MPF pediu que seja fixada multa de, no mínimo, R$ 10 mil, por dia de descumprimento. Caso venha a ser aplicada, o valor será revertido ao Fundo Nacional de Direitos Difusos. A ação vai ser distribuída à 26ª Vara Federal Cível de São Paulo.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2009-fev-06/mpf-entra-acao-deficiente-auditivo-nao-pague-ipi-carro

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

El herpes virus simple puede dañar la audición del feto

16 de sept. de 2009:


Cuatro de cada cinco niños de madres que en el primer trimestre de embarazo habían tenido una infección de herpes virus sufrían daños auditivos, según hallazgos de un estudio belga. De estas madres, hasta un cuatro por ciento, de entre todas las embarazadas, habían tenido infección por citomegalovirus.

Más de la mitad de la población tiene citomegalovirus. Este virus raramente causa síntomas en la salud de los adultos. Pero cuando se trasmite de madre a hijo durante los tres primeros meses de embarazo puede causar problemas.

El estudio belga descubrió que cuatro de cada cinco niños había desarrollado una pérdida de audición neurosensorial debido a que sus madres habían tenido esta infección viral durante los tres primeros meses de embarazo. En el feto, los oídos se desarrollan principalmente entre la tercera y la décima semana de gestación. Es probable que los oídos sean particularmente sensibles a las infecciones virales en este periodo.

Cuando la infección viral ocurre en un estado más avanzado del embarazo, el riesgo para la audición del bebé es menor. Solo un niño de 12 nacidos de madres infectadas durante el segundo trimestre de gestación sufría pérdida de audición. No se encontró ningún caso de pérdida de audición en niños cuyas madres contrajeron el virus en el tercer trimestre del embarazo.
Lavarse las manos con frecuencia
Según el centro nacional de prevención y control de enfermedades de los Estados Unidos, de una a cuatro mujeres embarazadas están infectadas con citomegalovirus.

El citomegalovirus se trasmite de persona a persona a través de los fluidos corporales. El lavado frecuente de las manos con agua y jabón, en particular tras un posible contacto con los fluidos corporales de otras personas, puede reducir el riesgo de infección y es una recomendación del centro nacional de prevención y control de enfermedades para todas las mujeres embarazadas.

Fuente: Pediatrics, diciembre de 2008; www.cdc.gov

quarta-feira, 16 de setembro de 2009


MAIS UMA ASSINATURA!


"Meu nome é Marisa. Sou mãe do Cláudio, um adolescente com surdez severa bilateral. Acabo de conhecer esse manifesto dos Surdos Usuarios da Lingua Portuguesa e gostaria de aderir ao movimento com minha assinatura. Meu filho é oralizado, fala e escreve com muita compreensão e também faz leitura labial. Esse ano ele prestará Vestibular, estamos muito confiantes. Espero receber notícias de vocês. Grande abraço, Marisa."

MARISA, OBRIGADA PELA ADESÃO. SEU FILHO CLÁUDIO TERÁ MUITO SUCESSO NA FACULDADE, TENHO CERTEZA DISSO. UM GRANDE ABRAÇO E CONTINUEMOS NA LUTA! CRISTINA FERBER

sábado, 12 de setembro de 2009

SEM INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NÃO EXISTE IGUALDADE PLENA


Teresina (PI), 11/09/2009 - "Sem inclusão e acessibilidade não existe igualdade plena". A afirmação foi feita hoje (11) pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao abrir o I Seminário Nacional de Comissões dos Direitos das Pessoas com Deficiência, realizado no Centro Integrado de Reabilitação de Teresina, no Piauí. "No Brasil ninguém pode se dizer melhor do que o outro em função da cor, do gênero ou de sua acessibilidade".

Ao discursar para advogados, juristas do Estado, autoridades do governo estadual e pessoas com deficiência, Britto informou que a OAB está investindo maciçamente na adequação das sedes da entidade em todos os Estados para garantir a acessibilidade plena das pessoas com deficiência. "Também estamos lutando junto ao Conselho Nacional de Justiça para que essas mudanças sejam promovidas em todos os prédios do Judiciário", afirmou Britto. Pela OAB, também participou da cerimônia de abertura o diretor do Conselho Federal da entidade, Ophir Cavalcante Junior.

O presidente da OAB ainda destacou o trabalho da Comissão Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Conselho Federal da entidade, cujo objetivo foi exatamente "juntar pessoas para cobrar a OAB, para deixar a entidade em alerta para desmistificar o preconceito e garantir o acesso de qualquer pessoa a todos os lugares", acrescentou Cezar Britto.

Entre os participantes do seminário, que acontecerá durante todo o dia de hoje na capital piauiense, estão o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, o presidente da Comissão Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB Nacional, Joaquim Santana Neto, a secretária estadual para a Inclusão de Pessoas com Deficiência, Rejane Dias, e a promotora de Justiça do Estado, Marluce Gomes.

Fonte: http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=17964

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ENCONTRO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Extraído de: OAB - 19 horas atrás

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, e o vice-presidente da entidade, Vladimir Rossi Lourenço, abrirão às 9h de amanhã (11) o Encontro Nacional de Comissões sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. O encontro será realizado durante todo o dia no Centro Integrado de Reabilitação, na cidade de Teresina, no Piauí.

Entre os participantes do evento estarão o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Joelson Dias, a secretária estadual para a Inclusão de Pessoas com Deficiência, Rejane Dias, e a promotora de Justiça do Estado, Marluce Gomes. Logo após a abertura do evento, Cezar Britto e Vladimir Rossi participará da reunião do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, que ocorrerá também na capital piauiense. Dela também estarão presentes a secretária geral da OAB, Cléa Carpi da Rocha e o diretor do Conselho Federal da entidade, Ophir Cavalcante Junior.

Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1864200/britto-abre-amanha-encontro-sobre-direitos-das-pessoas-com-deficiencia

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

TJMT - Déficit auditivo justifica pagamento de auxílio-acidente

Publicado em 9 de
Setembro de 2009 às 11h57


A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (Especializada ) acatou a Apelação nº 60843/2008 e determinou que o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) conceda o auxílio-acidente em favor do apelante, que possui perda auditiva, no percentual de 50% do salário de benefício, a partir da juntada do laudo pericial. Afirmou o relator do recurso, Juiz convocado Paulo Márcio Soares de Carvalho, que, comprovada a perda auditiva parcial e permanente e o seu nexo de causalidade com a atividade laboral, devida é a concessão do auxílio-acidente.

Ainda segundo o magistrado, embora o laudo pericial não comprove que os ruídos submetidos ao apelante em razão do exercício de sua atividade laboral tenham sido a causa para o início de sua perda auditiva, deixa evidente que os mesmos foram determinantes para a progressão do distúrbio auditivo que levou a incapacidade parcial, podendo, assim, ser considerados como causa concomitante, equiparada ao acidente de trabalho, nos termos do artigo 21, I, da Lei nº 8.213/1991.

A parte apelante interpôs recurso contra decisão que, nos autos de uma ação previdenciária, julgara improcedente o pedido. Em suas razões, sustentou que quando do ingresso na função de instalador de telefones foi considerado apto para a função, não estando acometido de nenhum problema de saúde. Disse que no exercício da atividade, ficou exposto a ruídos acima do limite de tolerância, com o uso de aparelho telefônico inadequado e impróprio e sem equipamentos de proteção individual. Alegou que o laudo pericial concluiu que a atividade desenvolvida era de risco e que a descarga elétrica e os ruídos encontrados em uma linha telefônica podem levar ao comprometimento da acuidade auditiva.

Segundo o relator, o conceito de acidente de trabalho para fins previdenciários engloba não só o acidente de trabalho em sua acepção estrita (fato inesperado e violento que vitima o trabalhador), como também a doença profissional, compreendida como a moléstia adquirida em decorrência do exercício da atividade laboral. O magistrado destacou o disposto no inciso I do artigo 21 da Lei nº 8.213/1991, ao estabelecer que o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado ou para redução ou perda de sua capacidade para o trabalho, também é considerado como acidente de trabalho para os fins previdenciários.

Os Desembargadores José Silvério Gomes (revisor) e Márcio Vidal (vogal) acompanharam o voto do relator por unanimidade.

Fonte: Tribunal de Justiça do Mato Grosso


Fonte: http://www.iob.com.br/juridico/noticia_integra.asp?id=37167

terça-feira, 8 de setembro de 2009

PROJETO INCLUIR RECEBE 31 PROPOSTAS DAS IFES

O Ministério da Educação recebeu propostas de 31 instituições federais de ensino superior (Ifes) ao Projeto Incluir, da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). O projeto é destinado às universidades públicas que têm matrículas de alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

O MEC vai distribuir R$ 1 milhão para financiar nove programas ou projetos de ensino, pesquisa e extensão enquadrados em um destes eixos: acesso e permanência, inclusão e acessibilidade em todos os espaços acadêmicos, aquisição de equipamentos e reformas estruturais.

Acesso – No edital de lançamento do Incluir, o ministério definiu duas vagas para programas de ações inovadoras para a garantia de acesso e permanência de estudantes na universidade.

O recurso para cada um desses projetos é de R$ 150 mil. Outros R$ 700 mil foram destinados para sete projetos de aquisição de equipamentos ou promoção de reformas estruturais para a acessibilidade. Cada um dos selecionados receberá R$ 100 mil.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3419&catid=212&Itemid=86

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


SURDEZ INFANTIL:MANTENHA-SE ATENTO



Quando se fala de doenças infantis deve ter-se em especial atenção uma que pode remeter a vida de uma criança ao silêncio total ou parcial. Trata-se da surdez infantil que por variadíssimos motivos pode surgir em tenras idades e que pode comprometer todo o processo de aprendizagem comum a qualquer criança. A adaptação social também pode ressentir-se uma vez que a pessoa que sofre desta disfunção tem tendência a isolar-se e a viver como que à margem dos outros.

Perder um dos cinco sentidos como a audição numa fase crucial do crescimento conduz habitualmente a problemas na área da comunicação seja por deficiente desenvolvimento da linguagem seja por incapacidade de receber e exprimir mensagens e pensamentos através do som.

Além disto, e consoante o grau de surdez, pode verificar-se uma falta de experiência no que se refere ao desenvolvimento motor conduzindo a um ligeiro atraso ou a um excesso de atividade. É possível também a falta de equilíbrio e a falta de coordenação de movimentos. A aquisição dos conceitos abstratos básicos de espaço e tempo também pode ser condicionada.

Causas

A surdez pode ter a sua origem em defeitos ou síndromas congênitos, surgir ao longo do crescimento, verificar-se em apenas um ou em ambos os ouvidos e pode ter causas pré e pós natais ou ainda ter origem no parto.

  • Causas pré-natais:

    - infecções intra-uterinas (como rubéola ou sarampo)
    - intoxicações intra-uterinas (por álcool ou medicamentos como calmantes)
    - alterações endócrinas
    - carências alimentares (concretamente ao nível das vitaminas)
    - agentes físicos como raios-x ou laser

  • Causas pós-natais:
    - doenças infecciosas bacterianas (como otites agudas, crónicas ou serosas e meningites)
    - viroses (como varicela ou hepatite)
    - intoxicações por medicamentos tóxicos para o sistema auricular (como é o caso de alguns antibióticos)
    - excesso de vitamina D
    - inflamações agudas ou crônicas das fossas nasais ou da nasofaringe
    - exposição a sons de alta frequência
    - traumatismos centrais cerebrais que afetem a zona da percepção auditiva
    - traumatismo de alguma das estruturas auriculares

  • Causas com origem no parto:
    - traumatismos obstétricos que provoquem hemorragias no ouvido interno ou nas meninges
    - intoxicações
    - situações de anóxia (má oxigenação da criança durante o parto)
    - incompatibilidades sanguíneas

    Prevenção

    Nenhum método preventivo será demais quando se suspeita da possibilidade de surdez.
  • Como métodos de prevenção destacam-se a realização de um diagnóstico pré-natal pelos casais de risco em relação a doenças congênitas que possam originar problemas auditivos. Durante a gravidez é imperativo que se efetuem despistes de infecções como a toxoplasmose, a rubéola ou o citomegalovírus.
  • Após o nascimento é comum proceder-se também ao rastreio de surdez em recém-nascidos envolvidos em fatores de risco.
    Quando não se tem a certeza de tratar-se de surdez deve proceder-se a diagnósticos suportados por audiometrias, timpanogramas, testes de reflexo acústico, avaliações da capacidade cerebral quanto a percepção dos sinais sonoros e testes de emissões audioacústicas.

    Deve evitar-se introduzir objetos nos ouvidos e evitar sujeitar as crianças a sons de alta frequência. Quando aparece uma otite certificar-se sempre que a mesma ficou bem curada. Em caso de otites sucessivas ponderar o recurso a especialistas cirúrgicos.

    Tratamento

    Quanto ao tratamento existe a possibilidade de utilizar próteses auditivas, recorrer a terapias da fala ou no caso de gravidade do grau de surdez implantes cocleares através de cirurgia.

    Sintomas

    Deve dar-se atenção à criança sempre que esta se queixar de:
    - zumbido nos ouvidos;
    - sensação de fluxo de ar ou água a correr;
    - tonturas;
    - desequilíbrio ou vertigem;
    - secreção auricular;
    - dores;
    - febre.

Fonte:http://www.educacao.te.pt/pais_educadores/index.jsp?p=86&id_art=173

domingo, 6 de setembro de 2009

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DESENHOS ANIMADOS E PROGRAMAS INFANTIS SEM LEGENDAS.

E COMO FICAM AS CRIANÇAS SURDAS/DEFICIENTES AUDITIVAS?

Segundo dispõe a Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, nos artigos 3º e 4º, a criança e adolescente gozam de todos os direitos fundamentais da pessoa humana e é dever da sociedade em geral e do poder público, assegurar, com “absoluta prioridade” a efetivação do direito ao lazer.

Então, pergunto, sabendo-se que a criança necessita do lazer para ter o seu desenvolvimento mental desenvolvido, e sabendo-se que a televisão, como meio de comunicação, tem um papel fundamental na construção desse indivíduo, por que ainda temos programas infantis e desenhos animados inacessíveis às crianças surdas/deficientes auditivas? E por que os jovens, também nessas condições, não podem desfrutar desse direito?

Convido vocês a pensarem sobre o assunto e transcrevo abaixo o inteiro teor dos artigos mencionados.

Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Novos textos sobre surdez

Nuevos artículos en
www.spanish.hear-it.org
La capacidad de discriminar el sonido es más importante que el grado de pérdida de audiciónLa capacidad de seguir una conversación es más importante para rendir en la escuela...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6593

Millones de europeos expuestos a ruido en el trabajoMás de 60 millones de trabajadores europeos están expuestos a ruido durante al menos una de cada cuatro horas laborales.Uno...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6597

Ejercicios para mejorar la audición
Un entrenamiento intensivo puede llegar a influir en los procesos cerebrales relacionados con la audición, según experimentos realizados con ratones. Este descubrimiento podría algún día...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6600

El ruido del tráfico en las grandes ciudades causa pérdida de audición
Trabajar diariamente en las concurridas calles de las ciudades de India es peligroso para la audición, según demuestran...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6603

Tratamiento para los jóvenes con discapacidad auditivaNo tratar una pérdida de audición en la infancia, aunque sea leve, traerá con toda probabilidad muchos problemas. Tanto los padres, como los...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6611

Pérdida de audición relacionada con la edad
A medida que nos hacemos mayores las células pilosas del oído interno comienzan a morir. Esto nos ocurre a todos. Pero algunas personas...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=311

Cada día oigo cosas nuevas
La vida personal y profesional de Sergio López no se ha visto limitada por tener una hipoacusia profunda neurosensorial bilateral.Sergio López es un brillante...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6620

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CAMPANHA MOVIMENTO PELO RESPEITO

CONCORDAMOS PLENAMENTE COM O OBJETIVO DA CAMPANHA MAS COMO SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA GOSTARÍAMOS DE SER RESPEITADOS COM A INCLUSÃO DA LEGENDA EM PORTUGUÊS, PORQUE NEM TODO SURDO OU DEFICIENTE AUDITIVO USA A LÍNGUA DE SINAIS.
Este texto foi enviado à Avape e aguardamos uma resposta que será publicada neste espaço.

http://www.youtube.com/watch?v=K_W1vVupZOY

São Paulo, 20 de agosto de 2009 – Com 27 anos de atuação na capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, a AVAPE (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) lança a campanha "Movimento pelo Respeito", com o objetivo de sensibilizar e conscientizar a sociedade a uma mudança de comportamento no tratamento de pessoas com deficiência.

Segundo a presidente da AVAPE, Sylvia Cury, a campanha visa estimular a sociedade a ter respeito pela pessoa com deficiência. “Com este movimento queremos deixar evidente que todos nós temos deficiências, e que em algumas pessoas elas são mais visíveis que em outras. A principal mensagem que queremos passar é que a falta de respeito é uma deficiência grave”, explica.

Com o ‘Movimento AVAPE pelo Respeito’, a Organização quer gerar visibilidade à causa, conseguindo a aceitação da sociedade e obtendo mais adeptos por meio da prática da cidadania, mudança de comportamento por meio da sensibilização, conscientização e respeito.

“Nossa ideia é que as pessoas tomem consciência de suas atitudes e diminuam os atos de desrespeito com as pessoas com deficiência, pois hoje é muito comum nos depararmos, por exemplo, com a utilização incorreta das vagas de estacionamento destinadas aos deficientes e também o desrespeito com as rampas de acesso”, enfatiza Sylvia.

Vídeo
O filme da campanha mostra um carro estacionado numa rua comercial e, atrás deste veículo, uma cadeirante tentando subir numa calçada. Apesar da extrema dificuldade, depois de algumas tentativas ela consegue e continua o seu trajeto. Um homem aparece caminhando em direção ao carro. Ele é o motorista do veículo estacionado. Quando o carro sai da vaga é possível ver uma rampa de acesso, que por conta do estacionamento irregular do veículo, bloqueou a passagem da cadeirante.

Acessibilidade
Para a divulgação da Campanha, foram previstos recursos de acessibilidade como: LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para pessoas com deficiência auditiva, e audiodescrição, ferramenta utilizada para pessoas com deficiência visual, que ao apertar a tecla Sap da TV, narra as cenas para que estas pessoas possam acompanhar o filme.


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Infelizmente a versão divulgada não tem legendas em português deixando assim de facilitar a compreensão dos surdos e deficientes auditivos que não se comunicam usando a língua brasileira de sinais.