O ‘SSfD’: uma interface com fontes sonoras para deficientes auditivos
- Publicado em 06-05-2014
O Dr. Silvio Pires Pentado desenvolveu um aparelho de som que pode ser ligado a todo tipo de fonte sonoras – telefone fixo, celular, televisão, computador, mp3, interfone, iPhone, etc – onde é possível inserir os dados da audiometria do paciente deficiente auditivo por meio de um computador. Assim, o som de entrada é ajustado por meio de um microprocessador de 32 bits de acordo com a perda auditiva do indivíduo.
O modulo projetado é patenteado desde dezembro de 2008 e tem o nome de Sounds for the Deaf (SSfD). “Qualquer sinal sonoro pode ser inserido no SSfD, as entradas sendo simples conectores elétricos que levam o sinal para o processador interno, a entrada de sinal pode ser feita individualmente ou por meio de um comutador”, explica o pesquisador.Para usar o dispositivo, o deficiente auditivo precisa tirar seus aparelhos e colocar fones de ouvido, o que representa para o inventor a grande vantagem do equipamento em razão da qualidade do som permitida pelo modulo SSfD. O sinal modificado pode também ser dirigido para caixas acústicas. Outra característica do produto é que ele pode ser regulado à distância (conforme a variação da perda auditiva ao longo do tempo).
Além do ajuste de graves e agudos, o protótipo mais avançado do SSfD conta com Bluetooth (para por exemplo enviar música a partir do celular direto para o SSfD) e “VU meter”. O inventor, que estima o custo individual e artesanal do modulo a R$ 120, procura parceiros tanto para produzir quanto para distribuir o SSfD, ou quem tenha interesse em adquirir os direitos da patente.
COMPLEMENTANDO AS INFORMAÇÕES .
pERGUNTEI SE O APARELHO ERA SÓ PARA USUÁRIOS de aparelhos auditivos (AASI) OU SE PODERIA SER USADO POR USUÁRIOS DE IMPLANTES.
Eis a resposta:
Este produto é destrinado primariamente aos deficientes auditivos que utilizam aparelhos auditivos, desde as perdas leves-moderadas até as perdas severas
Usuários de implanet somente recebem benefícios através da estimulação elétrica, e não acústica
Ele recebo sinal da TV, MP3, microfone, radio, etc, e faz os ajustes dinâmicos da perda auditiva do paciente para que possa ouvir sem o uso de auditivos
Montei duas versões:
I. a primeira é a mais básica, mas honesta (foto SDC11778);
ii. a segunda é mais sofisticada (foto DSC02417) (possui VU meter - estilos anos 80, Bluetooth - permite enviar música diretamente do celular, sem fios), possui ajustes de graves e de agudos (+/- dB).
Ambos respondem deste 125 Hz até 14.000 Hz, um grande avanço, uma vez que os aparelhos auditivos respondem até 6000 Hz.
Amobs contam com programaçôes personalizadas (destaque de viocal, destaque de teclado, destaque de baixo, etc)
Novamente, ambos são programados através de HI-pro e de um programa de adaptação para ser ajustado por fonoaudiólogo.
Imagine a pessoa chegar em casa, tirar seus aparelhos auditivos e ouvir suas músicas ajustadas para a sua perda, em stereo, com alto falantes, idêntico ao que ocorre com os audiófilos que não tem perda auditiva.
Há uma outra novidade para os apreciadores de música, que patentei em junho e que estara em testes com a minha colega na Austrália. Aguarde novidades para mais uma ou duas semanas.