quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Teatro com audiodescrição, legendas e libras dias 13 e 15 de dezembro de 2013 - Theatro São Pedro. São Paulo SP

Repassando informação
Olá amigos! O Amigos pra Valer agradece por mais este ano e lhes deseja um feliz natal e um próspero ano novo contando com sua participação cada vez com mais comprometimento pela causa da pessoa com deficiência.

Comunicado: Teatro com audiodescrição, legendas e libras.

Você pessoa com deficiência poderá comprar seu ingresso com cinquenta por cento de desconto pelo telefone:
 11 36670499
Ingresso rápido: 11 40031212
Ingressos a partir de R$ 20,00


Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Theatro São Pedro apresentam a ópera FALSTAFF, com audiodescrição, legendas e LIBRAS.

Comédia lírica em três atos de Giuseppe Verde (1813-1901)

Dias: 13 e 15 de dezembro (sexta feira e domingo).
Horário sexta feira: 20:00 horas.
Horário domingo: 16:30 horas.
Local: Theatro São Pedro.
Endereço: Rua Barra Funda, 171, Barra Funda (próximo ao Metrô Marechal – saída para Rua Albuquerque Lins).
Telefone: 11 36670499
Ingresso rápido: 11 40031212
Ingressos a partir de R$ 20,00

Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição), pessoas com deficiência auditiva (legendas) e surdos (interpretação em LIBRAS).

Sobre a ópera: Falstaff é uma história de vingança e uma lição de honra, inspirada nas peças shakespearianas As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IVO personagem principal, Falstaff, é um homem sem escrúpulos que mente e zomba de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, Falstaff está na mira de todos aqueles que foram prejudicados por ele. Diante disso, várias armadilhas põem Falstaff em situações de vexames e repletas de muita confusão durante todos os 3 atos da ópera. O fechamento, porém, apresenta um final alegre tendo como, pano de fundo, um casamento entre dois personagens apaixonados e cantoria de todos que diz: “Ri melhor quem ri por último”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Crônicas da Surdez agora também é livro...

http://cronicasdasurdez.com/cronicas-da-surdez-o-livro/

Paula Pfeifer é deficiente auditiva, só escuta com a ajuda de aparelhos e se comunica oralmente. Poliglota e apaixonada por viagens, não usa a Língua Brasileira de Sinais, mas nem por isso é menos surda. Em seu livro, ela mostra, com a própria história e depoimentos, que os surdos podem e devem levar uma vida feliz, independente e produtiva.
“A surdez não é homogênea.” Essa é a lição mais importante que a gaúcha Paula Pfeifer aprendeu quando decidiu enfrentar o desafio de desvendar, aceitar e entender a deficiência auditiva. Sim, nem todo surdo é mudo ou usa necessariamente a Língua Brasileira de Sinais. Existem diferentes graus e tipos de surdez e diversas formas de comunicação. Paula é surda oralizada: usa aparelho, se comunica pela fala e precisava contar sua história para ajudar as pessoas que estão descobrindo a surdez agora. O livro Crônicas da surdez (152 p., R$ 39,90), lançamento da Plexus Editora, traz um relato franco e arrebatador sobre experiências e descobertas em meio às dificuldades e às agruras da surdez. Temas como preconceito, tecnologia, mercado de trabalho e bullying são apresentados de forma leve, sem julgamentos, permitindo aos deficientes auditivos, a seus familiares e a profissionais de saúde refletir sobre o cotidiano e sobre a capacidade de superação inerente a todos nós.
Funcionária pública em Santa Maria (RS), Paula nunca se deixou rotular. Claro que, ao receber o diagnóstico de deficiência auditiva bilateral neurossensorial progressiva na adolescência, ficou abalada. Depois da negação, veio a necessidade de saber mais, de conhecer o problema e de encontrar maneiras de superar obstáculos. Em 2003, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria e fez seu trabalho de graduação sobre a escolha da modalidade linguística pelas famílias de crianças com deficiência auditiva. Era o primeiro passo para desvendar esse universo.
Apaixonada por viagens, Paula coleciona carimbos no passaporte. Em uma de suas investidas em terras longínquas, teve a ideia de escrever. Em 2007, criou o blogue Sweetest Person, que trata de moda, beleza, maquiagem e literatura. Em pouco tempo, o espaço ganhou milhares de fãs. Foi o impulso de que precisava para, em 2010, dar o segundo passo. Também com milhares de acessos, inclusive de países como Portugal, Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Argentina, o blogue Crônicas da Surdez já foi notícia em importantes jornais e revistas brasileiros. “Foi com a criação desse canal que me dei conta da quantidade de pessoas que têm vivenciado a surdez presas numa bolha de solidão e falta de conhecimento”, afirma Paula.
A autora acredita que entender a diversidade desse universo é fundamental para acabar com o preconceito. Sem aparelhos auditivos, ela não ouve quase nada. Ao colocá-los, volta ao mundo dos sons.“Mas isso não me torna menos surda do que ninguém”, afirma. Além disso, ela está inserida em uma sociedade de ouvintes e faz questão de ficar longe das representações estereotipadas acerca da surdez, tais como: “Todo surdo é mudo”, “Todo surdo se comunica pela língua de sinais”, “Todo surdo deve estudar em escola especial”, “Todo surdo precisa de interprete”.
“Convivo com a surdez, mas não vivo em função dela”, afirma a autora. Para Paula, não existe certo nem errado quando se trata da forma pela qual um surdo escolheu para se comunicar e viver. “Sou a favor do respeito à diversidade de escolha. O que funciona para mim pode não funcionar para outras pessoas e vice-versa”, complementa.
A obra traz ainda depoimentos de deficientes auditivos do Brasil e do exterior, com histórias de superação. “Meu desejo é inspirar as pessoas a buscar essa luz interior que vai iluminar o caminho e mostrar que, ouvindo ou não, temos de correr atrás de nossos sonhos e transpor barreiras reais e emocionais. A surdez não precisa ser um caminho solitário”, conclui.

DESCULPE, NÃO OUVI! - O LIVRO Vamos divulgar e ajudar a editar

VAMOS DIVULGAR E AJUDAR A EDITAR O LIVRO DA LAK LOBATO, REPRODUZO A POSTAGEM ORIGINAL CONFORME O LINK ABAIXO

É IMPORTANTE QUE LIVROS ESCRITOS POR PESSOAS SURDAS ORALIZADAS, QUE USAM APARELHOS AUDITIVOS, IMPLANTES COCLEARES E OUTRAS PRÓTESES,  QUE SE COMUNICAM USANDO A LÍNGUA PORTUGUESA MOSTREM POSSIBILIDADES DE RECUPERAR A AUDIÇÃO E O USO DA LÍNGUA FALADA.

Desculpe, não ouvi! – O livro




Escrito por laklobato em 04/12/2013
Depois de 4 anos e meio de existência, finalmente o DNO virará livro, devido a muitos pedidos de amigos e leitores.
Trata-se de uma compilação dos melhores posts do blog, com algumas informações extras, criando um relato sobre a minha história, entrelaçada a outras histórias no decorrer da vida.
Não é a história do blog, mas a minha experiência pessoal como surda oralizada, como alguém que perdeu a audição aos 10 anos, como alguém que viveu a vida dependendo de leitura labial, fez dois implantes e redescobriu o mundo e a si mesma, de uma forma que tocava outras pessoas.
Para que esse projeto seja realmente posto em prática, pela falta de uma editora que se interesse de publicar um autor iniciante, optei por fazer em editora de demanda. E por isso, vou precisar da ajuda de vocês, para contribuir com a produção do livro previamente, antes dele ser editado. Esse sistema se chama financiamento coletivo e vocês estenderão melhor como funciona, entrando na página do Catarse, conforme o endereço abaixo. Quando o livro estiver pronto, vocês receberão em casa ou pessoalmente, conforme a opção de recompensa que escolherem na página do projeto, de acordo com a disponibilidade de doação de cada um:

CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA CONHECER O PROJETO E APOIÁ-LO
Conto com a ajuda de vocês para o livro sair o mais rápido possível. Adianto que o livro já está pronto e apenas aguardando verba para ser editado.
Manterei todos informados sobre tudo, no decorrer da campanha.
Beijinhos sonoros,

sábado, 30 de novembro de 2013

FONES DE OUVIDO E TELEFONES AMPLIFICADOS PARA SURDOS.

CANSEI DE REPETIR AS MESMAS DICAS NAS REDES SOCIAIS
ENTÃO VOU DEIXAR FIXAS NO BLOG PARA CONSULTA ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE FONES DE OUVIDO E TELEFONES AMPLIFICADOS.

Tipos de surdez e telefones mais adequados:
http://www.assistech.com/pt/guia-telefonico.htm


FONES COM TRANSMISSÃO ÓSSEA...interessante opção.
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terça-feira, 26 de novembro de 2013

CINEMA COM LEGENDAS, AUDIODESCRIÇÃO E LÍNGUA DE SINAIS NO URUGUAI

Desarrollarán la primera muestra de cine para ciegos y sordos en Uruguay
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El País / Entre el próximo 9 al 15 de diciembre se llevará a cabo la primera muestra de cine para ciegos y sordos en Uruguay en Life Cinemas, en el complejo Alfabeta.

El evento, llamado Okurelo cine y que tendrá un acceso gratuito, consiste en la proyección de películas uruguayas adaptadas mediante audiodescripción, subtítulos especiales y lengua de señas, con el objetivo que un ciego y un sordo las pueda disfrutar.

A su vez, habrá un espacio de conferencias en el Teatro Solís que tienen el cometido de concientizar sobre la necesidad de una mejor accesibilidad en la ciudad.

La iniciativa surgió por intermedio de Carolina Sosa y Evelyn Orlovitz, dos licenciadas en Comunicación en la Universidad de Montevideo, quienes para el proyecto final de carrera realizaron una investigación sobre el nivel de acceso que tienen las personas ciegas y sordas a los medios de comunicación.

Las películas que serán adaptadas son "3", "El Ingeniero", "La Demora", "Norberto Apenas Tarde" y "Selkirk, el verdadero Robinson Crusoe". Desde julio vienen trabajando en la producción y adaptación, con guionistas e intérpretes.

Financiamiento

Las creadoras del festival, que es sin fines de lucro, comentaron que han tenido dificultades en recaudar dinero para financiarlo.



"Llamamos a 400 empresas y ninguna nos dio dinero", contó a El País, Carolina Sosa, directora de la muestra.

Por eso, el último fin de semana permanecieron en la puerta de cada shopping recaudando fondos para financiar los gastos de producción.

Sosa agregó que planean abrir una cuenta en Ábitab para tener otro método de colaboración.

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sábado, 23 de novembro de 2013

NUCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Para os que acham que os militantes dos surdos oralizados e usuários da língua portuguesa não conseguiram nada nestes anos todos de divulgação e luta por acessibilidade: até recentemente gestores escolares e autoridades em geral achavam que todo surdo usa língua de sinais.
Hoje em dia vejo com orgulho citação dos "SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA" QUANDO LISTAM NECESSIDADES DE PESSOAS SURDAS. 
Dá um orgulho danado.
Muito do que hoje se divulga usando os termos SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA se deve a este blog e ao nosso Manifesto  


Porque preferimos usar a denominação SURDOS neste blog

Porque preferimos usar a denominação SURDOS neste blog?


Há alguma controvérsia no assunto, alguns consideram SURDO quem nasceu surdo e usa preferencialmente a língua de sinais, preferindo chamar os demais de DEFICIENTES AUDITIVOS.


Depois de algumas discussões em nossa equipe, lendo textos legais, científicos e também o uso comum das palavras surdo e surdez optamos por essa denominação para sermos mais abrangentes.


Como nosso interesse é centrado no uso da Língua Portuguesa para nossa integração social e cultural e queremos acolher todos os surdos ou deficientes auditivos que nela se expressam chegamos ao SULP - Surdos Usuários da Língua Portuguesa.


Não importa seu grau de perda auditiva, se usa aparelhos, implantes, se nasceu surdo ou perdeu a audição mais tarde. Se você se comunica usando a Língua Portuguesa você é do nosso time: Sulp! 

É com orgulho e alegria que  divulgamos documento da Universidade Federal da Bahia enviado pelo professor
Teófilo Galvão Filho
Para acessibilidade@yahoogrupos.com.br
Hoje em 1:44 AM
[Anexos de =?iso-8859-1?Q?Te=F3filo_Galv=E3o_Filho?= incluídos abaixo]
   

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
PRÓ-REITORIA DE AÇÕES AFIRMATIVAS E ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL – PROAE
Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais - NAPE


             CAROS PROFESSORES,


Vivenciamos, na atualidade, um conjunto de mudanças sociais que apontam para a valorização da diversidade humana e para a superação de antigos mecanismos de exclusão. Uma das consequências dessas mudanças manifesta-se pelo aumento da esperada e bem-vinda inclusão de estudantes com deficiência nas universidades do país, rompendo, gradativamente, com séculos de exclusão e invisibilidade dessa parcela da população em nossa sociedade.

A Universidade Federal da Bahia - UFBA tem procurado, com crescente ênfase nos últimos anos, preparar-se para receber a todos os estudantes com deficiência que ingressam nesta comunidade acadêmica, buscando disponibilizar o suporte e o apoio indispensáveis para que esses estudantes encontrem as condições de acessibilidade necessárias ao desenvolvimento, com pleno aproveitamento, dos seus estudos.

Para isso, a UFBA criou, em 2008, o Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Educacionais Especiais - NAPE, o qual possui, entre suas diferentes atribuições, a missão central de disponibilizar suporte a todas as unidades da UFBA, para que cada uma delas possa organizar-se e oferecer estruturas e serviços de apoio, de forma que acolha, com a acessibilidade e dignidade necessárias, a todos os estudantes com deficiência que já frequentam ou que venham a frequentar essas unidades (salas de aula, bibliotecas, laboratórios, serviços etc.).

Notem que, numa Universidade Brasileira, essas ações situam-se no âmbito do estrito acesso a direitos fundamentais e básicos para o exercício pleno da cidadania, e não de medidas opcionais e secundárias. A Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada na ONU em 2006, e ratificada integralmente pelo Brasil em 2008 com o status de Emenda Constitucional, preconiza a necessidade da inclusão educacional, em todos os níveis, dos estudantes com deficiência, e tipifica claramente a falta de acessibilidade como uma evidente forma de discriminação. É, portanto, a própria lei maior do país, a Constituição Brasileira, que assim se manifesta.

Portanto, há muito ainda a ser feito nessa área na Universidade Federal da Bahia.

E, para isso, é indispensável o envolvimento comprometido de toda a comunidade acadêmica, sejam gestores, professores, funcionários ou alunos, de forma a que, a crescente inclusão de alunos com deficiência na UFBA, possa ocorrer, cada vez mais, com a eficiência, agilidade e acessibilidade necessárias. E a diversidade humana possa ser percebida, não como um obstáculo ou uma dificuldade a mais, mas, sim, como uma riqueza que aponte para o crescimento e humanização da sociedade, por meio de um maior e mais harmonioso convívio na diversidade intrínseca a essa humanidade.

Dirigimo-nos, neste momento, especificamente a vocês, CAROS PROFESSORES, em função da sua proximidade do cotidiano acadêmico e das necessidades educacionais específicas desses alunos com deficiência, certos do seu compromisso com esse processo de inclusão e de efetivação de direitos, trazendo algumas informações e orientações que, embora resumidas e parciais, possam ajudá-los nas interações necessárias para a inclusão e progresso desses estudantes.

Apresentamos, a seguir, uma pequena lista de orientações e recomendações sobre as necessidades mais frequentes relacionadas, principalmente, com os comprometimentos das funções físico/motoras, funções visuais e funções auditivas, referentes às demandas encontradas na atualidade.


DEFICIÊNCIA FÍSICA/MOTORA:

  • Compreender que estudantes com deficiências físicas/motoras não apresentam deficiências intelectuais e podem aprender através dos mesmos métodos empregados com os demais estudantes. Portanto, métodos especiais de ensino só são necessários para os estudantes cujas deficiências físicas sejam complicadas por dificuldades resultantes de lesões neurológicas, com comprometimentos severos de interação e comunicação.

  • Oferecer ajuda e aguardar que o estudante com deficiência física diga como proceder.

  • Organizar a sala de aula de forma a que permita a mobilidade do estudante em cadeira de rodas. Remover carteiras ou cadeiras, de forma a possibilitar a passagem de cadeira de rodas, ou facilitar a locomoção de alunos com muletas.

  • Procurar sentar-se, durante conversas longas, ficando no mesmo nível do olhar do estudante usuário da cadeira de rodas.

  • Colaborar na acomodação do estudante usuário de muletas de modo que estas estejam sempre ao alcance de suas mãos.

  • Ficar a vontade ao utilizar vocábulos como 'correr' ou 'caminhar', pois as pessoas com deficiência também as usam.


DEFICIÊNCIA VISUAL:

  • Oferecer ajuda sempre que um estudante com deficiência visual (cegueira ou baixa visão) parecer necessitar, mas sempre perguntando-lhe antes de agir e solicitando explicações de como fazê-lo.

  • Compreender que os sentidos remanescentes (tato, audição, paladar, olfato) possibilitam, para esse estudante, a ampliação de possibilidades na obtenção de informações originadas no meio externo.

  • Prestar informações ao estudante sobre a organização do espaço físico e mobiliário da sala de aula, e sempre que houver alterações no mesmo, permitindo o reconhecimento desse espaço, de modo que ele tenha autonomia na mobilidade.

  • Adotar o princípio da redundância na comunicação, canalizando por via verbal ou via e-mail, avisos e demais informações afixadas em murais, por exemplo.

  • Fornecer ao estudante com deficiência visual, ou ao serviço de apoio, com a devida antecedência, todo o conteúdo textual da disciplina, em cópias de boa qualidade e de preferência em formato digital, tais como: os planos das disciplinas, livros digitalizados, textos, apostilas e demais materiais didáticos.

  • Nos deslocamentos, permitir que o estudante cego segure em seu braço, de preferência, no cotovelo ou no ombro, sempre que você for guiá-lo. À medida que encontrar degraus, meio-fios e outros obstáculos, oriente-o. Ao passar em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, coloque seu braço para trás de modo que o estudante cego possa segui-lo.

  • Garantir a audiodescrição, feita por colegas ou outras pessoas, quando da utilização de vídeos e/ou documentários, mediante a descrição oral das informações que compreendemos visualmente e que não estejam contidas nos diálogos, tais como expressões faciais e corporais, efeitos especiais, ambientes, mudança de tempo e espaço, entre outras.

  • Possibilitar diferentes instrumentos de avaliação, como: prova em Braille, prova oral, apresentação de seminários, portfólios, entre outros.

  • Não excluir o estudante com deficiência visual da participação plena em atividades de campo e sociais, nem minimizar tal participação.

  • Permitir, durante as aulas, o uso do gravador, da máquina de escrever Braille, de computador com programas sintetizadores de voz e ledores de texto.


DEFICIÊNCIA AUDITIVA:

  • Reconhecer a existência de duas realidades distintas, na área da Deficiência Auditiva: a existência de surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e, também, a existência de surdos usuários da Língua Portuguesa, muitas vezes não usuários de LIBRAS, oralizados, e que realizam a leitura labial. Saber que essas duas realidades necessitam de recursos de acessibilidade bem diferentes, para favorecer o seu aprendizado e comunicação.

  • Utilizar a escrita ou recursos visuais para favorecer a apropriação do conteúdo abordado verbalmente.

  • Favorecer um ambiente de classe sem muito ruído, principalmente em caso de estudante com deficiência auditiva que utilizam próteses auditivas ou Implante Coclear, e também para os que precisam fazer a gravação em áudio das aulas para depois ouvi-las.

  • Organizar a classe de modo que o estudante com deficiência auditiva possa visualizar os movimentos orofaciais dos seus professores e colegas, para realizar a leitura labial.

  • Compreender e assegurar o papel do intérprete de LIBRAS em sala de aula: traduzir/interpretar as aulas ministradas e as interações sociais estabelecidas entre docentes e discentes e entre discentes, colaborando para apreensão do conteúdo e do contexto social onde acontece a aula.

  • Utilizar o closed caption/legenda oculta quando a aula demandar filmes ou documentários.

  • Evitar falar enquanto escreve na lousa.


Em algumas situações, é importante ampliar o tempo para realização das provas e demais avaliações, para os estudantes com deficiência que disso necessitem. Em relação a todos os estudantes com deficiência, é fundamental, também, estar atentos às suas demandas e dificuldades, avaliando a necessidade de solicitar da Universidade os suportes e recursos de Tecnologia Assistiva que possam ser úteis a esses alunos na sala de aula, para o seu aprendizado, movimentação ou posicionamento, manipulação de materiais e conteúdos, comunicação e demais necessidades.

            Estas são apenas algumas rápidas orientações e recomendações, estando o NAPE disponível para outras informações e detalhamentos que se façam necessários.



Cordiais Saudações,



NAPE/PROAE/UFBA





CONTATOS:
Av. Jeremoabo, s.n., PAF 3 - Térreo
Campus Universitário de Ondina
Telefones: 3283-6979 e 3283-6980


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

RECURSO QUE TODA CLÍNICA QUE ATENDE PACIENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA DEVERIA TER - ATENDIMENTO ON LINE, MARCAÇÃO DE CONSULTA PELO SITE


RECURSO QUE TODA CLÍNICA MÉDICA, FONOAUDIOLÓGICA E REVENDAS DE APARELHOS AUDITIVOS PRECISA TER: AGENDAMENTO DE CONSULTA ONLINE

São muitas coisas horríveis a respeito de perder a audição, mas perder a autonomia, entre todas elas, é a que mais me irrita. Tenho ódio de ter que pedir para alguém fazer um telefonema para mim. Quando se trata de empresas que trabalham com pessoas que não ouvem – clínicas de otorrinos, clínicas de fonos, revendas de aparelhos auditivos, consertos de aparelhos auditivos – penso que elas têm obrigação de facilitar a vida dessas pessoas. Que deprimente precisar pedir para um parente/amigo/namorado/colega que ligue pro meu médico ou fono e agende uma consulta para mim. Por favor!!! Em pleno ano de 2013 e com tanta tecnologia disponível, isso de chama negligência.Sim, porque todas as clínicas que eu conheço têm sites maravilhosos, que custaram bem caro – colocar essa ferramenta básica à disposição não custaria um real a mais.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA EM:

http://cronicasdasurdez.com/recurso-que-toda-clinica-medica-fonoaudiologica-e-revendas-de-aparelhos-auditivos-precisa-ter-agendamento-de-consulta-online/

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

SURDOS ORALIZADOS SEM ACESSIBILIDADE PARA ESTUDAR EM UNIVERSIDADES

Estamos constantemente lembrando aos gestores culturais, escolares, organizadores de eventos etc. que precisam aprender a respeitar a acessibilidade para todo tipo de deficiência
No caso dos surdos é comum pensarem que basta colocar intérprete de língua de sinais e está tudo resolvido.
Estamos sempre enfatizando QUE NEM TODO SURDO USA LÍNGUA DE SINAIS.
OS SURDOS USUÁRIOS DE APARELHOS AUDITIVOS E IMPLANTES, QUE SE COMUNICAM NA LÍNGUA PORTUGUESA PRECISAM DE EQUIPAMENTOS DE AMPLIFICAÇÃO ESPECIAL SEJA  FM (DE USO INDIVIDUAL) SEJA O ARO MAGNÉTICO (DE USO COLETIVO) E PRINCIPALMENTE  O TELÃO COM REPRODUÇÃO DO QUE ESTÁ SENDO DITO, DIGITADO POR ESTENOTIPISTA NOS EVENTOS AO VIVO E LEGENDAGEM EM FILMES, AUDIOVISUAIS E TEATRO.
Pela falta desses recursos acabamos sendo excluídos do lazer e dos eventos culturais.  
Mas é tremendo saber que muitos estudantes são deixados de fora de escolas e universidades pela falta de recursos de acessibilidade, que permitam acompanhar as aulas.

RECEBI A MENSAGEM ABAIXO E CONFESSO ME SENTI MUITO ANGUSTIADA DIANTE DA FALTA DE RECURSOS DE ACESSIBILIDADE PARA ESTUDANTES SURDOS ORALIZADOS, USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA.   
SÓ SE FALA DE INTÉRPRETES DE LÍNGUA DE SINAIS E NADA SOBRE OS SURDOS QUE NÃO USAM ESSA MODALIDADE DE COMUNICAÇÃO.

Sem condição de estudar como obter uma boa formação profissional e poder trabalhar, exercer a cidadania, usufruir dos direitos, da informação, do lazer? 


UM ESTUDANTE QUE PERDE A AUDIÇÃO DEPOIS DE ALFABETIZADO E ORALIZADO NÃO VAI LARGAR TUDO E IR APRENDER LÍNGUA DE SINAIS SÓ PORQUE NO BRASIL  AS AUTORIDADES EDUCACIONAIS SE COMPORTAM COMO SE IGNORASSEM A EXISTÊNCIA DOS SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA  ORALIZADOS, USUÁRIOS DE PRÓTESES AUDITIVAS DE TODO TIPO? ISSO É UMA TREMENDA INJUSTIÇA.


"Me chamo......  Tenho 27 anos.
Nasci com uma doença genética que por toda vida da pessoa gera tumores na cabeça, pescoço e coluna (meningiomas, schwannomas). E, a principal característica, é o aparecimento bi lateral de neurinomas. Daí, todos os portadores dessa doença em algum tempo vão perder a audição.


Perdi a audição do lado esquerdo em 2003, depois da retirada do neurinoma, e desde 2008 a audição do lado direito foi decaindo, até metade do ano passado, quando se foi quase 100%.......................

Por fim, hoje sou surdo oralizado. Uso um aparelho auditivo.......... embora me proporcione algum som (não compreensível, cheio de ruído), é melhor do que nada, mas na faculdade, não adianta de nada.
Então, eu estava pensando sobre a questão da estenotipia em sala de aula.

A faculdade (é federal) por lei é obrigada a disponibilizar o intérprete de LIBRAS, mas eu não sei nada de LIBRAS, nem tenho interesse em aprender por enquanto, e isso levaria tempo.


Assim, pensei se seria viável a faculdade pagar um serviço de estenotipia. Nem que seja entrando com ação no Ministério Público. Se, caso, fosse viável tecnologicamente também, claro. Moro em ......., e aqui com toda a certeza não tem nenhuma empresa nesse ramo.
Vi no seu blog um post sobre uma moça que estudou nos EUA usando esse serviço. Você acha que isso seria possível aqui?

Eu até tranquei a faculdade. Não tenho condição alguma de aprender sem acessibilidade. Estava sendo tratado como se ouvisse; nem o coordenador do curso fazia alguma coisa quanto à isso."


Só me resta encaminhar a mensagem à deputada Mara Gabrilli, para que tome conhecimento de mais essa dificuldade que afeta pessoas com deficiência.



5º Fórum sobre deficiência auditiva e implante coclear São Paulo SP 19 de outubro de 2013

Leia mais sobre o evento
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/2013/10/10/5o-forum-sobre-deficiencia-auditiva-e-implante-coclear/




segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TEATRO COM LEGENDAS EM SÃO PAULO SP PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO 2013

INFORMAÇÃO DE Geni Fávero
  Bom dia a todos!
Segue a programação do Teatro Sérgio Cardoso que terá acessibilidade com o Mobi LOAD, intérprete de libras e audiodescrição.

No teatro Sérgio Cardoso:
Consulte o teatro e reserve seu ingresso.

Terça-feira e Quarta-feira (01.10.13 e 02.10.13) - às 21:00 horas - A Serpente - Com Mobi LOAD (*LEGENDAS INDIVIDUAIS NUM TABLET ACOPLADO À POLTRONA)

Sinopse:
 Débora Falabella interpreta Guida, uma mulher muito ligada à irmã Lígia (Débora  Gomez). Ambas casam no mesmo dia e, com os maridos, dividem um apartamento em Copacabana. Um ano depois do casamento, Guida vive uma intensa lua-de-mel e Lígia é praticamente virgem. Muito infeliz, Lígia expulsa o marido de casa e diz para a irmã que está pensando em morrer. Guida faz uma proposta: a irmã deve passar uma noite com seu marido. Com um ritmo rápido e texto sucinto – em apenas um ato – o dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) conseguiu escrever uma peça inteira sobre um tema familiar: a paixão de duas irmãs pelo mesmo homem. Completam o elenco Alexandre Cioletti, Augusto Madeira e Cyda Morenyx. “É uma montagem que privilegia o trabalho do ator, ressaltando a teatralidade do texto de Nelson Rodrigues, em uma leitura com os olhos de hoje”, destaca a diretora Yara de Novaes.



Sábado (05.10.13) - às 17h - Eu Te amo Meu Brasil - Com Mobi LOAD
Sinopse: A peça acompanha, em tom de memória, o cotidiano de Tuco, um garoto de uma família comum de classe média, seus colegas de escola, namorada e professores, tendo como ambiente narrativo a história recente do Brasil e as transformações que aconteceram no país a partir da década de 1960. A narrativa tem inicio com a inauguração de Brasília e passa por Jânio Quadros, João Goulart, o golpe militar de 1964, o período da ditadura, os exilados, a censura, a anistia, as diretas-já, Tancredo, Collor, etc. Mais do que um simples pano de fundo, esses fatos históricos constituem, juntamente com o garoto, as personagens centrais do espetáculo, desencadeiam as ações e provocam as mudanças que atingem a família e os amigos de Tuco.



Domingo (06.10.13) - às 18h - O Amor e outros Estranhos Rumores - Com Mobi LOAD

Sinopse:
 A dramaturga Silvia Gomez escreveu este espetáculo a partir de contos do mineiro Murilo Rubião (1916-1991), pioneiro do realismo fantástico brasileiro. Yara de Novaes dirige o espetáculo que mergulha em três de seus contos: Memórias do Contabilista Pedro Inácio, Os Três Nomes de Godofredo Bárbara. A montagem apresenta histórias que trazem à tona questões extraordinárias sobre amor e solidão. No elenco, Débora Falabella, Rodolfo Vaz, Maurício de Barros e Priscila Jorge.