quinta-feira, 17 de novembro de 2016

VEM AI ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SURDOS ORALIZADOS!!!!!!!!!!

Informação DE LAK LOBATO:
Prezados amigos e leitores,
É com imenso prazer que anuncio de primeira mão, no “Desculpe, não ouvi!” nossa tão sonhada associação de surdos oralizados, que há anos vem fazendo falta na defesa dos direitos dos surdos que tem a Língua Portuguesa como primeiro e/ou principal idioma, usuários ou não de implantes e próteses auditivas. Mas, sobretudo, aqueles que querem ser representados por quem entende que pessoas com deficiência auditiva podem falar,  ler lábios, querem escutar e que nada disso representa a negação de uma deficiência, mas numa escolha de caminho de trilhar essa condição em harmonia com a sociedade majoritariamente de ouvintes, que falam a língua portuguesa.
PARA SABER MAIS:

sábado, 12 de novembro de 2016

ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS SURDAS E COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA que não usam LIBRAS EVENTOS EM SÃO PAULO NOVEMBRO DE 2016

A SECRETARIA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROMOVEU UMA SÉRIE DE EVENTOS PARA DISCUTIR DEFICIÊNCIA.

EU AQUI VOU FOCAR APENAS NAS PALESTRAS QUE ASSISTI SOBRE ACESSIBILIDADE NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS, E CLARO DANDO ATENÇÃO AOS ASPECTOS QUE DIZEM RESPEITO AOS SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS, USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA, QUE USAM APARELHOS AUDITIVOS E IMPLANTES COCLEARES.

No mesmo espaço houve a mostra de soluções tecnológicas
EXIBIÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DO ARO MAGNÉTICO EM SÃO PAULO
Como nos anos anteriores, o TOM SP 2016 reunirá estudantes, professores e pesquisadores de colégios, escolas técnicas, faculdades, universidades e centros de pesquisa em um espaço onde poderão demonstrar suas ideias e projetos de tecnologia assistiva, voltados a todos os tipos de deficiência (física, visual, auditiva, intelectual ou múltipla).
Este ano, além dos protótipos e equipamentos, abriremos espaço, também, para a apresentação de soluções digitais acessíveis, buscando demonstrar a importância da inovação nesse setor para aprimorar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, bem como seu acesso a todos os seus serviços e produtos existentes.
INATEL MG ARO MAGNÉTICO PARA ser instalado em auditórios, salas de aula, teatros, cinemas, aeroportos, hospitais e demais locais de atendimento ao público. que permite aos deficientes auditivos receber o som de qualidade em seus aparelhos auditivos. http://www.inatel.br/home/
As equipes do TOM São Paulo demonstrarão suas invenções/soluções no
Centro de Convenções Rebouças – Av. Rebouças, nº 600, Bairro Pinheiros, São Paulo-SP.
Horários do TOM São Paulo 2016
11/novembro (sexta-feira): 14h às 18h
12/novembro (sábado): 09h às 17h
13/novembro (domingo): 09h às 13h





EVENTO SOBRE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA...HOJE 11/11/2016 Já tive uma manhã cheia e amanhã mais uma rodada...no fundo são assuntos que já conheço, mas faço questão de aparecer para mostrar que existem surdos que ouvem com próteses, falam e não usam língua de sinais...é pra marcar presença e ter credibilidade na hora de falar da necessidade de legendas e aro magnético. Hoje o sistema de legendas feitas à distância falhou em vários momentos...um argumento a favor da estenotipia presencial e da concomitância de vários recursos como aro magnético, legendas e língua de sinais.


HOJE 12/11/2016, SEGUNDO DIA DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO PROMOVIDO PELA Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo do ESTADO DE SÃO PAULO
PALESTRA DE Viviane Panelli Sarraf USP) sobre acessibilidade em museus. Autora do livro Acessibilidade em Espaços Culturais.
Muito interessante, um novo enfoque na acessibilidade cultural.
E o palestrante Gregório Sanches MAM SP).
Um assunto que precisa ser debatido com gestores culturais, principalmente no aspecto das necessidades dos diferentes grupos de pessoas com deficiências, seja deficiência sensorial, como surdos e cegos, deficiência física ou deficiência intelectual, além das deficiências múltiplas.
UM SÉRIO PROBLEMA ocorreu ontem e hoje com o serviço de estenotipia, gerador de legendas no telão, muitas falhas, palavras trocadas, e períodos sem nenhuma legenda. O serviço esteve a cargo da empresa Steno, e foi relatado aos funcionários o problema causado por essas falhas. Outro problema na sala foi a falta de nitidez das imagens projetadas pelos palestrantes. Ainda devo lembrar que a colocação dos telões para imagens e para legendagem, separados, nos extremos da sala, impedindo a visão simultânea das informações faladas pelos palestrantes e as imagens sendo mostradas.
Fiz uma interferência MUITO VEEMENTE, QUANDO O PALESTRANTE GREGÓRIO SE REFERIA os programas do MAM feitos em libras como acessibilidade para surdos. Eu disse que me incomodava muito quando se referiam a libras como acessibilidade para surdos em geral, deixando de marcar que era acessibilidade para o grupo de surdos sinalizados, e que não abrangia acessibilidade para surdos oralizados e usuários da língua portuguesa e de próteses. Citei que precisamos de legendas e aro magnético entre os elementos para nossa acessibilidade, além da leitura labial.
Acho que foi importante essa minha interferência, ao lado do depoimento da amiga Janete Palma, usuária de aparelho auditivo e que nasceu com deficiência auditiva. PELO MENOS EU JÁ NÃO ME SENTI SOZINHA falando dos surdos com próteses. .
Conversando depois com outros participantes não surdos, ouvi de alguns que nunca tinham pensado no assunto, e que não conheciam bem esse aspecto dos surdos que não usam libras...
CONCLUSÃO: ESTOU MUITO FELIZ POR TER IDO, POR TER PROTESTADO E POR TER MOSTRADO QUE NEM TODO SURDO USA LIBRAS, QUE PRECISAMOS DE LEGENDAS, ARO MAGNÉTICO, LEITURA LABIAL, ETC...
É UM TRABALHO VOLUNTÁRIO QUE FAÇO COM A MAIOR SATISFAÇÃO E QUE AOS POUCOS OFERECE SEUS RESULDADOS.



Eu estava na dúvida, se tinha agido corretamente ao interpelar o palestrante que falava em língua de sinais como acessibilidade para surdos, não especificando de que surdos falava. Falei bruscamente sim, mas movida pela incompreensão sentida todos esses anos, por parte de gestores culturais, falei com a paixão de quem acompanha a batalha desses amigos surdos, desses pais e mães de crianças surdas...Falei com a emoção de quem vê um bebê implantado ouvindo a voz da mãe a primeira vez...Falei com a emoção de quem deixou de ir ao teatro, de quem não pode seguir o cinema brasileiro por falta de legendas. FALEI COM A PAIXÃO DE QUEM conheceu recursos de acessibilidade na ARGENTINA, aqui do lado, recursos deliberadamente ignorados no Brasil. 

E PERCEBI QUE NOSSA AUSÊNCIA DOS DEBATES, DOS EVENTOS só fez crescer a indiferença e o desconhecimento de nossas necessidades específicas. AO NÃO COMPARECER EM EVENTOS deixamos que a palavra SURDO passasse a ser propriedade de um grupo minoritário (importante sem dúvida) que num trabalho de divulgação da língua de sinais fez com que a sociedade em geral acreditasse que todo surdo não fala (absurdo) e usa língua de sinais. O MITO DO SURDO-MUDO.
Sei bem que muitos surdos que usam próteses estudam, trabalham, pais e mães de filhos surdos também têm suas tarefas, mas isso não justifica a ausência dos debates. Sempre insisto que reclamar entre amigos não leva a nada, que precisam escrever para políticos, para vereadores, deputados, secretarias que cuidam de assuntos de pessoas com deficiência, centros culturais, escolas, universidades...quem tem tempo de compartilhar uma piada nas redes deveria ter tempo de mandar um e-mail para emissoras de TV, para jornais, para órgãos públicos. Eu só faço isso, apenas isso...e vejo resultados positivos. SIM, estou criticando o comodismo e o coitadismo. Temos que construir nosso caminho, não esperar a caridade alheia como no passado ocorria com a maioria das pessoas com deficiência...


domingo, 6 de novembro de 2016

QUEREMOS LEGENDAS E ARO MAGNÉTICO NOS ESPAÇOS DE CIDADANIA, DE EDUCAÇÃO, ARTE E CULTURA


DOMINGÃO E EU APOSENTADA TRABALHANDO, PESQUISANDO...UM ENORME TRABALHO DE FAZER O LEVANTAMENTO DOS MUSEUS E CENTROS CULTURAIS NO MUNDO QUE OFERECEM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE PARA SURDOS QUE NÃO USAM LÍNGUA DE SINAIS. A SABER:
LEGENDAS, INFORMAÇÃO ESCRITA E ARO MAGNÉTICO, AMPLIFICADOR QUE LEVA O SOM DIRETO AOS APARELHOS AUDITIVOS E IMPLANTES COCLEARES.
AQUI NO BRASIL OS GESTORES CULTURAIS DE MUSEUS, SALAS DE CONCERTO, BIBLIOTECAS, ETC DESCONHECEM OU FINGEM DESCONHECER O "AMPLIFICADOR DE INDUÇÃO MAGNÉTICA, ARO MAGNÉTICO, BUCLE MAGNÉTICO, BOUCLE MAGNETIQUE, HEARING LOOP).
POR COMODISMO, IGNORÂNCIA, PREGUIÇA ACHAM QUE TODO SURDO USA LÍNGUA DE SINAIS E PONTO FINAL.
Desconhecem as estatísticas que mostram que a maioria das pessoas que sofrem deficiência auditiva podem ouvir com próteses auditivas, são alfabetizadas em português, fazem leitura oro facial. Essas pessoas, eu incluída, precisam de legendas em português e sistemas de amplificação assistiva.
Muitas vezes entidades privadas e públicas que tratam dos direitos das pessoas com deficiência não têm profissionais com uma ampla gama de conhecimento de todas as deficiências, e acabam se assessorando junto a entidades tradicionais, que se apegam aos recursos tradicionais, ignorando os avanços tecnológicos e comunicacionais voltados para todas as deficiências.
ENFIM, canso de me dirigir a entidades voltadas para educação, cultura e artes e até agora não obtive resposta ou obtive a resposta: "temos intérprete de libras"...inútil explicar que existe uma enorme diversidade dentro de todas as deficiências humanas, com diferentes recursos de acessibilidade.
LENDO o livro de Viviane Panelli Sarraf ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS me animo levar adiante meu trabalho de divulgação dos recursos necessário para acessibilidade dos que chamo de SULP SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA, para marcar bem que não usamos língua de sinais, Libras.
Não é uma posição que se opõe ao uso de Libras, é o desejo de ampliar a acessibilidade aos surdos que não a usam.
Nos últimos anos houve um crescimento de cirurgias de IMPLANTE COCLEAR em crianças e adultos, assim como uma ampliação do uso de aparelhos auditivos, atualmente oferecidos pelo SUS E PELOS PLANOS DE SAÚDE. Esse contingente de surdos e deficientes auditivos, com surdez em variados graus precisa de novos recursos...as crianças aparelhadas e implantadas precisam reforço na oralização, no uso da língua portuguesa falada e escrita, felizmente o SUS ESTÁ PROMOVENDO O USO DO FM. Os adultos que nasceram ouvintes e perderam a audição acabam deixando de estudar, de ir ao teatro, ao cinema, de ouvir palestras, concertos e até ver TV pela falta de legendas, pela falta de aro magnético nos ambientes.
Assim com os demais grupos de pessoas com deficiência, aos poucos nos vamos juntando, pelas redes sociais, trocando informação de todo tipo, publicando blogs, escrevendo livros, fazendo palestras...trocando informação e juntos conhecendo e defendendo nossos direitos.
ESTE TEXTO É PARA DAR PARTIDA EM UM VELHO PROJETO:
LEVANTAR OS LUGARES QUE FORNECEM NO MUNDO TODO OS RECURSOS DE LEGENDAS PRESENCIAIS, LEGENDAS OCULTAS, ARO MAGNÉTICO.
sou DAS POUCAS PESSOAS QUE USA O ARO MAGNÉTICO, GRAÇAS A MINHA CONSTANTE PRESENÇA EM BUENOS AIRES.
LA EXISTE UMA INFINIDADE DE LOCAIS COM O ARO MAGNÉTICO, VOU A CINEMA E TENHO O SOM DIRETO NO MEU APARELHO AUDITIVO...SÓ QUEM TEM PERDA AUDITIVA PODE VALORIZAR ESSE RECURSO.
O QUE SERIA UNA PEQUENA INTRODUÇÃO VIROU UM TEXTO GRANDE MAS ENFIM É O QUE QUERO DIZER POR ENQUANTO. A PESQUISA SERÁ DIVULGADA NA MEDIDA EM QUE ESTIVER SENDO FEITA.
A SEGUNDA PARTE DO TRABALHO SERÁ ELABORAR UMA CARTILHA A SER ENTREGUE AOS GESTORES CULTURAIS, EXPLICANDO O QUE É O EQUIPAMENTO E LISTANDO OS FORNECEDORES E INSTALADORES.
LEMBRANDO QUE UMA EQUIPE ARGENTINA DO INPI ESTEVE NO BRASIL DANDO AULAS PARA QUE ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS DE ELETRÔNICA POSSAM INSTALAR AROS MAGNÉTICOS DE BAIXO CUSTO...TEMO QUE ESSE PROJETO ESTEJA ADORMECIDO EM ALGUMA GAVETA BUROCRÁTICA.
CONVIDO A TODOS QUE QUISEREM SE JUNTAR A ESTE LEVANTAMENTO QUE APAREÇAM...


Somos una Organización sin fines de lucro dedicada a brindar asistencia integral a personas con pérdida auditiva.
MAH.ORG.AR

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OS DIFERENTES ÓRGÃOS DO GOVERNO ESTADUAL DE SÃO PAULO PODERIAM AGIR EM SINTONIA NUM CASO ESPECÍFICO:  A TECNOLOGIA DO ARO MAGNÉTICO TRAZIDA PELO INTI DA ARGENTINA A ALUNOS BRASILEIROS DE ESCOLAS TÉCNICAS DO CENTRO PAULA SOUZA.
http://www.cps.sp.gov.br/noticias/2012/agosto/16_equipamento-vai-auxiliar-alunos-com-deficiencia-auditiva-nas-etecs.asp

Equipamento vai auxiliar alunos com deficiência auditiva nas Etecs


16 de Agosto de 2012

A Escola Técnica Estadual (Etec) Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo, e o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial da Argentina (INTI) capacitam até quinta-feira, 16, 36 professores e 36 alunos de diversas unidades do Centro Paula Souza para a utilização de uma tecnologia assistiva chamada Aro Magnético. Desenvolvidos pela instituição argentina, os aros auxiliam pessoas com deficiência auditiva e serão instalados prioritariamente em Etecs que tenham alunos com esse tipo de deficiência.
O Aro Magnético é um dispositivo de baixo custo, que pode ser montado por alunos do curso de Eletrônica das Etecs, por exemplo. O equipamento funciona com base em um receptor instalado na sala de aula. O professor passa a dar aulas falando em um microfone, cujo som é captado pelo receptor e distribuído aos aparelhos auditivos usados por alunos com esse tipo de deficiência, bastando para isso posicioná-los em uma determinada frequência. Dessa forma, eliminam-se interferências e ruídos externos da sala de aula (e mesmo da rua ou do páteo), que muitas vezes prejudicam a compreensão e as condições de aprendizado desse tipo de aluno.
A deficiência auditiva é a terceira mais presente entre os alunos das Etecs - a primeira é motora e a segunda, visual. Participam da capacitação professores dos cursos técnicos em Eletrônica, Eletrotécnica e Eletroeletrônica, e alunos do curso de Eletrônica, incentivados a conhecer a área de trabalho da tecnologia inclusiva.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

NOVA LISTA DE MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS

ESTÁ EM ESPANHOL MAS GERALMENTE O NOME DAS SUBSTÂNCIAS É PARECIDO EMBORA O NOME COMERCIAL POSSA DIFERIR


http://www.info-acufeno.com/2016/02/medicamentos-oto-toxicos-actualizado.html

Nuevo listado de medicamentos ototóxicos actualizado - APAT.


Desde Info acúfeno agradecemos a la APAT, Asociación de Personas Afectadas por Tinnitus de Barcelona, España, en la persona de su Presidente Josep Boronat, quién nos remitió una atenta nota, vía mail, por el cual nos informa de la nueva lista actualizada de los medicamentos ototóxicos, resultado de nuevas investigaciones y estudios, con la cual el anterior listado del año 2010, queda anulada, el mencionado nuevo listado, se puede descargar en el enlace de abajo. 

Los fármacos ototóxicos son aquellos que causan efectos lesivos sobre las estructuras vestibular y coclear del oído y también sobre el nervio acústico, pudiendo dar lugar a perturbaciones transitorias o definitivas de la función auditiva y/o vestibular.

La ototoxicidad se muestra con síntomas como acúfenos, vértigo, hipoacusia y sordera. Así, la ototoxicidad se clasifica según la función comprometida y la sintomatología en coclear y vestibular.
Listado de medicamentos ototóxicos


→ Se puede descargar el listado en PDF. aquí ←

La toxicidad coclear que se manifiesta con acúfenos, pérdida de audición, y en ocasiones dolor en el oído, es más fácil de diagnosticar que la vestibular, que puede ocasionar vértigo, mareo, ataxia y nistagmus.

Por tanto, los acúfenos son una manifestación clínica de la ototoxicidad coclear o auditiva. En este documento revisaremos concretamente aquellos fármacos relacionados con el desarrollo de acúfenos,si bien, en muchos casos se desarrolla de forma paralela la toxicidad vestibular que presenta otros síntomas tal como se ha descrito.

Los primeros casos de ototoxicidad se manifestaron tras la introducción en la clínica de la estreptomicina en 1944 y su aplicación en el tratamiento de la tuberculosis. Una gran parte de los pacientes tratados desarrollaron alteración vestibular y coclear, de carácter irreversible.

Este efecto aparecía al cabo de un mes de tratamiento cuando se utilizaba a la dosis de 1 g al día, y se presentaba antes si la dosis era de 3 g. Posteriormente la ototoxicidad también se demostró con otros antibióticos aminoglucósidos. Actualmente se incluyen otros antibióticos, antineoplásicos derivados del platino, salicilatos, quinina y diuréticos potentes.

El mecanismo de la acción ototóxica puede variar de un grupo a otro. También puede ser permanente o reversible, dependiendo del tipo de medicamento, dosis y duración del mismo. Así, se sabe que los salicilatos, la quinina y los antiinflamatorios no esteroideos (AINE) causan mayoritariamente daño que cesa al suspender el tratamiento.

En el caso de los antibióticos aminoglucósidos la sordera que producen,sólo es reversible en la mitad de los pacientes aproximadamente. La ototoxicidad se considera una reacción adversa farmacológica de algunos medicamentos pero existen algunos factores relacionados con un aumento del riesgo para presentarlo como son:

1. Concentración de fármaco en el oído interno.

Probablemente es el factor más importante en el daño ótico. Se ve influido por la dosis del fármaco, por la vía de administración, duración del tratamiento y por factores relacionados con su eliminación.

2. Características del paciente.

Algunas personas pueden presentar una mayor sensibilidad hacia los fármacos ototóxicos, por causas genéticas, edad avanzada, niños, enfermedad renal o hepática, audiograma alterado, deshidratación, septicemia, etc. Se ha identificado una mutación en un gen mitocondrial (A1555G) que predispone a la toxicidad por aminoglucósidos, incluso a dosis bajas.

3. Asociación de fármacos ototóxicos.

La potenciación de la ototoxicidad cuando se administran dos o más fármacos con este efecto adverso (por ejemplo: aminoglucósidos asociados a diuréticos del asa).

4. Exposición previa a fármacos ototóxicos.

Los grupos de fármacos que más se relacionan con el desarrollo de acúfenos son los siguientes:

Salicilatos.

La ototoxicidad se relaciona con la dosis administrada y normalmente es reversible. Cuando se utilizan a dosis bajas (tratamiento cardiovascular) no suelen causar acúfenos, excepto en pacientes especialmente susceptibles.

La aparición de acúfenos se ha relacionado con la administración de dosis elevadas de aspirina en el tratamiento de las enfermedades reumáticas.

Antibióticos aminoglucósidos.

Pueden causar daño tanto coclear como vestibular, y el tipo de lesión varía según el antibiótico utilizado. La ototoxicidad se relaciona con un aumento de las concentraciones del aminoglucósido en el oído interno por ser una toxicidad dosis-dependiente, por lo que se recomienda no superar las dosis y la duración del tratamiento recomendado en ficha técnica.

Pacientes con alteración de la función renal, o a los que se administran otrosfármacos que puedan alterar la eliminación renal o generar ototoxicidad, deben requerir una especial supervisión. Los aminoglucósidos pueden administrarse en forma de gotas óticas, por lo que debe tenerse precaución especialmente en grupos de riesgo. Deben controlarse las dosis y duración de los tratamientos.

Antineoplásicos.

El principal grupo que puede causar ototoxicidad son los derivados del platino, especialmente el cisplatino y en menor grado el carboplatino y el oxaliplatino.

Se ha documentado acúfenos y/o sordera. La ototoxicidad que producen es progresiva y presenta una incidencia elevada. El acúfeno reversible puede ocurrir con dosis bajas. La pérdida de audición parece ser dosis dependiente y esta afectada por otros factores como la edad, función renal y lesión ótica previa.

La ototoxicidad por cisplatino tiene una prevalencia elevada en la población pediátrica y además los síntomas son más severos pudiendo aparecer incluso años después de haber finalizado el tratamiento.

Diuréticos potentes.

La ototoxicidad sólo se ha presentado con dosis elevadas y tras la administración por vía endovenosa rápida, y en general es reversible, aunque se ha documentado en algunos casos como irreversible, cuando se han asociado con otros fármacos ototóxicos.

Quinina y cloroquina.

Aunque la quinina no está comercializada en España se importa como medicamento extranjero y se utiliza en el tratamiento de la malaria. La ototoxicidad que ocasionan puede ser permanente, especialmente si se utiliza en dosis altas y tratamientos prolongados. Se ha descrito tanto acúfenos como sordera.

Fuente: acufenos.org - APAT.


Leer mas: http://www.info-acufeno.com/2016/02/medicamentos-oto-toxicos-actualizado.html#ixzz4MjDvI5x7

sábado, 1 de outubro de 2016

FILMES NACIONAIS LEGENDADOS - ONDE FORAM PARAR AS CÓPIAS LEGENDADAS COM PATROCÍNIO DA PETROBRÁS?

A PETROBRAS PATROCINOU A LEGENDAGEM DE VÁRIOS FILMES BRASILEIROS, CÓPIAS DESTINADAS A DEFICIENTES AUDITIVOS...NUNCA SOUBE ONDE FORAM PARAR TAIS CÓPIAS, E AS ENTIDADES QUE OS RECEBERAM GUARDARAM PARA SI E SEUS ASSOCIADOS ALGO QUE DEVERIA SER DIVULGADO PARA TODOS OS SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS DO BRASIL
CINEMA NACIONAL LEGENDADO
Projeto patrocinado em 2007
Trata-se da distribuição gratuita de 100 kits, cada um composto por 60 filmes nacionais com legenda oculta (CC), para instituições e associações em todo o país. O objetivo do projeto é diminuir a carência de programas culturais voltados para os deficientes auditivos do país.
Entre os filmes que integraram o kit estão “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Dois perdidos numa noite suja”, “Dom”, “Carandiru”, “Central do Brasil”, “Separações, “O Xangô de Baker Street”, “O casamento de Louise”, “Cidade Baixa” e “Tolerância”. O projeto beneficiou, entre outros, os estados de Santa Catarina, Paraná, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
A mostra chamou a atenção desde 2004, quando começou a ser exibida no Centro Cultural Banco do Brasil. Pioneiro no país, o projeto incentiva o acesso à informação e ao lazer por meio de sessões gratuitas de filmes brasileiros atuais com legenda oculta, que permite ao portador de deficiência auditiva acompanhar não só os diálogos das personagens, mas também o clima da cena, indicações de sons e música.
HÁ UMA ENORME CARÊNCIA DE FILMES BRASILEIROS LEGENDADOS QUE QUE IMPEDE QUE PESSOAS SURDAS TENHAM ACESSO À CULTURA BRASILEIRA...NUNCA SOUBE DA EXIBIÇÃO PÚBLICA DESSA CÓPIAS...PELO MENOS NOS ÚLTIMOS ANOS..

domingo, 28 de agosto de 2016

PRECISAMOS DE LEGENDAS NA TV, CINEMA, TEATRO... querem impor nos cinemas legendas a serem vistas por celular, eu não gostei do sistema

NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS
Lembrei desse lema sempre citado e nem sempre respeitado. Cada vez que me dirijo a produtores de filmes brasileiros explicando a necessidade de legendas para o grande público de surdos alfabetizados, oralizados, usuários de próteses de vários tipos, recebo uma resposta parecida: serão disponibilizadas legendas para celulares. E com isso pensam que estão nos atendendo.
Já testei legendas num tablet, numa peça de teatro no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo. Não gostei da tecnologia, precisava olhar para a telinha para ler as legendas, enquanto isso perdia o que se passava no palco. Se me concentrava no palco e nos atores não podia ler as legendas....ou seja o espetáculo num plano de visão e as legendas num outro, cansam e nos fazem perder parte do espetáculo.
Eu me pergunto, quem concebeu essa tecnologia não deve ser surdo, muito menos quem a vende ou divulga. Talvez tenham feito testes com alguns surdos amigos e estes devem ter aprovado pensando, melhor isso que nada. Ou por serem amigos elogiaram.
Enfim a tecnologia dos aparelhos auditivos é imposta pelos fabricantes...resolveram fazer somente aparelhos digitais quando um grande número de usuários prefere os analógicos...

Vejo que se não reagirmos teremos que engolir essas legendas via celular como única opção.

E que não tem celular de última geração? E que não tem celular? Vai ter que comprar só para ir ao cinema?
Se não manifestamos nossa opinião e deixamos que os não surdos decidam por nós vamos sempre receber acessibilidade como um favor e não como um direito garantido por lei. Enfim os empresários sabem muito bem como impor seus produtos...e a gente só tem a opção de aceitar o que é imposto? Lembrei desse lema sempre citado e nem sempre respeitado. Cada vez que me dirijo a produtores de filmes brasileiros explicando a necessidade de legendas para o grande público de surdos alfabetizados, oralizados, usuários de próteses de vários tipos, recebo uma resposta parecida: serão disponibilizadas legendas para celulares. E com isso pensam que estão nos atendendo.
Já testei legendas num tablet, numa peça de teatro no Teatro Sérgio Cardoso em São Paulo. Não gostei da tecnologia, precisava olhar para a telinha para ler as legendas, enquanto isso perdia o que se passava no palco. Se me concentrava no palco e nos atores não podia ler as legendas....ou seja o espetáculo num plano de visão e as legendas num outro, cansam e nos fazem perder parte do espetáculo.
Eu me pergunto, quem concebeu essa tecnologia não deve ser surdo, muito menos quem a vende ou divulga. Talvez tenham feito testes com alguns surdos amigos e estes devem ter aprovado pensando, melhor isso que nada. Ou por serem amigos elogiaram.
Enfim a tecnologia dos aparelhos auditivos é imposta pelos fabricantes...resolveram fazer somente aparelhos digitais quando um grande número de usuários prefere os analógicos...
Vejo que se não reagirmos teremos que engolir essas legendas via celular como única opção.
E que não tem celular de última geração? E que não tem celular? Vai ter que comprar só para ir ao cinema?
Se não manifestamos nossa opinião e deixamos que os não surdos decidam por nós vamos sempre receber acessibilidade como um favor e não como um direito garantido por lei. Enfim os empresários sabem muito bem como impor seus produtos...e a gente só tem a opção de aceitar o que é imposto?

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

POLÍTICA MUNICIPAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SÃO PAULO SP OPINE DE 3 DE AGOSTO A 10 DE SETEMBRO DE 2016

ATENÇÃO SURDOS ORALIZADOS, USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA, USUÁRIOS DE PRÓTESES AUDITIVAS DE TODO TIPO:
PRECISAMOS OPINAR E DEIXAR CLARO QUE NÃO USAMOS LÍNGUA DE SINAIS, LIBRAS, QUE A NOSSA ACESSIBILIDADE PRECISA DE LEGENDAS PRÉ ELABORADAS, OU PRESENCIAIS ATRAVÉS DE ESTENOTIPIA.
AO MESMO TEMPO PRECISAMOS DE EQUIPAMENTO DE SONORIZAÇÃO ESPECIAL PARA QUEM USA PRÓTESES. É O ARO MAGNÉTICO (HEARING LOOP) TÃO COMUM NOS ESTADOS UNIDOS, EUROPA E ARGENTINA. NÃO VAMOS DEIXAR ESCAPAR ESTA OPORTUNIDADE DE ESPECIFICAR NOSSAS NECESSIDADES.
Saiba mais:
http://sulp-surdosusuariosdalinguaportuguesa.blogspot.com.br/2013/04/diversidade-na-surdez-acessibilidade.html



Embora se refira à cidade de SÃO PAULO SP TODOS DEVEM OPINAR PORQUE PODEM VIR A SÃO PAULO E USUFRUIR DE EVENTOS CULTURAS E ARTÍSTICOS LEGENDADOS E COM ARO MAGNÉTICO.
além disso A CIDADE DE SÃO PAULO PODE SERVIR DE MODELO A OUTRAS CIDADES BRASILEIRAS...
PARTICIPEM.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

COMO REATIVAR E REAPROVEITAR A SÍLICA DE POTINHO DESUMIDIFICADOR DE APARELHO AUDITIVO

SÍLICA com marcador de cor diferente...PONHO NO FORNO COMUM NUMA FORMA DE VIDRO REFRATÁRIO...fico vigiando e quando voltar à cor natural é que perdeu a umidade e poderá ser usada novamente. Antes desbotadas, depois cor azul. Espere esfriar antes de voltar ao potinho e usar. Estas instruções estão na embalagem do produto    http://www.halhen.com/cgi-bin/info.cgi?id=2579&ls=dc~B~8

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

NEM TODO SURDO USA LIBRAS - ÓRGÃOS OFICIAIS ESTADUAIS E FEDERAIS PROMOVEM PUBLICIDADE ENGANOSA MOSTRANDO CARTAZES QUE SÓ ENFATIZAM A LÍNGUA DE SINAIS




DUAS ENTIDADES PÚBLICAS QUE DEVERIAM PROMOVER OS DIREITOS DE TODAS AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INSISTEM EM DIVULGAR INFORMAÇÃO INCORRETA SOBRE AS PESSOAS SURDAS...UMA MINORIA DE SURDOS PRECISA DA LÍNGUA DE SINAIS...MAS A GRANDE MAIORIA DOS SURDOS USA O PORTUGUÊS, OUVE OU LÊ LÁBIOS EM PORTUGUÊS, ESCREVE E LÊ EM PORTUGUÊS (INGLÊS, FRANCÊS, ESPANHOL, ETC...)
UM CONSELHO FEDERAL(CONADE|) E UMA SECRETARIA ESTADUAL DE SÃO PAULO, USAM VERBAS PÚBLICAS PARA PROMOVER O GRUPO MINORITÁRIO DE SURDOS, IGNORANDO DELIBERADAMENTE A MULTIDÃO DE SURDOS QUE USAM PRÓTESE AUDITIVAS DE VÁRIOS TIPOS E PODEM OUVIR E FALAR....ISSO SÓ PODE SER OBRA DE GRUPOS MINORITÁRIOS ENCASTELADOS NESSAS UNIDADES, QUERENDO MANTER O PODER E O USO DE VERBAS PÚBLICAS PARA PROMOVER INTERESSE DE GRUPOS...EXIJO UMA RESPOSTA DOS RESPONSÁVEIS.
N\ÃO QUERO DESCONSIDERAR OS DIREITOS DOS USUÁRIOS DE LIBRAS MAS NÃO POSSO ADMITIR QUE OMITAM A EXISTÊNCIA DOS SURDOS ORALIZADOS E NEGUEM O DIREITO À ORALIZAÇÃO, IMPONDO INTÉRPRETES DE LIBRAS NAS ESCOLAS


ACOMPANHO DIARIAMENTE NOS GRUPOS DE SURDOS ORALIZADOS E DE IMPLANTE COCLEAR O DESESPERO DE MÃES E PAIS DE CRIANÇAS IMPLANTADAS, USUÁRIAS DE APARELHOS AUDITIVOS, ORALIZADAS QUANDO ESCOLAS E PROFESSORES QUEREM IMPOR A ESSAS CRIANÇAS A LÍNGUA DE SINAIS, DEIXANDO DE LADO A ORALIZAÇÃO...ORA NÃO É SIMPLES OS PAIS DECIDIREM POR UMA CIRURGIA NOS SEUS FILHOS PEQUENOS...SE O FAZEM É PARA DAR A OPORTUNIDADE DE QUE OUÇAM, FALEM, ESTUDEM E NÃO DEPENDAM DE INTÉRPRETES A VIDA TODA...QUEREM O MELHOR PARA SEUS FILHOS, A ORALIZAÇÃO, ALFABETIZAÇÃO EM PORTUGUÊS, A INDEPENDÊNCIA...
VEJAM A PROPAGANDA DISTORCIDA, FAVORECENDO UM TIPO MINORITÁRIO DE COMUNICAÇÃO E IGNORANDO TOTALMENTE A ORALIZAÇÃO...
UM ALERTA
ESSAS ENTIDADES SÃO PÚBLICAS, É NOSSO DINHEIRO USADO PARA FAVORECER UM GRUPO E PREJUDICAR OUTRO...

Vejam vários vídeos sobre implante coclear no Brasil e no Exterior  https://www.facebook.com/groups/237044193113802/
SUGESTÃO DE LEITURA
http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n2/a13v33n2.pdf