quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Teatro com audiodescrição, legendas e libras dias 13 e 15 de dezembro de 2013 - Theatro São Pedro. São Paulo SP

Repassando informação
Olá amigos! O Amigos pra Valer agradece por mais este ano e lhes deseja um feliz natal e um próspero ano novo contando com sua participação cada vez com mais comprometimento pela causa da pessoa com deficiência.

Comunicado: Teatro com audiodescrição, legendas e libras.

Você pessoa com deficiência poderá comprar seu ingresso com cinquenta por cento de desconto pelo telefone:
 11 36670499
Ingresso rápido: 11 40031212
Ingressos a partir de R$ 20,00


Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Theatro São Pedro apresentam a ópera FALSTAFF, com audiodescrição, legendas e LIBRAS.

Comédia lírica em três atos de Giuseppe Verde (1813-1901)

Dias: 13 e 15 de dezembro (sexta feira e domingo).
Horário sexta feira: 20:00 horas.
Horário domingo: 16:30 horas.
Local: Theatro São Pedro.
Endereço: Rua Barra Funda, 171, Barra Funda (próximo ao Metrô Marechal – saída para Rua Albuquerque Lins).
Telefone: 11 36670499
Ingresso rápido: 11 40031212
Ingressos a partir de R$ 20,00

Acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição), pessoas com deficiência auditiva (legendas) e surdos (interpretação em LIBRAS).

Sobre a ópera: Falstaff é uma história de vingança e uma lição de honra, inspirada nas peças shakespearianas As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IVO personagem principal, Falstaff, é um homem sem escrúpulos que mente e zomba de todos ao seu redor. Depois de tentar conquistar mulheres casadas, invadir e roubar a casa de um homem e demitir injustamente seus criados, Falstaff está na mira de todos aqueles que foram prejudicados por ele. Diante disso, várias armadilhas põem Falstaff em situações de vexames e repletas de muita confusão durante todos os 3 atos da ópera. O fechamento, porém, apresenta um final alegre tendo como, pano de fundo, um casamento entre dois personagens apaixonados e cantoria de todos que diz: “Ri melhor quem ri por último”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Crônicas da Surdez agora também é livro...

http://cronicasdasurdez.com/cronicas-da-surdez-o-livro/

Paula Pfeifer é deficiente auditiva, só escuta com a ajuda de aparelhos e se comunica oralmente. Poliglota e apaixonada por viagens, não usa a Língua Brasileira de Sinais, mas nem por isso é menos surda. Em seu livro, ela mostra, com a própria história e depoimentos, que os surdos podem e devem levar uma vida feliz, independente e produtiva.
“A surdez não é homogênea.” Essa é a lição mais importante que a gaúcha Paula Pfeifer aprendeu quando decidiu enfrentar o desafio de desvendar, aceitar e entender a deficiência auditiva. Sim, nem todo surdo é mudo ou usa necessariamente a Língua Brasileira de Sinais. Existem diferentes graus e tipos de surdez e diversas formas de comunicação. Paula é surda oralizada: usa aparelho, se comunica pela fala e precisava contar sua história para ajudar as pessoas que estão descobrindo a surdez agora. O livro Crônicas da surdez (152 p., R$ 39,90), lançamento da Plexus Editora, traz um relato franco e arrebatador sobre experiências e descobertas em meio às dificuldades e às agruras da surdez. Temas como preconceito, tecnologia, mercado de trabalho e bullying são apresentados de forma leve, sem julgamentos, permitindo aos deficientes auditivos, a seus familiares e a profissionais de saúde refletir sobre o cotidiano e sobre a capacidade de superação inerente a todos nós.
Funcionária pública em Santa Maria (RS), Paula nunca se deixou rotular. Claro que, ao receber o diagnóstico de deficiência auditiva bilateral neurossensorial progressiva na adolescência, ficou abalada. Depois da negação, veio a necessidade de saber mais, de conhecer o problema e de encontrar maneiras de superar obstáculos. Em 2003, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria e fez seu trabalho de graduação sobre a escolha da modalidade linguística pelas famílias de crianças com deficiência auditiva. Era o primeiro passo para desvendar esse universo.
Apaixonada por viagens, Paula coleciona carimbos no passaporte. Em uma de suas investidas em terras longínquas, teve a ideia de escrever. Em 2007, criou o blogue Sweetest Person, que trata de moda, beleza, maquiagem e literatura. Em pouco tempo, o espaço ganhou milhares de fãs. Foi o impulso de que precisava para, em 2010, dar o segundo passo. Também com milhares de acessos, inclusive de países como Portugal, Alemanha, Espanha, Estados Unidos e Argentina, o blogue Crônicas da Surdez já foi notícia em importantes jornais e revistas brasileiros. “Foi com a criação desse canal que me dei conta da quantidade de pessoas que têm vivenciado a surdez presas numa bolha de solidão e falta de conhecimento”, afirma Paula.
A autora acredita que entender a diversidade desse universo é fundamental para acabar com o preconceito. Sem aparelhos auditivos, ela não ouve quase nada. Ao colocá-los, volta ao mundo dos sons.“Mas isso não me torna menos surda do que ninguém”, afirma. Além disso, ela está inserida em uma sociedade de ouvintes e faz questão de ficar longe das representações estereotipadas acerca da surdez, tais como: “Todo surdo é mudo”, “Todo surdo se comunica pela língua de sinais”, “Todo surdo deve estudar em escola especial”, “Todo surdo precisa de interprete”.
“Convivo com a surdez, mas não vivo em função dela”, afirma a autora. Para Paula, não existe certo nem errado quando se trata da forma pela qual um surdo escolheu para se comunicar e viver. “Sou a favor do respeito à diversidade de escolha. O que funciona para mim pode não funcionar para outras pessoas e vice-versa”, complementa.
A obra traz ainda depoimentos de deficientes auditivos do Brasil e do exterior, com histórias de superação. “Meu desejo é inspirar as pessoas a buscar essa luz interior que vai iluminar o caminho e mostrar que, ouvindo ou não, temos de correr atrás de nossos sonhos e transpor barreiras reais e emocionais. A surdez não precisa ser um caminho solitário”, conclui.

DESCULPE, NÃO OUVI! - O LIVRO Vamos divulgar e ajudar a editar

VAMOS DIVULGAR E AJUDAR A EDITAR O LIVRO DA LAK LOBATO, REPRODUZO A POSTAGEM ORIGINAL CONFORME O LINK ABAIXO

É IMPORTANTE QUE LIVROS ESCRITOS POR PESSOAS SURDAS ORALIZADAS, QUE USAM APARELHOS AUDITIVOS, IMPLANTES COCLEARES E OUTRAS PRÓTESES,  QUE SE COMUNICAM USANDO A LÍNGUA PORTUGUESA MOSTREM POSSIBILIDADES DE RECUPERAR A AUDIÇÃO E O USO DA LÍNGUA FALADA.

Desculpe, não ouvi! – O livro




Escrito por laklobato em 04/12/2013
Depois de 4 anos e meio de existência, finalmente o DNO virará livro, devido a muitos pedidos de amigos e leitores.
Trata-se de uma compilação dos melhores posts do blog, com algumas informações extras, criando um relato sobre a minha história, entrelaçada a outras histórias no decorrer da vida.
Não é a história do blog, mas a minha experiência pessoal como surda oralizada, como alguém que perdeu a audição aos 10 anos, como alguém que viveu a vida dependendo de leitura labial, fez dois implantes e redescobriu o mundo e a si mesma, de uma forma que tocava outras pessoas.
Para que esse projeto seja realmente posto em prática, pela falta de uma editora que se interesse de publicar um autor iniciante, optei por fazer em editora de demanda. E por isso, vou precisar da ajuda de vocês, para contribuir com a produção do livro previamente, antes dele ser editado. Esse sistema se chama financiamento coletivo e vocês estenderão melhor como funciona, entrando na página do Catarse, conforme o endereço abaixo. Quando o livro estiver pronto, vocês receberão em casa ou pessoalmente, conforme a opção de recompensa que escolherem na página do projeto, de acordo com a disponibilidade de doação de cada um:

CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA CONHECER O PROJETO E APOIÁ-LO
Conto com a ajuda de vocês para o livro sair o mais rápido possível. Adianto que o livro já está pronto e apenas aguardando verba para ser editado.
Manterei todos informados sobre tudo, no decorrer da campanha.
Beijinhos sonoros,