domingo, 13 de março de 2011

Surdos vão ao teatro e contam sua experiência ao poder ouvir através do amplificador de indução magnética - Acontece na Argentina

14.08.2005

Clarín.com
Sociedad
FUNCIONA EN LA SALA MARTIN CORONADO
Sistema para hipoacúsicos en el San Martín
Patricio Downes.
Nosotros nos capacitamos para oír y muchas veces nos cuesta trabajo ser escuchados", afirmó emocionada Miriam Migailoff, una asistente social de 47 años a la que un sarampión dejó sorda a los dos años de edad. Pero el jueves, en el Teatro San Martín, no se perdió palabra de la obra de Bertolt Brecht, "La resistible ascensión de Arturo Ui", protagonizada por Fabián Vena y Roberto Carnaghi.

De ahora en más, los hipoacúsicos podrán disfrutar las piezas que se representen en la Sala Martín Coronado gracias a la instalación de un aro magnético. Se trata de un sistema que permite la transmisión directa al audífono de la persona con sordera, sin los efectos adversos de la distancia, como el rebote de sonidos o el ruido de fondo. Está diseñado para gente con discapacidad auditiva que posea audífono con bobina telefónica. Un amplificador y un cable —que rodea un sector o toda la sala— crean un campo magnético donde llega el sonido que es captado por el audífono de la persona hipoacúsica.

Y la frase inicial de Miriam tiene su explicación porque el Teatro San Martín aceptó la donación del sistema por parte de la Mutualidad Argentina de Hipoacúsicos, gesto que no siempre ha tenido la misma respuesta. "Por ejemplo, en el Teatro Avenida nos dijeron que no porque consideraron antiestético el amplificador; y el Colón tardó más de una década en aceptarlo", dijo a Clarín Héctor Pantusa, presidente de la Mutualidad.
"Fue maravilloso; la voz me llegó al audífono directamente desde el actor, sin interferencia ambiental, ni reverberancia", le contó Francisco Caimi, un arquitecto de 43 años que ama el teatro. Para explicar mejor qué pasa cuando un sonido reverbera, señaló que "en una confitería donde todos hablan, me cuesta seguir una conversación, porque las voces rebotan en las placas de yeso y celulosa como el Durlock".

Y a partir de la alegoría de Brecht sobre el ascenso de Hitler al poder y la universalidad de la corrupción, las dictaduras y el terrorismo estatal, Miriam y Francisco recordaron que esas lacras también vedaron el acceso de los discapacitados a la cultura. "Con esta tecnología, sentimos que nos tienen en cuenta y mejora nuestra calidad de vida", dijeron.

"El sistema no es costoso ni exige mantenimiento caro. A mí me gusta el teatro y salgo con bronca cuando no logro oír. Hoy estoy feliz y espero que se sumen más salas", señaló el Héctor Pantuso, titular de la MAH.
Actualmente funciona en más de una docena de todo el país.

http://www.clarin.com/diario/2005/08/14/sociedad/s-04505.htm
14.08.2005

Clarín.com
Sociedad
PUBLICIDADE






Conade



Tenho pesquisado procurando textos e indicações de lugares que praticam regras facilitando a inclusão de deficientes auditivos mas encontro apenas páginas e leis que se referem ao uso de LIBRAS, intérpretes, etc.

Sou parte de uma enorme comunidade de pessoas que se tornaram surdas depois de alfabetizados, adultos e idosos e não utilizamos a LIBRAS mas aparelhos auditivos e dificilmente encontro referencia a essa camada da população no que se refere à acessibilidade em escolas, museus, cinemas, teatros, salas de conferências, tribunais, estações rodoviárias, aeroportos e toda classe de locais públicos.

Sem querer desvalorizar a LIBRAS como instrumento eficiente de comunicação, escolarização e inclusão acho inviável que seja o único meio a ser levado em consideração uma vez que seria até cruel obrigar uma pessoa idosa que se tornou surda a aprender uma nova lingua assim como seus familiares e amigos.

Tenho visto que em outros países como Inglaterra, Austrália e até nossa vizinha Argentina um esforço significativo para prover os espaços públicos de um instrumento que em inglês se chama "induction loop", na Argentina se diz "aro magnético" enquanto que no Brasil não tenho encontrado nenhuma referência.

Na Argentina teatros importantes como o Colon, San Martin e Maipo, salas de conferências, cinemas, etc possuem esse sistema que para mim é um verdadeiro achado: pude ir ao cinema e assistir filmes captando o som e a fala através da tecla T de meus apalheros auditivos, experiência realmente emocionante que somente uma pessoa privada de participar de eventos de lazer e de cultura pode avaliar.

A Mutualidad Argentina de Hipoacusicos, fundada em 1952 por médico, fonoaudiólogos e surdos faz o trabalho exemplar de oferecer assistência médica, aparelhos e acessórios a baixo custo e promove a inclusão social do surdo em eventos educacionais, culturais e de lazer.

www.mah.org.ar

Gostaria de saber se no Conade existem comissões que se ocupam desse tipo de inclusão porque lamentavelmente me sinto isolada ao não poder assistir filmes nacionais legendados, a freqüentar salas de concerto, conferências, museus, etc. por falta de equipamentos que se usam em outros países há vários anos.

Seguramente não sou um caso único embora desconheça estatísticas.

Obrigada por sua atenção e resposta.

Sônia Maria Ramires de Almeida 59 anos, deficiente auditiva desde os 20.

Tinha 59 anos quando escrevi ao Conade. Hoje tenho 63 anos infelizmento só posso ouvir bem no cinema e no teatro quando vou à Argentina, aqui no meu país nunca ouvi falar do "aro magnético" ou "hearing loop"

Um comentário:

soramires disse...

Notem que a notícia é novinha em folha: 14.08.2005 - e a genta ainda fica babando de vontade...

Postar um comentário

DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO