domingo, 28 de março de 2010

ENCONTRO DE IMPLANTADOS NO RIO DE JANEIRO - 05 DE JUNHO DE 2010

RECEBEMOS A SEGUINTE MENSAGEM DO NOSSO AMIGO MARCUS:

Marcus
Encontro de Implantados - 05 de Junho

Queridos,
Gostaríamos de convidar a todos para o nosso Encontro de IC do Rio de Janeiro que será realizado no dia 5 de junho de 2010 a partir das 12hs, no restaurante do Circulo Militar da Praia Vermelha, segue o endereço:
Círculo Militar da Praia Vermelha
Pça Gen Tibúrcio, s/nº Praia VermelhaPraia Vermelha - CEP 22.290-270 - Rio de Janeiro- RJTelefones (21): 2295-3397 , 2295-3529 e 2543-1947
Fax: Ramal 32.
O preço do kg está R$ 39,90 o pagamento pode ser feito com os cartões - Visa ou Mastercard - ou dinheiro
Crianças até 5 anos tem desconto de 50%
Faça já sua inscrição, quantidade de participantes limitada!!! Estamos esperando vocês!!! Em ritmo de Copa do Mundo !!!!!!
Abraços com carinho,Clara, Lita,Gil, Marcos, AntônioMarcus, Felipe,Mônica Campello,
Patrícia Escobar

Mais informações:
marcusvalle@hotmail.com

terça-feira, 23 de março de 2010

MENSAGENS OFICIAIS DO GOVERNO E MINISTÉRIOS EXIBIDAS NA TV SEM LEGENDA EM PORTUGUÊS

RECEBEMOS A DENÚNCIA DO AMIGO DRAUZIO, DA COMISSÃO SULP QUE A TV ESTARIA EXIBINDO COMUNICAÇÃO DO MINISTRO TEMPORÃO SOBRE A GRIPE A SEM AS DEVIDAS LEGENDAS EM PORTUGUÊS.

CONSIDERAMOS ESSE FATO INADMISSÍVEL NUMA ÉPOCA EM QUE SE FALA TANTO DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE.

SE VOCÊ É SURDO OU DEFICIENTE AUDITIVO QUE PRECISA DE PROGRAMAÇÃO LEGENDADA NÃO DEIXE DE PROTESTAR

Mande mensagem para a Secretaria de Comunicação do Governo Federal:
secom@planalto.gov.br

quinta-feira, 18 de março de 2010

Novidade em aparelhos auditivos

Leia no blog da Lak...
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/index.php/2010/03/17/aparelho-auditivo-implantavel/

Novo equipamento chega ao Brasil, veja a opinião de quem já usa...


E para saber mais:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI95118-15257,00-ADEUS+APARELHO+DE+SURDEZ.html

http://www.ent.uci.edu/BAHA.htm

e mais...
Baha
Escrito por laklobato em 29/03/2010
Apesar de eu ser ávida defensora do Implante Coclear, estou plenamente ciente de que ele não é indicado (nem necessário) pra 100% das perdas auditivas.
E, portanto, existe outros aparelhos que podem ser muito mais úteis para algumas pessoas do que o IC.
Hoje, chegou a vez de trazer à luz do DNO o sistema BAHA:
Outro sistema de “implante” não é um implante do tipo coclear. Trata-se do “implante” BAHA, que vem da sigla em inglês BONE ANCHORED HEARING AID, o que, em português seria alguma coisa como aparelho auditivo de ancoragem óssea. Esse é um produto que a Cochlear que contempla um outro tipo de surdez, a surdez unilateral e condutiva (caso, por exemplo de quem possui um condição chamada atresia, que significa que a pessoa não possui o conduto auditivo para que possa ser colocado o aparelho convencional), ou casos de problemas no ouvido médio, inclusive em perdas auditivas unilaterais e bilaterais devido a otites e outras infecções crônicas do ouvido médio em decorrência do uso de prótese auditiva comum.
O BAHA é um implante simples que utiliza a condução óssea direta: um pequeno pino de titânio é implantado no crânio, atrás da orelha. Após ocorrer a osseointegração do pino de titânio ao crânio, aproximadamente 4 meses, um processador de som é conectado ao pino. O processador de som pode ser utilizado e retirado a qualquer momento. O processador capta os sons e transfere diretamente pelo osso à cóclea sem passar pelas áreas afetadas. A qualidade do som é muito melhorada quando comparada aos vibradores ósseos e o processador de som Baha é confortável e discreto.



É “implantado” por uma intervenção cirúrgica simples e pode ser realizada, na maioria dos casos, com uma anestesia local. Ao contrário do que ocorre com o implante coclear, ele dispensa a necessidade de mapeamentos.
Colaborou Anahi Guedes de Mello
Informações retiradas do site da Politec. Para maiores informações: http://politec.net
Beijinhos sonoros,
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/index.php/2010/03/29/baha/

domingo, 14 de março de 2010

LUTAS POR RECONHECIMENTO DOS SURDOS NA INTERNET

SENDO UM ARTIGO QUE TRABALHA COM OPINIÕES EXTRAÍDAS GRUPOS DE DISCUSSÃO DA INTERNET, RESSALTAMOS QUE AS IDEIAS E CONCLUSÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DAS AUTORAS.

SOMOS UM GRUPO VOLTADO PARA OS SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA E NÃO EMITIMOS OPINIÃO SOBRE A LINGUA DE SINAIS POR NÃO FAZER PARTE DE NOSSO COTIDIANO.


Lutas por reconhecimento dos surdos na Internet: efeitos políticos do testemunho
Regiane L. O. Garcêz; Rousiley C. M. Maia



RESUMO
Neste artigo investigamos as oportunidades que a internet favorece para grupos minoritários e marginalizados expressarem-se. Voltamos nossa atenção para a luta pelo reconhecimento empreendida por pessoas surdas e em particular para a representação política das lideranças do movimento social dos surdos e para as contestações em torno das definições de "bem comum" reveladas pelos membros dessa coletividade. Tomamos como material de análise os testemunhos de vida expressos em dois ambientes virtuais diferentes na Internet: o sítio eletrônico de uma associação de surdos – a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) – e um fórum de discussão de uma rede virtual de relacionamentos (o Orkut). Os testemunhos do sítio da Feneis revelam um discurso público relativamente homogêneo – com definições de bem viver e projeções de metas futuras – que busca demonstrar a existência de um "nós", mediar a formação da opinião e expressar a vontade política. Já a análise do fórum do Orkut mostra que afetados e concernidos, ao discutirem sobre suas aspirações individuais e seus interesses, produzem grande fragmentação sobre detalhes do bem comum. Argumentamos que o uso do testemunho produz diferentes efeitos no que concerne ao intercâmbio de experiências, à defesa da legitimidade das reivindicações e à aprendizagem coletiva, em diferentes ambientes virtuais.
Palavras-chave: Internet; reconhecimento; testemunho; surdos.

I. INTRODUÇÃO

Diversos estudos têm se dedicado a investigar o uso que atores da sociedade civil fazem da Internet, a fim de construir ações coletivas em torno de causas de interesse comum, mobilizações e ativismo político. Entre esses estudos, um grupo de pesquisadores tem se concentrado em analisar as oportunidades que a Internet oferece para vozes minoritárias ou excluídas expressarem-se (MITRA, 2001; PALCZEWSKI, 2001; GUEDES, 2002; LANGMAN, 2005). É amplamente sabido que a Internet proporciona um complexo de conteúdos e informações de toda natureza, sem os obstáculos de acesso nem os filtros provenientes da mídia de massa tradicional. Neste cenário, apesar das barreiras digitais, ela oferece novos recursos e novas oportunidades para que indivíduos e grupos marginalizados ou oprimidos sejam produtores de seus próprios discursos e lutem para que seus anseios e suas demandas ganhem existência pública.
No caso das pessoas surdas e das questões tematizadas por elas, a Internet mostra-se como um meio de expressão particularmente importante. Além de se constituírem em uma minoria lingüística, os surdos configuram um público com poucas oportunidades nas grandes arenas de discussão face a face e ainda possuem um segundo obstáculo para a sua participação: a língua. Mesmo que saibam falar, a maioria deles comunica-se por meio da língua de sinais e a participação em fóruns ampliados depende de um tradutor para a língua oral. Nessas situações, há sempre um mediador. Já na Internet, os surdos são os produtores e veiculadores de suas próprias narrativas, sem intermediações.

LEIA O ARTIGO COMPLETO EM:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782009000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um Professor surdo mas antes de tudo um Professor

O Drauzio é participante da comissão que elaborou o Manifesto Sulp, um bom amigo, um cidadão e professor universitário.
Às vezes é convidado para falar do SULP e de sua experiência pessoal e profissional.

O texto que segue é parte da resposta a uma questão originada numa entrevista.
Mas creio que o texto é muito esclarecedor não somente do ponto de vista do Drauzio como do Sulp.


"Sou professor universitário. Ministro aulas na Universidade. Trabalho como qualquer outro professor.
Entrei na Universidade por concurso público disputando com ouvintes.
Não permito que minha deficiência auditiva atrapalhe meu trabalho, que executo normalmente como faz qualquer ouvinte.
Não converso com os alunos sobre a deficiência porque não vejo motivo, afinal, estou lá como professor, não como surdo.
Abordo a questão apenas quando me perguntam, o que não é comum. No entanto, eu os instruo a me chamar quando estou de frente para eles e a erguer a mão quando querem fazer perguntas.
Enfim, busco não dar a surdez uma importância maior do que ela deve ter.

Na verdade, eu não estudo o assunto surdez até porque a minha formação é Economia e não Medicina.

Meu trabalho, bem como o do grupo SULP (Surdos Usuários da Língua Portuguesa) é conscientizar os surdos sobre os seus direitos, sobre as tecnologias que podem ajudá-los e conscientizar a população ouvinte e as autoridades sobre as necessidades dos surdos.
É um trabalho de popularização e conscientização das necessidades dos surdos usuários da língua portuguesa (oralizados).

Trabalho nesse assunto porque eu também sou surdo e por uma questão de cidadania.

Tenho surdez severa em um ouvido e profunda em outro. Curiosamente, antes de eu perder a audição em um dos ouvidos, eu seria considerado surdo unilateral, já que ouvia perfeitamente com apenas um dos lados. Porém, perdi a audição ainda jovem e quando entrei no mercado de trabalho, já estava surdo e usando aparelhos auditivos. Então, não vivenciei a surdez unilateral no mercado de trabalho.

Atuo na questão da surdez, conforme as possibilidades, para contribuir na luta pela melhoria da acessibilidade aos surdos na sociedade e também, tanto quanto possível, para ajudar a combater o preconceito que existe, tanto veladamente quanto explicitamente."



terça-feira, 2 de março de 2010

Associação de Surdos Póslinguais na Espanha - semelhanças com nosso grupo SULP

Parece que não é somente no Brasil que os surdos que não usam língua de sinais ficam num vácuo social e legal e necessitam expressar suas necessidades específicas.

Esse grupo inclui tanto os surdos oralizados, os que receberam implantes cocleares e os que usam aparelhos auditivos. Não podemos esquecer os surdos unilaterais que no Brasil não podem se beneficiar das cotas para concursos públicos (não são legalmente surdos) e se prestam concursos como pessoas sem deficiência são reprovados nos exames médicos.

É interessante a gente acompanhar o que acontece nos outros países e com esse conhecimento melhorar nosso próprio atendimento no Brasil.
Qualquer dúvida quanto a algumas palavras em espanhol é só perguntar...

PRESENTACIÓN DE LA ASOCIACIÓN DE AYUDA NACIONAL AL DISCAPACITADO AUDITIVO POSTLOCUTIVO (ANDAP)
ANDAP nació en el año 1993 de la mano de su fundador, Pedro Zar Macho, para cubrir un vacío legal, al no existir en España una organización que informara, asesorara, ayudara y actuara como representante de las personas adultas que se identifican con el colectivo de los discapacitados auditivos postlocutivos. En 1994 se constituyó y se dio de alta en el registro de asociaciones. En 1996 se dio de baja como Asociación (pero no como Entidad) por una serie de problemas y por no recibir ningún tipo de ayuda económica por parte de las administraciones del Estado que permitiera ofrecer la suficiente cobertura de ayuda y atención a estas personas. Pero continuó su andadura como plataforma reivindicativa para defender los derechos de los postlocutivos adultos. Hasta que en septiembre de 2004 volvió a darse de alta como Asociación, y en noviembre del mismo año quedó registrada como tal Asociación en el Ministerio del Interior (grupo 1º, secccion 1ª, Número Nacional 172694).
ANDAP respeta ante todo a las personas sordas (prelocutivas) y a las organizaciones que las representan, pero también quiere ser respetada en su inspiración y su libertad.
Asimismo ANDAP sigue investigando sobre la situación y los problemas que afectan a los postlocutivos jóvenes, adultos y de edad avanzada en todas las parcelas socio-sanitarias, que en la mayoría de los casos impiden, cuando no dificultan, la calidad de vida de las mismas y su plena integración en la sociedad. Hablamos de personas que han sido oyentes, piensan y hablan como oyentes, actúan como oyentes y su entorno es de oyentes, pero que sufren una deficiencia auditiva que les sobrevino por causas diversas y las obligó a cambiar sus hábitos, a luchar contra las patólogas que originaron su pérdida auditiva y a aceptar la nueva situación para no vivir aisladas, incomunicadas y al margen de la sociedad: esta es la triste realidad.
Han sido muchas las personas normoyentes que han querido colaborar, y ANDAP agradece su buena voluntad, pero pensamos que es necesaria una mayor implicación de los propios afectados, que son los que deben contribuir a su propia causa y superar las barreras que les levanta su propio ego.

Para saber mais:
http://inicia.es/de/andap/portada.htm

Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc

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segunda-feira, 1 de março de 2010

A herança de José Mindlin

Recebemos todos uma herança inestimável de José Mindlin: a biblioteca.
Como é bonito compartilhar o conhecimento e a paixão pelos livros.
Obrigada!

http://www.brasiliana.usp.br/