sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PORQUE NOS IDENTIFICAMOS COMO SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA?


Porque preferimos usar a denominação SURDOS neste blog?
Há alguma controvérsia no assunto, alguns consideram SURDO quem nasceu surdo e usa preferencialmente a língua de sinais, preferindo chamar os demais de DEFICIENTES AUDITIVOS.
Depois de algumas discussões em nossa equipe, lendo textos legais, científicos e também o uso comum das palavras surdo e surdez optamos por essa denominação para sermos mais abrangentes.
Como nosso interesse é centrado no uso da Língua Portuguesa para nossa integração social e cultural e queremos acolher todos os surdos ou deficientes auditivos que nela se expressam chegamos ao SULP - Surdos Usuários da Língua Portuguesa.
Não importa o grau de perda auditiva, se usa aparelhos, implantes, se nasceu surdo ou perdeu a audição mais tarde. Se você se comunica usando a Língua Portuguesa você é do nosso time: Sulp!

Uma parte dos surdos usuários da língua portuguesa é formada pelos surdos oralizados, pessoas que tendo nascido surdas ou tendo perdido a audição antes de adquirir a fala ou ainda muito criança foram formadas no aprendizado da língua portuguesa na modalidade falada e escrita.
Os demais são os  surdos pós linguais que perderam a audição depois do aprendizado da língua portuguesa falada (e escrita conforme a idade da perda auditiva).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Quantos surdos existem no Brasil? Quantos usam libras? Quantos usam português?Quantos podem ouvir com próteses?

Tenho visto no campo da surdez e deficiência auditiva muitas discussões de leigos e especialistas em que se enfatizam soluções que podem beneficiar a alguns grupos como se fossem soluções universais para todos os surdos.



Um exemplo: quem nasceu surdo e se escolarizou usando libras tem necessidades diferentes de quem ficou surdo depois de oralizado e alfabetizado e usa implantes ou aparelhos auditivos e se comunica usando a língua portuguesa (leitura e escrita, leitura oro-facial).


E em textos de leis vemos o surdo ser tratado como um tipo único e padronizado de cidadão que necessita intérprete de libras quando não é assim. Ou no sentido contrário se coloca um aluno que usa libras numa classe de ouvintes, sem nenhuma preparação para isso tanto do aluno como do professor. Ouvimos relatos de pais e professores nesse sentido.


Temos insistido na diversidade da surdez, na variedade de soluções para integração e exercício da cidadania da pessoa deficiente auditiva.
Temos poucos dados estatísticos que nos indiquem quem usa exclusivamente libras, quem usa libras e português e quem usa a língua portuguesa com fluência, como a maioria dos surdos oralizados e os póslinguais.


Mas vemos estatísticas sendo exibidas para dar força a argumentos ideológicos e políticos para justificar determinadas reivindicações dos deficientes auditivos e surdos e ações do poder público.


População do alguma deficiência - Dados do censo IBGE 2000


Fonte:


http://www.bengalalegal.com/censos

Deficiência Auditiva:


- Incapaz de ouvir: 176.067


- Grande dificuldade permanente de ouvir: 860.889


- Alguma dificuldade permanente de ouvir: 4.713.854






TOTAL: 5.750.810


BRASIL - PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM 2010

Deficiência Auditiva – 9.722.163
Não consegue de modo algum – 347.481
Grande dificuldade – 1.799.885
Alguma dificuldade – 7.574.797


Fonte: Censo Demográfico 2010 – Resultados Preliminares da Amostra
Referência:


Quantas dessa pessoas nunca tiveram atendimento? Por descaso, pobreza, ignorância ou falta de intervenções públicas na área de saúde auditiva.


Agora diz o bom senso que o atendimento, tratamento, reabilitação, escolarização e outras medidas necessárias variam segundo o grau de surdez.


É necessário ensinar a língua brasileira de sinais (Libras) a toda a população brasileira como querem alguns?


É caso de fornecer prótese e implantes além de tratamento fonoaudiológico aos demais que podem se beneficiar com esses recursos?


Sem esquecer é claro que próteses e implantes requerem manutenção e treinamento para usá-los e que possuem equipamentos complementares de sonorização ambiente a serem instalados em ambientes públicos como escolas, bibliotecas, cinemas, teatros, igrejas...equipamentos já usados na Argentina e Chile e mais difundidos nos EUA, Austrália e Comunidade Européia.


E aqui no Brasil não ouvi falar de um ambiente sequer dotado desses recursos. E quando me dirigi às autoridades perguntando a respeito nunca obtive resposta.


Não sou contra o ensino e uso de libras, e não tenho conhecimento teórico ou prático para falar do assunto, o ensino de surdos tem uma tradição que não deve ser ignorada ou desprezada.


Minha única crítica é que muitos ao falar de surdos usam a expressão para falar dos surdos usuários de libras e outras línguas de sinais como se estes representassem a totalidade dos surdos, deixando de lado a nossa diversidade.


Peço a que todos os profissionais envolvidos na área de saúde e educação, aos legisladores e seus assessores técnicos e científicos que tentem trabalhar com o espectro mais amplo de informações possível. Sem repetir chavões teóricos ou ideológicos, não peço que renunciem a suas crenças pessoais mas que os critérios devem ser sempre amplamente discutidos.


Dizem que Nelson Rodrigues dizia: Toda unanimidade é burra.


Quando em saúde pública e educação certos clichês são encarados como postulados intocáveis e verdades eternas a frase soa como um alerta!



E sabem os cientistas que as "verdades" são provisórias, que o conhecimento é cumulativo e que portanto ninguém é dono da verdade.

Por isso a aplicação de "verdades indiscutíveis" pelos que praticam políticas públicas em saúde e educação pode vir a ser prejudicial e comprometer a vida de muitas pessoas.



Assim como questiono a existência de verdades indiscutíveis espero que tomem este texto como uma reflexão pessoal, passível de ideias contraditórias e discutíveis. E que se alguém quiser comentar ou argumentar contra o que foi dito tem o espaço dos comentários para fazê-lo.

Surdos oralizados e surdos que usam língua de sinais na Espanha, veja discussão interessante:
http://bonaventura.foroactivo.net/t372-porcentaje-de-sordos-oralistas-y-signantes

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

III Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência – O Desenho Universal na Indústria Brasileira 24 a 26 de outubro de 2011


http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=862 
http://3encontro.sedpcd.sp.gov.br/ 

PROGRAMA PRELIMINAR
(*Programação sujeita a mudanças.)

Segunda-Feira 24 de Outubro

9h00 Painel FORTEC de inovação

Objetivos: apresentar um panorama das pesquisas de universidades brasileiras no campo da tecnologia assistiva e discutir formas de estimular esta produção, aproximando-a das demandas objetivas da sociedade.


  • Oswaldo Massambani, Vice-Presidente, Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, FORTEC. São Paulo, Brasil.
  • Eric Kors Vidsiunas, Diretor de Área para Ciências da Saúde, Diretoria Científica, FAPESP. São Paulo, Brasil.

11h00 Abertura Oficial

12h30 Abertura da Exposição

15h00 As Redes Sociais no Contexto da Deficiência

De forma crescente, as redes sociais vêm permeando, pela internet, as relações humanas, servindo para distintos propósitos, como a informação, o lazer e o trabalho. Como e quanto essas comunidades virtuais podem contribuir em questões relativas à deficiência?

  • Reinaldo Pamponet Filho, Sócio fundador, Rede Itsnoon. São Paulo, Brasil.
  • Jairo Marques, Blogueiro e Jornalista, Folha de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Roberto Meize Agune, Coordenador, Grupo de Apoio Técnico à Inovação, Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Rodrigo Lara Mesquita, Sócio fundador, Peabirus. São Paulo, Brasil.

17h00 Lançamento do Programa Telecentros Inclusivos

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) está criando, com o apoio da Associação Telecentro de Informação e Negócios – ATN, uma grande rede de Telecentros Inclusivos, visando contribuir com a inclusão digital e a capacitação da pessoa com deficiência, bem como com a criação de um canal interativo de comunicação com a própria SEDPcD.

  • José Avando Souza Sales, Diretor Geral, Associação Telecentro de Informação e Negócios. Brasília, Brasil.
  • Francisco Antonio Soeltl, Presidente, Micropower. São Caetano do Sul, Brasil.
  • Sandra Cristina Bertolotti Rocha, Gestora, CEDIS do Brasil. Socorro, Brasil.
  • Alcely Strutz Barroso, Gerente de Programas de Cidadania Corporativa para Expansão Regional, IBM Brasil. São Paulo, Brasil.


Terça-Feira 25 de Outubro

9h00 Abertura Seminário   

9h30 O Desenho Universal no Mundo

Criados para ampliar o conceito de acessibilidade, os princípios do Desenho Universal transcendem o universo da deficiência, contemplando outros públicos com capacidades e necessidades distintas do padrão. Em que medida a indústria brasileira tem absorvido esses princípios? Qual é o reflexo em seus produtos atuais e planos futuros?

  • Peter Blanck, Professor, Universidade de Syracuse, e Diretor, Instituto Burton Blatt. Syracuse, EUA.

10h00 Desenvolvimento de Produtos sob a Ótica do Desenho Universal

Em que medida a indústria brasileira tem absorvido os princípios do Desenho Universal em seus produtos? Quais as perspectivas para o futuro?

  • Manuel Steidle, Diretor, Centro de Mecatrônica, Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI). Florianópolis, Brasil.

10h30 O Desenho Universal na Legislação Brasileira

O Brasil dispõe de um conjunto de leis e normas técnicas capazes de assegurar a qualidade dos processos de construção e fabricação visando à acessibilidade. Quais as dificuldades e desafios para a aplicação plena desse arcabouço legal?

  • Maria Beatriz Pestana Barbosa, Coordenadora, Comissão de Estudo de Acessibilidade em Comunicação, ABNT - Metrô de São Paulo. São Paulo, Brasil.

11h00 O Desenho Universal na Indústria Eletroeletrônica

Como o setor eletroeletrônico enxerga o Desenho Universal? Os comandos e interfaces estão mais acessíveis? O que esperar do reconhecimento de voz? Quais os limites da aplicação desses princípios na fabricação de produtos eletroeletrônicos?

  • Fernando Martins, Presidente, Intel do Brasil. São Paulo, Brasil.
  • Roberto Prado, Diretor de Competitividade, Microsoft do Brasil. São Paulo, Brasil.
  • Sérgio Borger, Diretor de Estratégia e Operações, Laboratório de Pesquisa, IBM Brasil. São Paulo, Brasil.
  • Chao Lung Wen, Chefe, Departamento de Telemedicina, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Felip Miralles, Chefe, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde, Centro de Tecnologia “Barcelona Digital”. Barcelona, Espanha.

14h00 O Desenho Universal na Indústria do Transporte

O acesso ao transporte, particularmente o de massa, é condição mais que necessária à inclusão social da pessoa com deficiência. Quais as novidades tecnológicas e de logística existentes?

  • Carlos Castilho, Coordenador, Pós-Graduação em Design Automotivo, FAAP. São Paulo, Brasil.
  • Carlos Cavenaghi, Diretor, Cavenaghi. São Paulo, Brasil.
  • Maria Beatriz Pestana Barbosa, Coordenadora, Comissão de Estudo de Acessibilidade em Comunicação, ABNT - Metrô de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Wagner Colombini Martins, Presidente, Logit Consultoria. São Paulo, Brasil.

16h00 O Desenho Universal na Indústria da Construção Civil

Acessibilidade arquitetônica e urbanística são elementos fundamentais no Desenho Universal. Quais são as principais normas sobre o tema? Quais as novidades na indústria da construção civil?

  • James Schmeling, Diretor Executivo, Comissão Global sobre Desenho Universal (GUDC). Syracuse, EUA.
  • Silvana Cambiaghi, Arquiteta, Comissão Permanente de Acessibilidade. São Paulo, Brasil.
  • Augusto Cardoso Fernandes, Engenheiro, Projeto Calçada Consciente. Goiânia, Brasil.
  • Irene Borges Rizzo, Gerente de Desenvolvimento de Produtos, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil.

18h00 Relatório Mundial sobre a Deficiência - Realidade Global e Recomendações

Pela primeira vez em 40 anos, uma pesquisa internacional levantou o perfil das cerca de um bilhão de pessoas com deficiência no planeta e apresentou recomendações para melhorar sua qualidade de vida. O que o Brasil pode apreender dessas conclusões?

  • Linamara Rizzo Battistella, Secretária de Estado, Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Danilo Piaggesi, Diretor Executivo, Fundação Rosseli Américas. Washington, EUA.
  • Ellis Ballard, Coordenador, Biblioteca Global sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e Pesquisador Associado, Conselho Internacional sobre Deficiência dos Estados Unidos (USICD). Washington, EUA.
  • Peter Blanck, Professor, Universidade de Syracuse, e Diretor, Instituto Burton Blatt. Syracuse, EUA.
  • Silvia Bersanelli, Secretária Geral, Comissão Nacional Assessora para a Integração da Pessoa com Deficiência. Buenos Aires, Argentina.


Quarta-Feira - 26 de Outubro

9h00 A Tecnologia Assistiva no Brasil e no Mundo

Qual a importância da Tecnologia Assistiva na inclusão da pessoa com deficiência? Quais as novidades do momento? O que esperar em inovação tecnológica para os próximos anos?

  • Arturo Forner Cordero, Chefe, Laboratório de Biomecatrônica, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • John Evans, Gerente, Centro de Acessibilidade e Habilidade Humana, IBM. Austin, EUA.
  • Milton Oshiro, Coordenador, Laboratório de Bioengenharia, Instituto de Reabilitação “Rede Lucy Montoro”. São Paulo, Brasil.
  • Maria Aparecida Ferreira de Mello, Presidente, Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento. Belo Horizonte, Brasil.

11h00 O Mercado Brasileiro de Tecnologia Assistiva

O mercado de Tecnologia Assistiva vem crescendo em todo o mundo, impulsionado pela inovação e pelas tecnologias da informação e comunicação. Quais as novidades no cenário internacional? O que o Brasil pode e deve importar? Qual o papel da indústria nacional?

  • Mônica Cavenaghi, Diretora Comercial, Cavenaghi. São Paulo, Brasil.
  • Alexis Muñoz, Diretor, Centro Paulista de Tecnologia Assistiva, e Presidente, Associação Brasileira de Tecnologia Assistiva (ABTECA). São Paulo, Brasil.
  • Wilson Zampini, Presidente, Otto Bock América Latina. São Paulo, Brasil.
  • Mara Servan, Diretora Comercial, Baxmann Jaguaribe. São Paulo, Brasil.
  • Maurício Broxado de França Teixeira, Gerente de Tecnologias Sociais, FINEP. Rio de Janeiro, Brasil.

14h00 O Desenho Universal no Ensino

Como a Tecnologia Assistiva pode contribuir para o ensino inclusivo? Qual o cenário atual no Brasil e no Estado de São Paulo? Como a inovação pode contribuir para aperfeiçoar os investimentos nesse setor?

  • Carla Mauch, Coordenadora Geral, Mais Diferenças. São Paulo, Brasil.
  • Adriana Cybele Ferrari, Coordenadora, Unidade de Bibliotecas e Leitura, Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Silvia Bersanelli, Secretária Geral, Comissão Nacional Assessora para a Integração da Pessoa com Deficiência. Buenos Aires, Argentina.
  • Vera Lúcia Cabral Costa, Programa Notebook do Professor, Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Ellis Ballard, Coordenador, Biblioteca Global sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, e Pesquisador Associado, Conselho Internacional sobre Deficiência dos Estados Unidos (USICD). Washington, EUA.

15h30 O Desenho Universal no Trabalho

Como a Tecnologia Assistiva e as Ajudas Técnicas podem contribuir para inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho? Quais as maiores dificuldades encontradas atualmente pelas empresas?

  • Leandro Augusto do Amaral, Gestão da Diversidade, Deloitte Touche Tohmatsu. São Paulo, Brasil.
  • João Baptista Cintra Ribas, Coordenador, Desenvolvimento Humano, Serasa Experian. São Paulo, Brasil.
  • Regina Oliveira, Gerente Comercial, Dow Automotive Systems. São Paulo, Brasil.
  • Juan Alberto Castillo Martinez, Pesquisador, Laboratório de Análise do Movimento, Universidade de Rosário. Bogotá, Colômbia.

17h00 O Desenho Universal no Lazer e no Entretenimento

Como a Tecnologia Assistiva tem contribuído para o desenvolvimento de atividades inclusivas de lazer e entretenimento? Por que a TV ainda não é inclusiva? Quais as principais experiências do país para garantir o acesso universal aos conteúdos de obras de arte e espaços de lazer?

  • Cláudia Cotes, Presidente, Vez da Voz. São Paulo, Brasil.
  • Lia Crespo, Assessora, Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Amanda Tojal, Coordenadora de Acessibilidade, Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil.
  • Felip Miralles, Chefe, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, Centro de Tecnologia “Barcelona Digital”. Barcelona, Espanha.


19h00 Encerramento – Conclusões e Perspectivas





Expositores de equipamentos auxiliares - surdez
USP – FACULDADE DE MEDICINA / OTORRINOLARINGOLOGIA

Produto/Solução:
Telemedicina aplicada à adaptação de aparelhos auditivos à distância – programa permite que pacientes façam regulagens em seus aparelhos auditivos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) próximas a suas residências, evitando deslocamento até os poucos centros credenciados no Estado de São Paulo. Segue os protocolos de atendimento clínico e terapêutico que conjugam o otorrinolaringologista com o fonoaudiólogo.

• Aparelho auditivo Manaus – Indicado para perdas auditivas de leves a moderadas-severas e programável à distância. Baixo custo operacional. Gerenciador adaptativo de feedback, equalizador gráfico de 12 freqüências, três programas de conforto e um programa para uso de bobina telefônica. Duração média de bateria de 440 horas.
• Aparelho auditivo Florianópolis - Indicado para perdas auditivas de leves a severas e programável à distância. Baixo custo operacional. Terapia de zumbido incorporada e gerenciador adaptativo de feedback. Equalizador gráfico de 16 freqüências, três programas de conforto e um programa para uso de bobina telefônica. Duração média de bateria de 420 horas.
• Aparelho auditivo Sabará - Indicado para perdas auditivas de leves a moderadas-severas e programável à distância. Baixo custo operacional. Terapia de zumbido incorporada e gerenciador adaptativo de feedback. Equalizador gráfico de 16 freqüências, três programas de conforto e um programa para bobina telefônica. Duração média de bateria de 440 horas.



UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - Design

Produto/Solução:
• Projeto ID – dispositivo integrado a um microfone que capta o som de palavras e as transforma em texto exibido no visor de LED em forma de pulseira, possibilitando a comunicação do deficiente auditivo com pessoas ouvintes.

• Projeto SAFE DRIVE – O projeto utiliza traduz sinais sonoros (buzinas, freadas e apitos de guardas de trânsito) em sinais visuais, aumentando a segurança do motorista com deficiência auditiva. Os retrovisores externos são substituídos por câmeras com sensores auditivos, além de instalada uma terceira câmera na parte traseira do automóvel. Uma tela de LCD no painel do carro exibe as imagens e sinais visuais de cada câmera.
• Projeto Rhytmos – Jogo voltado a pessoas com deficiência auditiva e composto por uma interface digital integrada via wireless a uma vestimenta com cinco botões de cores diferentes, distribuídos nos braços, pernas e no peito. O jogador deve pressionar os botões de acordo com o que mostra a interface digital, disparando notas musicais.
• Projeto Cflex – duplo acessório: um colete que auxilia a postura do idoso, impedindo quedas e um assento portátil que se acopla tanto ao colete como a diferentes cadeiras, proporcionando ao usuário mais conforto e segurança.
• Tapeto – Jogo/aplicativo para crianças com deficiência visual, no qual sons e comandos de voz são utilizados para fornecer orientações espaciais, colaborando com o desenvolvimento motor e interação social.
• Incluir Brincando – Objeto "vestível" acoplado a acessório para estimular, ensinar e entreter crianças com síndrome de Down.
• Musicalidade da Vibração – Produto que transmite e intensifica a musicalidade e diversão para o público jovem com deficiência em casas de shows e casas noturnas, proporcionando assim sua inclusão.

Mensagem que enviei aos organizadores:
Gostaria de saber se entre os convidados que falarão sobre surdez haverá profissionais que tratem de próteses, ajudas técnicas, equipamentos de sonorização especial "hearing loop"ou "aro magnético" e acompanhamento de eventos com legendas por estenotipia, oralização e implante coclear. Uma lida rápida no programa me deixou com a impressão de que foram convidados apenas profissionais ligados à língua de sinais, libras. Gostaria que os temas referentes à surdez fossem mais abrangentes. Obrigada.

domingo, 9 de outubro de 2011

Filmes e debate sobre surdez, oralização - Festival Assim Vivemos

Primeiro vou colocar aqui um resumo dos filmes exibidos antes do debate:

Sonoro / Dir. Levin Peter; Alemanha, 2010. 37’

Sonoro nos conta sobre o encontro de um músico de cinema e uma professora de ballet, que é surda de nascença. Duas pessoas aparentemente com conflitos de percepção dos sons entram na esfera de uma jornada musical. Eles exploram espaços acústicos, experimentam com vários instrumentos e procuram novos sons. Suas experiências são interpretadas em improvisações musicais. Sonor convida o público a uma experiência em sua própria percepção de tons e sons, em um filme com fotografia em preto e branco, onde forma e conteúdo se integram harmonicamente.

Descrição da foto:Bailarina surda, tendo um tambor diante de si está gesticulando de braços abertos em frente ao músico  que tem nas mãos um saxofone.

Espectro / Dir. Alexandre Figueira; Brasil, 2011. 7’

Neste curta de ficção, Raquel é uma jovem surda comunicativa, conhecida por se divertir em aplicar peças ou contar estórias assombrosas para, na verdade, mascarar sua crença e, principalmente, seu medo do sobrenatural. A convite de amigos, passa a freqüentar um curso noturno no Centro Cultural, onde situações estranhas ocorrem quando ela se encontra sozinha. Sentindo-se confusa com objetos pessoais que somem e reaparecem, vê-se perseguida ou por sua própria imaginação ou por um espectro. Inspirado na lenda urbana “A Loira do Banheiro”.
Descrição da foto: a personagem jovem surda, camiseta branca, cabelos longos, castanhos, tem um batom nas mãos e está diante do espelho do banheiro, com cara de medo, rosto contraído, atrás dela surge outro rosto feminino, moça um pouco mais alta, cabelos longos, escuros, blusa branca, que aproxima o rosto da personagem: o espectro? 

Ouvindo silêncio / Dir. Hilary Fennell; Irlanda, 2010. 13’

A habilidade de ouvir tem uma influência tão crucial no processo de compor músicas que é quase impossível imaginar como um músico profissional se sente quando é diagnosticado nele uma doença chamada Otoesclerose, que leva à surdez progressivamente. É exatamente isso o que está ocorrendo com a flautista Elisabeth Petcu. Como Beethoven, Elisabeth está sofrendo perda de audição, com as cartilagens do ouvido se juntando e impedindo que o som entre e vibre. Ano passado, após 25 anos como flautista principal, Elisabeth teve que deixar seu trabalho na RTE Orchestra. O filme mostra como esta flautista está lidando com a perda de um sentido vital com força e bom humor.
Descrição da foto: Uma mulher, com vestido vermelho e cabelos longos toca flauta transversal diante de uma estante com a partitura.Parece estar olhando para outro músico que não aparece na foto.

Dois Mundos / Dir. Thereza Jessouroun; Brasil, 2009. 15’
Para os surdos, existem dois mundos: o mundo do silêncio e o mundo sonoro. Este filme é sobre a experiência com o mundo sonoro dos surdos que transitam entre os dois mundos.
pode ser visto em:
http://www.youtube.com/watch?v=Ww3nW6U0fTM


http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?Cod=9049

O debate seria originalmente sobre "Surdez e implante coclear" mas houve contratempo e as debatedoras sobre implante coclear não estiveram presentes.
Comecei dizendo que a escolha de filmes com diferentes abordagens de pessoas surdas e suas atividades nos ofereceu uma visão de diversidade muito interessante.
SONORO:
A bailarina surda, oralizada, se expressando sem dificuldade, experimentando a forma de propagação do som, sua vibração e sua gravação em diferentes ambientes, com diferentes características acústicas.  Sentindo o contraste do som numa estação ferroviária, numa floresta, em estudios de gravação nos faz refletir sobre as múltiplas facetas da percepção da vibração sonora.
Interação interessante e produtiva entre um músico ouvinte e uma surda, que usa aparelho auditivo, fala bem e é bailarina, o som analisado de diferentes pontos de vista (ou melhor pontos de percepção).


ESPECTRO: história de ficção ocorrida num âmbito em que todos se expressam usando a língua de sinais. Mesmo sendo uma produção brasileira necessita legendas para que quem não conhece libras possa acompanhar a história. Na verdade, não apresentou  dúvidas ou problemas a serem discutidos. A única coisa que eu achei digna de nota  foi que na cena final em que a garota vê um espectro no espelho, o esperado num filme com ouvintes seria um grito de terror o que não ocorre porque a língua do personagem é a gestual.

OUVINDO O SILÊNCIO:
Trata de uma flautista, que abandona uma carreira exitosa por perder a audição e ter dificuldades de trabalhar em conjunto com seus colegas. É uma perda devido a otosclerose. Com ajuda de aparelhos auditivos e uma memória auditiva muito rica consegue continuar a se comunicar e busca alternativas para exercitar a criatividade, e apesar de abandonar a carreira não deixa de tocar. Porque a música é escrita e pode ser lida e executada mesmo por quem não a pode ouvir. A escrita musical  é uma forma de memória para o músico que perde a audição.
Uma pessoa ouvinte que perde a audição precisa aprender a ser surda, a prestar atenção no movimento dos lábios, na expressão facial e corporal dos demais, aprender a reconhecer os sons cotidianos que lhe são devolvidos via microfone e amplificador.
Cito como exemplo algo que ocorria quando os gravadores domésticos não eram tão conhecidos, a primeira vez que a pessoa ouvia sua voz reproduzida depois de  gravada, quase sempre sentia uma estranhamento, essa é minha voz? Que voz feia! Etc... Isso também ocorre com quem perde a audição e passa a se ouvir através de um equipamento, a voz fica "metálica", estridente, etc. Até que a pessoa se acostume e também com os ajustes feitos pelo fonoaudiólogo(a).

DOIS MUNDOS:
Apresenta surdos oralizados, alguns com implante coclear e outros com aparelho auditivo, comentando suas atividades, sua relação com fala, barulho, silêncio.
É interessante observar que existem diferentes graus de oralização se enfocarmos do ponto de vista da pessoa ouvinte: eu no momento, equipada com meus aparelhos auditivos ocupo o lugar de ouvinte, e sinto dificuldade de entender a fala da maioria das pessoas, o filme é totalmente legendado o que facilita a compreensão. Percebo que em muitos casos, para entender um surdo oralizado é preciso muita atenção e também um ajuste, uma familiaridade com a pessoa que fala para entender seu "sotaque" .
Já outras pessoas oralizadas falam fluentemente e articulam de maneira mais clara. Outra vez nos deparamos com a diversidade, cada caso é um caso, sem dúvida.
Tive dificuldade para entender a pergunta de uma surda oralizada e fui ajudada por uma outra surda oralizada, cuja fala eu conseguia entender, também o intérprete de língua de sinais ajudou a traduzir para o português.

E a constatação da maioria de que o mundo ouvinte é muito barulhento, que os fogos de artifício são bonitos mas o som é desagradável...o caos do trânsito...e o uso do recurso de desligar o equipamento para acabar com tanto ruído molesto.

Evidentemente que quem cresceu ouvindo aprendeu a selecionar os sons e abstrair  alguns, coisa impossível de ocorrer de imediato, por isso uma dose de paciência e os ajustes de equipamento são tão necessários.

É muito elucidativo ler os blogs de pessoas implantadas, onde acompanhamos com emoção os progressos na identificação dos sons, das palavras no caso de pessoas adultas. No caso de bebês implantados muitos filmes do youtube mostram a ativação do implante, o susto, o choro ou o olhar curioso procurando de onde vem o som...são os passos necessários para aprender a ouvir através de um equipamento auxiliar.

Apesar de surgirem perguntas,  não me dispus a discutir sobre escolas especiais ou integração no ensino regular da criança surda. Foge do meu conhecimento e experiência e acredito que uma longa discussão do assunto é necessária. E foi informado aos presentes que haveria um debate sobre o assunto num outro dia.

Por ser surda pós lingual, surdez adquirida na idade adulta nunca tive necessidade de escola especial, tratamento com fonoaudiólogos para manter a fala, meu universo é o dos aparelhos auditivos e através de amigos implantados vou conhecendo também essa ajuda técnica.

Procuro manter uma posição de pesquisadora, de traduzir textos referentes à acessibilidade de surdos e deficientes auditivos nos países da Comunidade Européia, na Austrália, nos EUA, Canadá e Argentina.

Informei que na Argentina as sessões de cinema e teatro legendado ocorrem pelo esforço do pessoal da Mutualidad Argentina de Hipoacúsicos da qual sou sócia, que promovem a doação de "aro magnético" a escolas, cinemas, teatros, etc..além da venda de equipamentos e próteses com preços livres de impostos  e que tenho divulgado essas ações para que possamos "importar" esse modelo de atendimento.
Meu foco é o surdo oralizado e o surdo pós lingual que usa a língua portuguesa. 
Essa ajudas técnicas encontradas em outros países são basicamente:
legendas em filmes, tv e teatro,
informação escrita repetindo a informação emitida por alto falantes em espaços públicos,
aulas acompanhadas por estenotipista que cria o texto do que é dito pelo professor, conferencista seja em telão, seja em texto impresso,
em escolas, tribunais, igrejas, universidades além da transcrição da fala por estenotipista existe o amplificador de indução magnética (aro magnético ou hearingloop) onde o som pode ser captado sem interferência diretamente por aparelhos auditivos e implantes cocleares,
Atendimento de serviços de maneira geral e de emergência feitos por telefone sejam também feitos via SMS  (mensagens escritas via celular) chat on line ou por e-mail (correio eletrônico)
Para os surdos oralizados e os surdos pós linguais que usam a língua portuguesa, a mensagem escrita é o meio ideal de comunicação evitando mal entendidos.

Este é apenas um relato resumido, feito de memória, sobre o debate que foi cheio de perguntas e principalmente de depoimentos interessantes. Assim que esteja disponível material sobre o debate publicado pelos organizadores colocaremos o link.

Outros debates do Festival Assim Vivemos:
http://assimvivemos.com.br/wp/debates/
Foto de Robinson R.Pitolli no link abaixo:
https://plus.google.com/photos/101724090982762880441/albums/5379445588474740257/5661451460653232962?banner=pwa

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Congresso Brasileiro de Turismo Acessível recebeu cerca de 600 participantes e ofereceu todos os recursos de acessibilidade disponíveis: estenotipia, intérprete de Libras e audiodescrição.

http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=861 

Governador e Secretária de Estado abrem o Congresso Brasileiro de Turismo: autoridades e sociedade reunidas pela acessibilidade

O evento foi realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo e da Prefeitura Municipal de Socorro

O Congresso Brasileiro de Turismo Acessível recebeu cerca de 600 participantes e ofereceu todos os recursos de acessibilidade disponíveis: estenotipia, intérprete de Libras e audiodescrição.

sábado, 1 de outubro de 2011

Novos artigos sobre surdez

Nuevos artículos en www.spanish.hear-it.org 

Por falta de tempo não traduzimos os artigos. Mas se você se interessou por algum texto e tem dúvidas sobre algum termo ou palavra por favor, coloque nos comentários que traduzirei. Obrigada SôRamires

Alarmas contra incendios para sordos y discapacitados auditivos. Cada año, las alarmas contra incendios salvan vidas, lo que demuestra que es una excelente inversión. Sin embargo, una alarma contra incendios...Lea el texto entero aquí:
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Escocia: Falta de información y comprensión con los pacientes El trato que reciben los pacientes en los servicios de audiología no siempre satisface sus deseos y necesidades, según indica un...Lea el texto entero aquí:
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Robert Taylor, el batería de Queen, depende de sus audífonos(aparelhos auditivos) Una larga carrera como músico del grupo de rock Queen ha dejado huella(marca) en la audición del batería del grupo,...Lea el texto entero aquí:
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Tratamiento inyectable para la pérdida de audición súbita Un estudio indica que el tratamiento inyectable para la pérdida de audición súbita es tan efectivo como la medicación por vía oral...Lea el texto entero aquí:
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Tinnitus: Más que una problema de audición Una investigación reciente indica que el cerebro es el responsable del pitido (zumbido) de oídos que produce el tinnitus, por un impulso excesivo de...Lea el texto entero aquí:
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Alto índice de infecciones de oído entre los niños aborígenes de Australia En Australia, cuatro de cada cinco bebés aborígenes sufren infecciones de oído que pueden llegar a provocar una...Lea el texto entero aquí:
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NA FRANÇA : Modelo de atendimento de urgência para pessoas surdas e deficientes auditivas

Le 114 : les documents à télécharger. Numéro d’urgence pour les personnes sourdes ou malentendantes 

Le 114 : les documents à télécharger 

Depuis le 14 septembre 2011, désormais toute personne sourde ou malentendante, victime ou témoin d’une situation d’urgence qui nécessite l’intervention des services de secours, pourra composer le « 114 ».

Ce nouveau numéro d’urgence national unique et gratuit est ouvert 7 jours sur 7, 24h/24. Il est accessible dans un premier temps exclusivement par FAX ou par SMS. Il ne reçoit pas les appels vocaux téléphoniques.

114 número de urgência para  surdos e deficientes auditivos 

A partir de 14 de setembro de 2011 qualquer pessoa surda ou com deficiência auditiva que seja vítima ou testemunha de uma situação de emergência, que necessite a intervenção de serviços de socorro poderá fazer uma chamada para o 114. Esse novo número de urgência nacional, único e gratuito está disponível em todos os dias da semana, 24 horas ininterruptas. É acessível inicialmente somente por FAX ou SMS. Não recebe chamadas telefônicas faladas.

NOSSO COMENTÁRIO:

É ESSE TIPO DE ATENDIMENTO QUE TEM SIDO PEDIDO PELOS SURDOS ORALIZADOS E USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA NÃO SOMENTE PARA BANCOS, COMO PARA TODO TIPO DE SERVIÇO QUE TENHA ATENDIMENTO VIA TELEFONE. Atendimento escrito facilita muito nossa comunicação.

ALÉM DO FAX E SMS USADOS NO MODELO FRANCÊS TAMBÉM SERIA ÚTIL ATENDIMENTO VIA CHAT ON LINE PARA QUEM NÃO USA TELEFONE CELULAR OU FAX. 

ALGUMAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS USAM O TELEFONE PARA SURDOS COM TECLADO, MAS COMO NINGUÉM TEM ESSE EQUIPAMENTO EM CASA ESSE MEIO É POUCO ÚTIL.  NÃO É CONCEBÍVEL QUE COMPREMOS UM EQUIPAMENTO CARO SOMENTE PARA ESSE TIPO DE CHAMADAS.