OS TEXTOS NÃO SÃO FECHADOS:SE HOUVER ATUALIZAÇÃO COLOCAREMOS JUNTO À POSTAGEM ORIGINAL. PROCURAMOS PESQUISAR E DIVULGAR RECURSOS QUE POSSAM MELHORAR A ACESSIBILIDADE DOS SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL. ESTÃO À DISPOSIÇÃO LINKS DE TEXTOS E ASSOCIAÇÕES DE OUTROS PAÍSES REFERENTES AO NOSSO FOCO PRINCIPAL: SOMOS SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVOS ORALISTAS E ORALIZADOS, PÓS LINGUAIS, QUE USAM PRÓTESES, IMPLANTES E OUTRAS AJUDAS TÉCNICAS. Logotipo:jvicttor E-MAIL soramires@gmail.com
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
SURDEZ E COMUNICAÇÃO - AS LIÍNGUAS DE SINAIS SÃO INCLUSIVAS? REFLEXÕES DE ANAHI GUEDES DE MELLO
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=692&c=31
CONSIDERAMOS ESTA REFLEXÃO MUITO IMPORTANTE UMA VEZ QUE MUITAS PESSOAS QUE TRABALHAM NA ÁREA DE INCLUSÃO DA PESSOA DEFICIENTE, LEGISLADORES, PROFISSIONAIS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO REPRODUZEM UMA VISÃO FALSA DE QUE TODO SURDO SE COMUNICA USANDO LÍNGUA DE SINAIS, NO BRASIL CHAMADA LIBRAS.
O TEXTO ORIGINAL NÃO É RECENTE (2005) O QUE PROVA QUE O PROBLEMA CONTINUA EXISTINDO E QUE DEVEMOS CONSTANTEMENTE REFRESCAR A MEMÓRIA...
ANAHI GUEDES DE MELLO É UMA PESQUISADORA QUE CONHECE MUITO BEM O ASSUNTO UMA VEZ QUE É SURDA ORALIZADA E USA IMPLANTE COCLEAR.
PARA MIM É MUITO OPORTUNO REENCONTRAR ESTE TEXTO PORQUE ONTEM MESMO AO VER UM PROGRAMA DE UMA EMISSORA OFICIAL (TV CAMARA OU CONGRESSO) FIQUEI MUITO IRRITADA E ME SENTI DISCRIMINADA POR NAO TER LEGENDAS EM PORTUGUÊS, SOMENTE UMA JANELA DE LIBRAS.
As línguas de sinais são inclusivas?
O que precisamos discutir é que modelo de inclusão queremos, visto que os Surdos querem o apartheid
Anahi Guedes de Mello *
"Aceita sua sina, poeira de estrelas mortas!
Sua sina é pensar sua existência!"
Recentemente foram veiculadas notícias que nada mais mascaram explicitamente o "Nacionalismo Surdo":
Os deficientes auditivos são uma nação à parte?
http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=15289
Americanos planejam a primeira "cidade para surdos", diz New York Times
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI491494-EI294,00.html
Em torno do que essas notícias giram e com elas seus defensores justificam a existência de uma "Cultura Surda", com seu inescondível e fervoroso "Orgulho Surdo"? Nas línguas de sinais, quaisquer que sejam. Dizem que a língua de sinais é a língua natural dos surdos. Mas permitam-me questionar isso, porém não querendo com isso desmerecer as várias línguas de sinais no mundo inteiro, posto que eu um dia pretendo aprender uma. A pergunta maior que fica no ar é: será que as línguas de sinais são inclusivas?
Em primeiro lugar, não existe isso de uma língua de sinais ser a língua materna de todos os surdos ou pessoas com deficiência auditiva. Muito menos que ela seja "a língua natural dos surdos". Se assim o fosse, então todos os surdos, incluído eu, teríamos essa língua como regra, o que não é verdade. Pensemos bem: por que razão falamos, escrevemos e pensamos em português e não em inglês ou espanhol ou francês? O que nos fez ter o português como nossa língua materna não é o processo natural em si mas a sua aquisição cultural. Logo, língua alguma é natural, é aquisição cultural. O que é natural é a linguagem. Língua e linguagem são duas coisas completamente diferentes, isso os lingüistas sabem muito bem.
Em segundo lugar, minha pergunta baseia-se muito mais fortemente em ver a surdez como uma questão sociológica, muito mais do que a simples questão de querer enxergar a surdez, segundo alergam a corrente antropológico-cultural da surdez, como uma diferença.
Tenho observado, mesmo porque já trabalhei numa empresa de microeletrônica e portanto vi isso de perto em diversas oportunidades, que as mães de pessoas surdas não oralizadas são quem vai direto às empresas conversar com os chefes para pedir empregos para seus filhos surdos, o que assinala, a meu ver, a dependência familiar, mesmo quando se trata da vida profissional. Assim, as mães também participam como "atrizes sociais" desse processo. Essa questão é bem delicada e tem a ver com o fato do surdo não dominar a língua portuguesa oral e escrita, ficando mais restrito à língua de sinais.
Tenho também observado que a questão da escrita nestes casos tem sido um impedimento para a inserção no mercado de trabalho desses surdos, já que estes muitas vezes não a dominam também. No entanto noto que as empresas estão, na sua grande maioria, desenvolvendo cursos de Libras (língua brasileira de sinais) para facilitar a comunicação entre os empregados ouvintes e surdos, partindo de uma visão equivocada sobre as pessoas surdas.
Tenho observado também que os surdos oralizados são os que mais êxito obtêm na vida, inclusive profissional e social, embora problemas ainda existam. Os cegos há muito descobriram que saber o Braille não lhes garante um futuro profissional. Da mesma forma, os surdos saberem só língua de sinais não lhes garante isso, visto que não se podem obrigar as empresas a possuírem transcritores para Braille, muito menos forçá-las a adotar a Libras. Ora, se o cego não pode ler o que se escreve a ele e os demais não podem entender o que ele escreveu, resta-lhe o mais baixo dos mais baixos níveis de trabalhos manuais, o que dirão dos surdos?
Imagine agora que os surdos conquistem o que estão pretendendo. Sua escrita não poderá ser corrigida e, por esse motivo, ele não poderá ser reprovado. Então, quando ele se empregar, não saberá ler o que se escreve a ele, bem como ninguém entenderá o que ele escreveu. O resultado é que, perante a sociedade ouvinte que os Surdos (em "s" maiúsculo como eles fazem tanta questão, é claro) tanto "repudiam", eles serão analfabetos e, mesmo com política de cotas, será difícil empregá-los. Pior do que isso, eles pleiteiam que os pais tenham suas ausências para aprender Libras remuneradas pelo empregador, como se os pais que fossem aprender Libras ou o Braille pudessem abandonar o trabalho para isso. O resultado é que vão estender a discriminação a eles também, visto que não somente os surdos custaram mais caro, como também os familiares.
O que precisamos discutir é que modelo de inclusão queremos, visto que os Surdos querem a "Apartheid".
Eu poderia até ponderar que os argumentos desses Surdos fossem válidos se eles não passassem de sofismas. Por exemplo, o argumento de que, se o piano estiver longe do pianista, fica impossível tocá-lo, é extremamente válido mas não justifica puxar o piano ao invés de se empurrar o banquinho do pianista. O que eles querem é que a sociedade curve-se perante as particularidades dos surdos e que ela aceite que eles são uma subespécie da raça humana, cuja sociedade permeia a nossa. E permear não tem nada a ver com incluir. O que estou dizendo é que, não importando se o surdo se comunica em língua de sinais ou é oralizado, ele precisa conviver na mesma sociedade que eu ou você. Terá que assinar contratos de aluguel, ler instruções de equipamentos eletrônicos, procurar ruas nos guias e tudo o que uma pessoa comum tem que fazer para incluir-se no meio maior. Resumindo, é evidente, claro e cristalino que eu entendo que os surdos tenham dificuldades adicionais, caso contrário, a surdez não seria uma deficiência. Isso, no entanto, não implica em que os surdos não aprendam o idioma de seu país porque, independentemente da vontade do indivíduo, ou mesmo do grupo, é o idioma que rege as relações sociais em nosso país e o surdo que não o dominar corre sério risco de exclusão em diversos setores da sociedade.
Para terminar, quero alertar para a existência de um sutil apartheid entre os surdos e o resto da sociedade. Achar que resolver todos os problemas simplesmente aceitando que os surdos são diferentes do resto da sociedade como argumento é deveras sedutor, é o fim da picada, é a transcrição do "paz e amor" com anos de atraso. A questão não é o surdo ou o ouvinte, o cego ou o vidente, o cadeirante ou a pessoa que anda normalmente. A questão é a distorção do entendimento da inclusão e da guetificação. Se divergimos sobre o que é inclusão, como é que poderemos lutar por ela? Se incluir é respeitar as diferenças e manter cada um em um grupo fechado, então deveremos tomar um caminho. Por outro lado, se incluir é, respeitando-se as diferenças, criar meios de convivência, então o caminho deverá ser outro. Mesmo no mundo do trabalho. Nunca se esqueçam - nunca mesmo - de que o argumento da África do Sul para implantar o apartheid foi justamente o de que os negros eram diferentes dos brancos e que, respeitando-se as diferenças, o desenvolvimento deveria ocorrer paralelamente e não em conjunto. Assim, qualquer semelhança entre esses casos reais terá sido mera coincidência.
Florianópolis, abril de 2005. Agradecimento especial a Luiz Alberto M. de Carvalho e Silva.
* Membro-integrante do grupo de pesquisa em Acessibilidade & Tecnologias do Laboratório de Experimentação Remota da Universidade Federal de Santa Catarina (RExLab/UFSC) e presidente do Centro de Vida Independente de Florianópolis (CVI-Floripa),
FELIZ ANO NOVO E MUITA DISPOSIÇÃO PARA DIVULGAR NOSSA CAUSA: RESPEITO, INCLUSÃO POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL, EQUIPAMENTOS E AJUDAS TÉCNICAS LIVRES DE IMPOSTOS!!!!!!!
SE PERMANECERMOS UNIDOS PODEREMOS CONSEGUIR NOSSOS OBJETIVOS.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc
La pérdida de audición puede causar pérdida de empleo y de ingresos
No obstante, el uso de audífonos reduce el impacto de la pérdida de audición en el entorno laboral...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7103
Se descubre una proteína que podría restablecer la audición
Investigadores de la Universidad de California en San Diego han descubierto que la proteína Sox2 está involucrada en el proceso por...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7107
Incluso una pérdida de audición leve puede afectar en la capacidad de aprendizaje del niño
Los estudios pediátricos demuestran que incluso una pérdida de audición mínima en el niño afecta...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7111
Estimula tus sentidos
Como persona sorda o con discapacidad auditiva puede resultar difícil percibir la emoción y el ritmo en un evento musical. Gracias al proyecto social de la fundación...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7115
Un estudio indica que el tinnitus podría curarse si se trata de inmediato tras su aparición, al menos temporalmente.
Algunos tipos de tinnitus...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7118
La pérdida de audición inducida por ruido afecta más a los hombres
La televisión y la radio, los aviones y el ruido del tráfico, forman parte de la banda sonora...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7121
El sonido infrasónico: un enemigo silencioso
El ser humano no puede oír las ondas de sonido infrasónico, debido a que estas frecuencias están por debajo de la capacidad auditiva del...
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Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc
Investigadores de la Universidad de Florida y la Universidad de Wisconsin han descubierto que la proteína Bak puede ser en parte responsable de hasta el 50 por ciento de las pérdidas de audición en personas mayores de 65 años.
Los millones de diminutas células ciliadas que hay en el oído interno nos permiten oír. La pérdida de audición relacionada con la edad implica que algunas de estas células ciliadas, los nervios y la membrana celular se mueren. Debido a que las células nerviosas y ciliadas no se regeneran en el ser humano, su muerte tiene como consecuencia una pérdida de audición permanente.
Investigadores de los Estados Unidos acaban de descubrir, con la ayuda de experimentos en ratones, que estas células ciliadas sensoriales pueden llegar a morir si la denominada membrana mitocondrial, que protege a estas células, se destruye. Esto puede ocurrir si existe una concentración demasiado alta de proteína Bak. En estos casos, las proteínas buscan el modo de salir de la célula y pueden romperla, provocando la muerte celular. La proteína Bak suele inducirla el exceso de agentes oxidantes, cuyos niveles aumentan con la edad.
“Por tanto, si el exceso de oxidantes desencadena daños y la muerte de las células relacionadas con la audición, aumentar las defensas antioxidantes de la mitocondria debería reducir dichos daños”, explica el investigador posdoctoral Jinze Xu, uno de los científicos del estudio.
Los experimentos muestran que los ratones más mayores que carecían de proteína Bak tenían la misma audición que los ratones más jóvenes.
Se estima que tan solo en los Estados Unidos más de 28 millones de norteamericanos padecerán esta afección en 2030.
Fuentes: http://www.eurekalert.org/
http://www.pnas.org/
Leia mais notícias sobre surdez em:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7103
MANIFESTO SULP: Mais adesões ! e comentários interessantes.
122 Thiago Cristino (e-mail restrito) Digo não à uma tentativa de oferecer apenas uma única forma de ensino-aprendizagem para o surdo. O SURDO pode mais!
121 Julie dos Reis Salomão () Tenho deficiência auditiva moderada-severa bilateral adquirida aos 2 anos e meio de idade e faço uso de aparelhos auditivos há um ano. Utilizo a Lingua Portuguesa para me comunicar.
120 martha gevaerd (e-mail restrito)
119 Jusselia Bengert Lima (e-mail restrito) Repasse o abaixo assinado para toda a sua lista. Queremos ver os filmes feitos no Brasil: temos o direito de acesso a nossa cultura.
118 Renaato José Ribeiro () Elaboro projetos de forma gratuita para captação de recursos junto a órgão públicos. Procuro sempre informações oficiais para argumentar meus trabalhos dirigidos aos deficientes.
117 Rogerio Veloso da Silva )
116 clea wanderley (e-mail restrito)
115 Dimára Guastapaglia () Ultimamente, os canais de televisão estão dublando os filmes. Eles pensam mais nos analfabetos do que nos surdos, porque os filmers acima de 10 anos, podem ser legendados e dublados também, isso pensando nos analfabetos. Eu tive dificuldade de assistir o filme AVATAR em 3 D, porque em todos os cinemas estavam passando cópias dubladas e eu não entendo nada. Sou deficiente auditiva e tenho 30% de audição. Não assisto jornasl e nem filmes brasileiros, nem novelas, porque não dá. Gostaria de me juntar com vocês para esta luta. Obrigada pela oportunidade. Dimára
Agradecemos a todos que assinaram e divulgam nosso manifesto.
Esperamos seguir juntos nessa luta pelo respeito e pela inclusão!!!
domingo, 24 de outubro de 2010
Notícias sobre surdez...
Los audífonos son esenciales para la mayoría de las personas con discapacidad auditiva
Más de tres de cada cuatro usuarios de audífonos destacan la importancia de sus audífonos al mantener...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7044
El 51 % de usuarios de MP3 irlandeses perjudican su audición
Un estudio realizado en Irlanda pone de manifiesto que la generación de usuarios de MP3 de este país se...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7047
Consejos útiles en las conversaciones
Incluso si se usa la última tecnología en audífonos, pueden encontrarse dificultades para oír todo lo que se dice al hablar directamente con otra persona...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7052
Cada vez más adolescentes con discapacidad auditiva
Cerca de uno de cada cinco adolescentes norteamericanos tiene algún grado de pérdida de audición. Esto indica que se ha producido un drástico...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7056
Se descubre una proteína crucial para la audición
Se ha descubierto una proteína en el oído interno cuyo papel parece ser fundamental para la capacidad auditiva y el equilibrio, según...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7061
Los padres están preocupados por la audición de sus hijos
Un estudio norteamericano sitúa a la pérdida de audición como la primera preocupación en salud de los padres.
La pérdida...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7064
El batería de metálica sufre de pitidos en los oídos
Ser músico de rock ha marcado la vida del batería del grupo Metallica, Lars Ulrich. Los innumerables macro conciertos sin...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7066
Los analgésicos pueden causar pérdida de audición
Los analgésicos sin receta médica como la aspirina y el paracetamol pueden provocar pérdida de audición si se toman con frecuencia. En particular,...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7069
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
2º ENCONTRO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
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A marca do Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, que este ano chega à sua segunda edição, é a organização, coordenação e realização de atividades voltadas à difusão de ajudas técnicas para a melhoria da qualidade de vida da população.
Nesse sentido, o II Encontro tem por objetivos: incentivar a inovação tecnológica no desenvolvimento de pesquisas, fabricação e comercialização de produtos e serviços voltados ao aumento da autonomia, funcionalidade e qualidade de vida das pessoas com deficiência; além de fornecer subsídios à elaboração de políticas públicas e estratégicas voltadas à garantia de igualdade de oportunidades, ao combate à discriminação e ao empoderamento das pessoas com deficiência, numa perspectiva de promoção de seus direitos fundamentais.
Outro fator importante desta iniciativa diz respeito à Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, tendo em vista o fato de que o Brasil terá que investir em tecnologias assistivas para tornar o País acessível a todos os cidadãos, respeitando as suas diferenças.
Importante salientar que o Seminário contará com importantes nomes, nacionais e internacionais, tendo como foco inovação tecnológica, ajudas técnicas e Desenho Universal. Na Exposição de produtos e serviços estarão presentes universidades, centros de pesquisa e empresas, selecionados a partir de três critérios essenciais: (i) evidente inovação, (ii) não disponibilidade no varejo convencional, e (iii) representar avanço nos processos de reabilitação e/ou atividades da vida diária das pessoas com deficiência.
Este evento só faz sentido com a participação efetiva de todos os segmentos da sociedade.
Participe!
Linamara Rizzo Battistella
Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com
Deficiência Governo do Estado de São Paulo
sábado, 16 de outubro de 2010
PREÇOS DE APARELHOS AUDITIVOS, EQUIPAMENTOS DE AJUDAS TÉCNICAS, PILHAS, IMPLANTES ETC
AFINAL NÃO SÃO ÍTENS DE LUXO OU DE CONSUMO COMUM, SÃO ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA QUE POSSAMOS VIVER, ESTUDAR, TRABALHAR.
PENSO QUE DEVERIAM TER PREÇOS CONTROLADOS E REGULAMENTADOS. O QUE VOCÊS ACHAM?
Para exemplificar aqui vai uma pequena aventura de consumo que acabo de viver, com final feliz por sorte.
Num desses folhetos de publicidade de aparelhos auditivos que costumo receber veio anunciada a venda de um TELEFONE AMPLIFICADO G& E POR R$ 260,00 - com campainha amplificada, som do fone amplificado, campainha com identificador visual, compatível com aparelhos auditivos, etc...oba!!!é tudo que eu preciso, vou comprar.
Por sorte o Santo Google me soprou no ouvido do raciocínio (este não é surdo!) dá uma procurada na Santa Ifigênia (uma rua de São Paulo SP, famosa por vender equipamentos eletrônicos e semelhantes). Não deu outra, achei o mesmo telefone, da mesma marca, com as mesmas características por R$ 89,00 no site de uma loja que também faz tele-vendas e entrega pelo correio (o correio acrescenta uns R$ 11,00 ao preço). Mas como da minha casa até a loja leva apenas meia hora encomendei pela net e fui retirar lá. Está agora instalado na minha mesa, é só ligar na linha telefônica, não precisa eletricidade nem pilha. É telefone fixo, com fio, números enormes e pode ser instalado na parede.
Como estou sempre atenta a essa história de nossas ajudas técnicas serem tão caras resolvi perguntar para a empresa porque o tal aparelho saia tão caro. Vamos ver o que respondem, se é que respondem.
FICA A NOSSA SUGESTÃO, INVESTIGUEM, PESQUISEM PREÇOS ATÉ EM SITES ESTRANGEIROS...NÃO VAMOS PERMITIR QUE NOS EXPLOREM.
NÃO COLOCO OS SITES E EMPRESAS DESSA HISTÓRIA PARA EVITAR PROBLEMAS LEGAIS MAS INSISTO QUE PESQUISEM MUITO ANTES DE COMPRAR.
Eis a mensagem:
Recebi seu informativo n. 23 onde consta na página 5 um telefone amplificado G&E pelo valor de R$ 260,00. Esse mesmo modelo e marca foi encontrado e comprado em loja de telefonia por R$ 89,00, loja legalmente estabelecida e fornecendo nota fiscal.Gostaria de ter uma explicação sobre tal diferença de preço.
Obrigada.
domingo, 10 de outubro de 2010
RECONHECIMENTO E TRANSCRIÇÃO DE FALA - EM PORTUGUÊS PARECE QUE VAI DEMORAR
Reconhecimento de fala tem inúmeras aplicações
Rafael Capanema
Militares americanos no Afeganistão falam em inglês diante do celular, que reconhece as frases e as traduz para pashtu.
Um escritor dita seu novo livro inteiro para o computador, que transcreve as palavras com precisão.
No trânsito, o motorista fala para seu celular com GPS o endereço de seu destino, em vez de digitá-lo.
Como se pode notar, são inúmeras as aplicações dos sistemas de reconhecimento de fala, tanto no computador quanto no celular.
Entre os computadores, destaca-se a empresa americana Nuance, responsável pela aclamada linha comercial de softwares Dragon.
David Pogue, colunista de tecnologia do "New York Times", é um entusiasta de sistemas de reconhecimento de fala, especialmente do Dragon NaturallySpeaking.
Usando o software, ele já ditou livros inteiros, como "Mac OS X: The Missing Manual, Second Edition" (Mac OS X: o manual que faltava, segunda edição).
O Google tem investido pesado em comandos de voz no seu sistema operacional móvel, o Android.
Em agosto, a empresa introduziu as Voice Actions (ações de voz), que permitem, por exemplo, enviar mensagens de texto, iniciar a reprodução de uma música, ligar para um contato, enviar um e-mail e obter orientações de direção por meio de comandos de voz.
EM PORTUGUÊS
Além de só funcionarem na versão mais recente do Android -a 2.2, que ainda não está disponível em nenhum celular no Brasil-, as Voice Actions só entendem inglês, por enquanto.
Até hoje, aliás, a oferta de sistemas de reconhecimento de fala em português para celulares e computadores é quase nula.
Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil, afirmou à Folha que não há previsão de transpor a tecnologia de reconhecimento de fala da empresa para a língua portuguesa, mas que essa adaptação "está no horizonte" do Google.
O principal desafio, segundo Ximenes, é tornar o sistema capaz de compreender com igual precisão os diversos sotaques brasileiros, o português de Portugal e o de outros países lusófonos, além da fala de pessoas que não tenham o idioma como língua primária.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
BAHA - MAIS UMA SOLUÇÃO PARA CASOS ESPECÍFICOS DE SURDEZ
NO BLOG DNO OU (BLOG DA LAK PARA OS AMIGOS) UM TEXTO EXCELENTE, RELATO DA DIANA SOBRE O BAHA
SAIBA MAIS SOBRE BAHA:
http://www.politec.net/?page=produtos&lid=16
Mais Informação:
http://www.widex.pt/userfiles/file/_perguntas%20Frequentes%20Baha%202010.pdf
http://www.ent.uci.edu/BAHA.htm
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
BLOG SOBRE AUDIÇÃO UNILATERAL
http://audiunilateral.blogspot.com/2010/09/conceito-de-deficiente-auditivo.html
IMPLANTE COCLEAR - DEPOIMENTO DO DRAUZIO
http://desculpenaoouvi.laklobato.com/index.php/2010/09/13/cyborg-mode-on-2/
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
PORTUGAL - ACESSIBILIDADE EM TRANSPORTES COLETIVOS
AGRADECEMOS A NOSSA AMIGA INÊS PELA NOTÍCIA.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc
La época dorada de la audición en personas mayores
Tan solo el 5 por ciento de todas las personas mayores de 50 años tienen una audición excelente, lo que se...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7015
Los trabajadores varones están en peligro
Un estudio noruego ha puesto de manifiesto que los hombres tienen un mayor riesgo de padecer pérdida de audición que las mujeres. Los lugares...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7018
Estados Unidos: Guía del consumidor para la compra de audífonos
El instituto estadounidense de audición, The Better Hearing Institute, ha elaborado una exhaustiva guía para proporcionar respuestas a todas las...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7023
¿Se puede proteger la audición con antibióticos?
Estudios con ratones indican que pequeñas dosis de antibiótico pueden proteger la audición. Sin embargo, solo se han observado estos efectos en ratones....
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7025
Los implantes cocleares aumentan la calidad de vida en niños
Un estudio norteamericano reciente muestra que los implantes cocleares aumentan la calidad de vida de los niños sordos. Según el...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7029
Ser discapacitado auditivo es agotador
No resulta extraño que una persona con discapacidad auditiva se sienta exhausta. Necesitan emplear energía adicional tan solo para concentrarse en oír.
La mayoría de...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7035
Problemas comunes
Un audífono, como cualquier otro aparato eléctrico, suele funcionar todo el tiempo. Sin embargo, a veces el audífono puede fallar. Lo normal es que se trate de un...
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http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7040
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Assinatura nº 115 em nosso Manifesto vem com uma mensagem importante
Dimára
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
CAMPANHA LEGENDA NACIONAL NO FESTIVAL DE GRAMADO 2010
A campanha Legenda Nacional participa pela 6ª vez consecutiva da luta ainda pelo direito a todos de usufruir dos produtos culturais.
A primeira novidade desse encontro da luta é a participação do idealizador da Legenda Nacional, Marcelo Pedrosa, pela segunda vez com presença dos colaboradores e agregados do Rio Grande do Sul.
---NOVIDADE---
No dia 14 de agosto, por volta das 19 h, como segunda novidade, haverá uma oportunidade de a turma segurar um gigante letreiro escrito: "CADÊ A LEGENDA?" e leve a sua LANTERNA para "procurar a legenda", isto é, criar um alarde luminoso e simpático na entrada do tapete vermelho no Festival de cinema em Gramado. Queremos conscientizar usando esta idéia continuando a divulgação para "ILUMINAR" os produtores, jornalistas, artistas e cineastas!
Nós precisamos de você aderindo a esta luta, pois a comunidade surda está crescendo e reivindicando seus direitos. Então venha conosco nesta caminhada.
ATENÇÃO: Por enquanto haverá UM FILME NACIONAL LEGENDADO no cinema e a sessão será realizada no dia 14 de agosto de 2010 à tarde.
A Coordenação da campanha Legenda Nacional do Rio Grande do Sul:
Carilissa Dall´Alba
carilissa@yahoo.com.br
Idealizador da Campanha Legenda Nacional
Marcelo de Carvalho Pedrosa.
contato@legendanacional.com.br
terça-feira, 3 de agosto de 2010
TESTE DA ORELHINHA: LEI TORNA OBRIGATORIO E GRATUITO O TESTE EM BEBÊS
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/lei-torna-obrigatorio-e-gratuito-o-teste-auditivo-em-bebes.html
Teste da orelhinha
O "Teste da Orelhinha" é tão importante quanto o "Teste do Pezinho" e deve ser realizado em todos os bebês, mesmo nos nascidos em condições normais de parto, sem antecedentes de casos de surdez na família ou fatores de risco aparentes. Isto porque apenas 30 a 50 % das crianças com deficiência auditiva apresentam 1 ou mais indicadores de risco. Nas demais, a deficiência auditiva é atribuida a causas desconhecidas. Saiba mais:
http://testedaorelhinha.com/index.html
http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/teste_da_orelhinha.htm
http://www.gatanu.org/pais/orelhinha.php
http://adap.org.br/site/index.php/comunicados/artigos/42-o-teste-da-orelhinha
domingo, 1 de agosto de 2010
Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc
www.spanish.hear-it.org:
La pérdida de audición sin tratar puede causar problemas sociales y psicológicos
Se sabe que la pérdida de audición sin tratar puede tener un efecto negativo tanto social como psicológicamente...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6993
Guía para combatir la pérdida de audición temporal
No siempre que se pierde la capacidad auditiva es permanente, afortunadamente. Los tapones en los oídos o en los senos nasales, y...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6994
Implantes cocleares, cuanto antes mejor
Los niños que reciben un implante coclear antes de los 18 meses de edad tienen una mejor capacidad para oír, comprender el sonido y la...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6998
Se documentan los daños que producen los MP3
El siete por ciento de los niños de nueve años que participaron en el estudio tenían tinnitus. Estos son los resultados de...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7001
¿Cómo se oye a través del audífono?
El sonido se mide en decibelios, sin embargo no resulta fácil describir como se oye realmente el sonido en un audífono. La percepción...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7006
La vitamina A puede proteger de la pérdida de audición
Un estudio muestra una conexión entre la concentración de vitamina A y la aparición de la pérdida de audición. Esta...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7009
Los médicos de cabecera pasan por alto la pérdida de audición
Un estudio australiano ha demostrado que la discapacidad auditiva del paciente pasa desapercibida a menudo para el médico de...
Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=7012
sábado, 31 de julho de 2010
Até aqui chegamos...
É uma espécie de arquivo que facilita nossas pesquisas uma vez que os textos e links ficam disponíveis e ordenados por assunto.
Mas uma coisa me surpreende e me inquieta, muitos visitantes e poucos comentários. É como se estivéssemos juntando tijolos sem conseguir construir nada.
O que nos uniu foi a vontade de juntar forças, juntar ideias, redigir uma manifesto e divulgá-lo, conseguir adesões e encaminhá-lo às autoridades competentes.
Como já disse até aqui chegamos.
E agora eu me pergunto (passo a falar em meu nome e não como participante do SULP)
depois do manifesto redigido, apoiado por muitos, blog visitado, textos divulgados...para onde ir?
Seguir este mesmo caminho...continuar?
Não sei dizer.
Sinceramente não sei dizer.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INES - INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS IX CONGRESSO INTERNACIONAL E XV SEMINÁRIO NACIONAL
TEMA CENTRAL "O LUGAR DO CONHECIMENTO: IDENTIDADE, SUJEITO E SUBJETIVIDADE"
RIO DE JANEIRO HOTEL INTERCONTINENTAL
MAIS INFORMAÇÕES:
http://congresso.ines.gov.br/ines_congresso/home/?v=inicio
INFORMAMOS AOS NOSSOS AMIGOS SULP E LEITORES DESTE BLOG que entre os vários temas tratados haverá uma Mesa Redonda - Surdos Usuários da Língua Portuguesa - dia 23/09/2010 de 16 às 17:30 horas.
Teremos oportunidade de apresentar o Manifesto Sulp, nossas reivindicações e necessidades, falar dos equipamentos que nos faltam em escolas e no âmbito cultural e da participação cidadã.
Quaisquer sugestões por favor enviar ao meu e-mail pessoal:
sramiresdealmeida@yahoo.com.br
DIANTE DA FALTA DE INTERESSE DEMONSTRADA PELOS SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA EM SEU CONJUNTO LAMENTO INFORMAR QUE DECIDI NÃO PARTICIPAR DO CONGRESSO PARA NÃO FALAR EM NOME DE UM GRUPO QUE NÃO REPRESENTO ALÉM DE TER PROBLEMAS DE SAÚDE QUE NO MOMENTO DIFICULTAM VIAGENS E DESLOCAMENTOS.
CONSIDERO QUE MINHAS OPINIÕES INDIVIDUAIS JÁ FORAM EXPOSTAS EM TEXTOS, NO PRÓPRIO MANIFESTO E EM MUITAS MENSAGENS AOS POLÍTICOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO E NESTE BLOG.
NOSSO TRABALHO, MEU E DE MEUS COLEGAS SEMPRE FOI PAUTADO PELA IDEIA DE VOLUNTARIADO, SEM ONGS, SEM VERBAS. E ASSIM PRETENDO CONTINUAR.
REPRODUZO AQUI MENSAGEM ENVIADA AO CONGRESSO AGRADECENDO O CONVITE E SOLICITANDO QUE DIVULGUEM NOSSO MANIFESTO.
Cara Inês
É com muita pena que comunico que não poderei participar da Mesa sobre os surdos usuários da língua portuguesa.
O movimento SULP embora tenha muitos adeptos é constituído por um núcleo básico de apenas três pessoas que redigimos e divulgamos o manifesto mas que temos profissões e tarefas que nos impedem de dedicar mais tempo ao movimento SULP.
Eu particularmente não poderei comparecer por motivo de tratamento de saúde que me dificulta ir a outra cidade.
O professor Drauzio, é outro dos voluntários que para poder participar necessita convite formal para poder viajar e ser dipensado das aulas da Universidade onde trabalha.
Igualmente a Cristina, outra pessoa da comissão SULP não poderá viajar por compromissos profissionais.
Nenhum de nós participa de ONGs ou associações formais, sendo nosso trabalho totalmente VOLUNTÁRIO e optamos por redigir e divulgar nosso manifesto justamente para que sejamos conhecidos, que nossas necessidades sejam levadas em conta sem necessidade de nossa presença física.
Acredito que o texto do Manifesto nos representa, enfatizando diversidade na surdez e as diferentes soluções necessárias para a integração de todos à cultura, educação e cidadania. No Manifesto existe a participação dos surdos oralizados, dos que usam aparelhos auditivos e implantes cocleares, que com suas ideias vieram a juntar forças para redigir um documento único que pudesse nos representar, inclusive fora nas fronteiras do Brasil, porque nossos amigos SULP portugueses enfrentam as mesmas dificuldades.
Por esses motivos acima expostos solicito que diante da nossa ausência física seja feita a divulgação do nosso manifesto, do nosso movimento para que possamos agregar outras pessoas com o mesmo problema de integração social e dar a conhecer aos educadores e profissionais da área as nossas reais necessidades.
Muitissimo obrigada pelo convite e pela consideração.
Sônia Maria Ramires de Almeida
quarta-feira, 28 de julho de 2010
DEFICIENTE AUDITIVO PODE PAGAR MENOS POR ENVIO DE TORPEDOS
O texto a ser votado estabelece que o usuário do serviço de telecomunicação com deficiência auditiva ou da fala tem direito a plano com tarifas reduzidas para serviços de mensagem de texto, nas diversas modalidades de pagamento.
Publicada em 02 de julho de 2010 - 14:30
Fonte: http://www.vidamaislivre.com.br/noticias/noticia.php?id=1411&/deficiente_auditivo_pode_pagar_menos_por_envio_de_torpedos
quinta-feira, 15 de julho de 2010
OTOSCLEROSE ou OTOSPONGIOSE
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/especialista-tira-duvidas-sobre-a-otosclerose
COM ESTE TÍTULO VOU COLOCAR INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E SEU TRATAMENTO.
http://www.forl.org.br/info_doencas.asp
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COMUNIDADE DO ORKUT SOBRE O ASSUNTO:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2821724
Aqui vai um relato da Alana sobre a cirurgia para corrigir a otosclerose.
18 jul
Oi Pessoal.
Meu nome é Alana, eu tenho 16 anos e também tenho a Otosclerose bilateral. Descobri o ano passado, pois eu não estava ouvindo bem, e minha mãe achava que eu estava com algum problema ou estava viajando mesmo rs. Fui em um médico daqui de Guarulhos e descobri que tinha a doença, o médico me passou um remédio (que não me lembro o nome) para retardar a doença, mas que a cirurgia não seria feita no momento, pois ele queria que eu usasse aparelho. Fiquei bem perdida pois tinha apenas 15 anos e não estava ouvindo. Foi quando uma amiga da familia nos indicou o Doutor Cícero Matsuyama que atende no Hopital CEMA na minha primeira consulta levei a audiometria e a tomografia, meu pai colocou o exame (audiometria) de ponta cabeça para o médico e ele bateu o olho e disse: Ela tem Otosclerose. Ficamos impressionados, pois não tinhamos falado nada do que eu tinha. ai ele já me pediu os exames para fazer a cirurgia. Operei o ouvido Esquerdo (na qual tinha uma perda maior) em Abril do ano passado, logo que fui para o quarto eu me maravilhava com o fato de estar ouvindo a minha própria voz, tive muita tontura e vômitos, mecheu muito com meu labirinto fiquei bem debilitada, mas ocorreu super bem, escuto muito bem com o OE.
Em dezembro do ano passado operei o OD, a cirurgia pra mim foi muito mais fácil, não tive tonturas, vômitos nem nada, mas infelismente não deu certo. Os zumbidos ficaram mais fortes e eu não conseguia dormir, chorava, porque incomodava muito.
Foi quando o meu médico decidiu me re-operar para descobrir o porque de eu não estar ouvindo.
Dia 1 de julho operei denovo o OD, estava com muito medo, era tudo ou nada. Então meu médico descobriu que eu estava com FIBROSE ao redor da protese, essa fibrose é igual ao quelóide que dá na pele, esse é um problema de cicatrização que tive, tomei injeção de Diprospan para evitar a fibrose e terei que tomar mais uma vez, dia 13 fui ao médico e ele aspirou o silicone (curativo) disse que a minha cicatrização está bem melhor que a da outra vez... 18 jul (3 dias atrás) Will ♥ Lana
Estou usando um remédio chamado Biamotil-D para ajudar na cicatrização, só o tempo pode dizer se vou escurar igual ao OE ou não... Estou aguardando rsrs.
Torço por todos vocês e deixo a minha indicação ao doutor Cícero Matsuyama.
Ele é um ótimo médico, super atencioso um ótimo profissional, já indiquei para outras pessoas que se consultaram e se submeteram a cirurgia com ele, e estão ótimos.
Sei que são muitas pessoas que precisam, mas não são todas que podem estar de deslocando até São Paulo, mas quem puder e quiser, VALE MUITO A PENA!
Bom, percebi que sou a mais novinha no tópico, mas passei por muita coisa que muitos marmanjos não passariam, e realmente estou aqui pra indicar esse ótimo médico, é ruim ver que existem pessoas perdendo a audição pois em alguns lugares não existem médicos capacitados.
Enfim, quando estiver ouvindo volto aqui.
Torçam por mim, pois estarei torcendo por todos da comunidade.
QUEM ESTÁ APTO A NOS INFORMAR, FAZER DIAGNÓSTICO, INDICAR CIRURGIA É NOSSO MÉDICO DE CONFIANÇA, MAS A TROCA DE INFORMAÇÃO ENTRE PESSOAS COM O MESMO PROBLEMA PODE AJUDAR A ESCLARECER DÚVIDAS.
informação geral:
http://ciladasnotempo.blogspot.com/2012/01/cirurgia-e-recuperacao-otosclerose.html
http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/otosclerose--otospongiose-.php
http://formigueiros.com/2012/02/otosclerose-causas-tratamento-e-sintomas/
informação ao paciente que vai ser submetido a cirurgia, riscos, etc:
http://www.forl.org.br/pdf/termos/termos_estapedectomia.pdf
http://www.actaorl.com.br/detalhe_artigo.asp?id=139
http://cronicasdasurdez.com/o-que-e-otosclerose-e-como-tratar/
sexta-feira, 2 de julho de 2010
MUTUALIDAD ARGENTINA DE HIPOACÚSICOS Uma entidade para melhorar a qualidade de vida do deficiente auditivo na Argentina
UM EXEMPLO NA ÁREA DE CIDADANIA DA PESSOA DEFICIENTE.
VEJA O VÍDEO INSTITUCIONAL:
http://www.youtube.com/watch?v=I0I6g_i7vb8&feature=player_embedded
Campanha para reconhecer a surdez infantil:
http://www.youtube.com/watch?v=i8i3ZLYUZas&feature=player_embedded#!
Histórias de vida:
http://www.youtube.com/watch?v=73XkQ190Lm4&feature=related
CONHEÇA A MUTUALIDAD ARGENTINA DE HIPOACÚSICOS:
http://www.mah.org.ar/
ENTREVISTA COM O PROF. DRAUZIO A.REZENDE JUNIOR - PODSEMFIO Nº 94
Boa Notícia: os Leitores da Bia a pedido dela resolveram ajudar a transcrever o conteúdo ...
http://www.garotasemfio.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/07/podsemfio94.pdf
Agradecemos a atitude da BIA e também a seus leitores ao promover a acessibilidade para deficientes auditivos e também para deficientes visuais!
Versão sonora:
http://www.garotasemfio.com.br/podcast/2010/06/25/podsemfio-n-94-deficientes-auditivos/
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc
El estatus socioeconómico relacionado con el riesgo de padecer pérdida de audiciónUn estudio sueco muestra que los problemas de audición pueden tener relación con el estatus socioeconómico y la...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6965
Cuidado con la audición en el Mundial Los aficionados al fútbol sueñan con apoyar a su selección en el Mundial 2010 en Sudáfrica, si este sueño es una realidad, además...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6969
Las células madre podrían restablecer la audiciónLa pérdida de audición suele producirse porque las células ciliadas del oído interno están dañadas. Los pájaros tienen la capacidad de crear nuevas...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6972
Los fármacos contra la disfunción eréctil pueden provocar pérdida de audiciónUn estudio norteamericano muestra una correlación entre la pérdida de audición y los medicamentos para la disfunción eréctil como...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6976
Los audífonos son imprescindiblesLos audífonos son vitales para que las personas con discapacidad auditiva participen en actividades socialesEl 87,7 por ciento de los usuarios de audífonos comentaba que...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6980
Las pilas de los audífonos ahora sin mercurioLas nuevas pilas sin mercurio no solo serán beneficiosas para el medio ambiente sino que además los usuarios de audífonos podrán tener...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6982
El tinnitus no es hereditarioUn exhaustivo estudio noruego sugiere ahora que el tinnitus no es hereditario. Sin embargo, es demasiado temprano para confirmar que esta conclusión se puede aplicar...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6985
Audífonos con energía solarEn Botswana, gracias a un proyecto solidario de una ONG se están fabricando audífonos para personas con discapacidad auditiva de países en vías de desarrollo. Este...Lea el texto entero aquí:
http://www.spanish.hear-it.org/page.dsp?page=6989
sexta-feira, 25 de junho de 2010
CURSO CRIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS CULTURAIS ACESSÍVEIS A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Como formar público de pessoas com deficiência para usufruírem das atividades culturais?
O Curso Criação e Gerenciamento de Projetos Culturais Acessíveis à Pessoas com Deficiência, tem como objetivo capacitar profissionais e estudantes a desenvolverem projetos de inclusão e acessibilidade cultural em espaços culturais, museus, centros de divulgação cultural e científica, organizações sociais, escolas, universidades, agências e turismo e empresas.
O curso foca na criação e gestão de projetos e apresenta metodologias para a inclusão de pessoas com deficiência na elaboração, execução e avaliação das propostas.
Público Alvo: museus e espaços culturais, escolas públicas e particulares, estudantes de graduação e pós-graduação em áreas de cultura e educação, organizações sociais e agências de turismo.
Material: palestras, vivências, visitas técnicas, apostila em CD-ROM e Certificado de participação.
Data: 26 a 30 de julho de 2010 das 9h às 16h.
Carga Horária: 30 horas
Investimento: R$ 250,00 por participanteEstudantes e professores R$ 200,00
Local: Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos Rua Dr. Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo – SP (Metrô Santa Cruz)
Inscrição: pelo site
http://migre.me/Pgjf
Coordenação: Viviane Panelli Sarraf, Consultora de acessibilidade cultural da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Diretora-Fundadora da Museus Acessíveis Serviços Museológicos e Culturais, especialista em Museologia e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo, Doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP com trabalhos acadêmicos na área de acessibilidade em museus. Criadora da RINAM – Rede de Informação de Acessibilidade em Museus
www.rinam.com.br.
Já obteve premiações na área cultural e de empreendedorismo, tem artigos publicados em periódicos científicos e mídia e publicou em 2010 o livro Museum Rehabilitation: Cultural Inclusion Policies through Accessibility, pela editora alemã VDM Verlag.
Contato: viviane.sarraf@fundacaodorina.org.br
Realização: Museus Acessíveis e Fundação Dorina Nowill para Cegos
Mensagem enviada à organização do curso, sobre a inclusão de temas que propiciem a acessibilidade dos SULP aos museus e aos eventos culturais de modo geral:
Gostaria de saber se entre os temas a serem tratados existe algum foco sobre a acessibilidade dos surdos a eventos artísticos e culturais.
Explico que a minha preocupação se deve a uma crença muito difundida que a acessibilidade para o surdo se resume a intérpretes de língua de sinais.
Nós a grande maioria de deficientes auditivos e surdos que nos comunicamos em português escrito e/ou falado, que usamos aparelhos auditivos, implantes, leitura labial somos esquecidos quando o assunto é ajudas técnicas. Desconhecemos a língua de sinais por questão de termos sido educados junto aos ouvintes e até mesmo da idade em que a surdez foi adquirida.
Precisamos de tratamento acústico das salas, sonorização especial e legendagem.
Na Europa e até mesmo em nossa vizinha Argentina muitas salas de aula, conferência, cinema ou concertos são providas da chamada amplificação por indução magnética (hearing loop - inglês, aro magnético - espanhol) e aqui no Brasil quase não se conhece o equipamento, inclusive até profissionais da área nunca ouviram falar.
Outro meio pouco usado é a legendagem em português para apresentações audiovisuais que também é citada por vários museus da Europa.
O equipamento de FM também é pouco disponibilizado. Ressaltamos que em termos de custos a opção "hearing loop" é mais barata que o FM porque o FM deve ter um receptor para cada surdo que usa aparelho auditivo ao passo que o "hearing loop" uma vez instalado pode ser captado por todo surdo que use aparelho auditivo com bobina para telefone ou implante coclear.
Gostaria então de saber se o curso ora oferecido trata dessas questões.
Gostaria também de saber da possibilidade de um curso não presencial para que essas preciosas informações possam ser utilizadas em todo o território nacional.
Agradeço imensamente sua atenção em meu nome e em nome do grupo
SULP - SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Aguardamos sua resposta.
Sônia Maria Ramires de Almeida.
terça-feira, 22 de junho de 2010
SURDEZ UNILATERAL
Lembro aos amigos surdos unilaterais que enfrentam problemas em concursos que no grupo acima indicado há discussões interessantes sobre o assunto. Lutando juntos pelos mesmos objetivos é mais fácil.
Leia mais neste blog:
http://sulp-surdosusuariosdalinguaportuguesa.blogspot.com/2009/05/surdos-unilaterais-nem-uma-coisa-nem.html
segunda-feira, 21 de junho de 2010
CAROS AMIGOS SULP
O mínimo que cada um pode fazer, se realmente quer participar da cultura, ter acesso a educação e outras maravilhas da vida em sociedade é reivindicar, se comunicar, não ficar parado esperando cair do céu.
Como somos de várias cidades no Brasil, espero que cada um pelo menos faça uma lista de lugares que não são acessíveis aos SULP e como poderiam ser melhorados, a partir de suas cidades e estados.
E que usem o correio eletrônico para falar com autoridades, políticos, emissoras de TV, promotores culturais, jornais, revistas, que usem o grupo no Orkut para trocar ideias e difundir notícias.
E vamos trabalhar juntos de verdade.
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=78601181
DIVULGUE E ASSINE NOSSO MANIFESTO:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/3657
Eu, (SÔNIA) continuo trabalhando pela acessibilidade em minha cidade e meu estado (São Paulo SP), pesquisando equipamentos e traduzindo material de jornais e sites estrangeiros, colaborando com todos se houver necessidade para que possamos nos comunicar com autoridades no âmbito municipal, estadual e federal.
TAMBÉM TRABALHAM PARA A COMISSÃO SULP DE MANEIRA VOLUNTÁRIA A CRIS E O DRAUZIO.
O SULP NÃO É UMA ONG, NÃO TEMOS VERBAS E CADA UM CONTRIBUI COM SEU TEMPO E TRABALHO DE MANEIRA VOLUNTÁRIA.ENTÃO PRECISAMOS DE TODOS PARA MELHORAR A VIDA DE TODOS.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
MANIFESTO SULP: Mais adesões !
Leia e assine você também!
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/3657
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Transtorno auditivo pouco conhecido pode dificultar aprendizado
Pais e professores muitas vezes pedem que suas crianças prestem atenção – sejam “bons ouvintes”. Mas e se o cérebro deles não souber o ouvir?
Esse é o desafio para crianças com transtorno de processamento auditivo, uma síndrome pouco entendida que interfere na capacidade do cérebro de reconhecer e interpretar sons. Estima-se que de 2% a 5% das crianças tenham o transtorno, disse Gail D. Chermak, especialista em ciência da fala e da audição da Washington State University. Segundo ela, provavelmente muitos casos não foram diagnosticados ou receberam diagnósticos equivocados.
A síndrome ADP – problemas em prestar atenção e seguir instruções, baixo desempenho acadêmico, problemas de comportamento, leitura ruim e vocabulário pobre – muitas vezes é confundida com problemas de atenção ou até autismo.
Porém, agora o transtorno está recebendo alguma atenção, graças, em parte, à apresentadora americana Rosie O’Donnell e seu filho Blake, de 10 anos, que tem ADP.
No prefácio de um novo livro, “The Sound of Hope” (Ballantine), de Lois Kam Heymann, a patologista da fala e terapeuta auditiva que ajudou Blake – O’Donnell relata como soube que algo estava errado.
Tudo começou com um corte de cabelo antes que o filho entrasse na primeira série. Blake já estava trabalhando com uma terapeuta de comunicação devido a suas respostas vagas e outras dificuldades. Assim, quando ele pediu um “cortezinho” de cabelo, ela tentou ‘traduzir’ o significado do que ele queria dizer, e pediu ao cabeleireiro um corte de cabelo bem curto, como o do irmão. Mais tarde, no carro, Blake caiu no choro e O’Donnel tinha percebido o erro. Ao dizer ‘cortezinho’, Blake queria pedir ao cabeleireiro que não cortasse muito o cabelo. Ele queria só aparar as pontas.
“Parei no acostamento e o abracei”, disse O’Donnell. “Disse: Blake, me desculpe mesmo. Eu não te entendi. Vou fazer melhor da próxima vez”.
Esse foi o ponto de virada. A busca de O’Donnell para fazer melhor a levou a Heymann, que determinou que, embora Blake pudesse ouvir perfeitamente bem, ele tinha problemas em distinguir entre alguns sons. Para ele, palavra como “tangerina” e “tamborim”, “morto” e “gordo” poderiam soar da mesma forma.
“A criança ouve ‘Esse jovem está muito morto’ e sabem que não faz sentido”, disse Heymann. “Mas, enquanto eles tentam desvendar o porquê, o professor continua falando e eles ficam para trás. Esses sons estão sendo distorcidos ou mal interpretados, e isso afeta a forma como a criança aprende a fala e a linguagem”.
O cérebro de Blake tinha dificuldades para reter as palavras que ouvia, resultando num vocabulário limitado e problemas para ler e soletrar. A linguagem abstrata, metáforas, tudo isso é confuso e frustrante.
Crianças com problemas de processamento auditivo muitas vezes não conseguem filtrar outros sons. A voz do professor, uma cadeira raspando no chão e papel amassando, tudo isso é ouvido no mesmo nível. “A reação normal dos pais é ‘Por que você não ouve?’”, disse Heymann. “Eles escutam, mas não ouvem a coisa certa”.
A solução é muitas vezes uma abordagem compreensiva, na escola e em casa. Para moderar sons não desejados, pedaços de feltro podem ser colocados nas pernas de cadeiras e mesas. Os pais trabalham para simplificar a linguagem e evitar metáforas e referências abstratas.
A casa de O’Donnell parou com reuniões grandes e barulhentas que incomodavam Blake. Sessões duas vezes por semana focando em sons e palavras, usando rimas e gestos corporais, ajudaram o menino a recuperar o aprendizado que ele tinha perdido.
A ajuda dentro da sala de aula é essencial. Uma família em Westchester County, Nova York, que pediu para não ser identificada para proteger a privacidade do filho, se reuniu com os professores do menino e concordaram em fazer várias adaptações – incluindo que o professor usasse um pequeno microfone que direcionasse a voz de forma mais clara para um alto-falante na mesa do aluno, para que ele pudesse distinguir melhor a voz do professor de outros sons que competiam por sua atenção.
Ninguém sabe exatamente por que essas habilidades de processamento de audição não se desenvolvem de forma integral em todas as crianças, segundo o Instituto Nacional de Surdez e Outros Transtornos de Comunicação. Cientistas estão conduzindo estudos de imagens cerebrais para entender melhor a base neurológica da condição e descobrir se há diferentes formas do problema.
Aparentemente o transtorno tem pouca ou nenhuma relação com a inteligência. Blake tem um conhecimento enciclopédico de animais – uma vez, ele corrigiu a mãe por ter se referido a um puma como um leão da montanha. A criança de Westchester hoje é um jovem de 17 anos que frequenta o ensino médio e estar sendo recrutado pelas melhores universidades.
“Ele está indo muito bem em latim e aulas de ciência”, disse a mãe. “Eu me lembro que costumava sonhar com o dia em que ele fosse capaz de acordar um dia de manhã e dizer simplesmente ‘mamãe’”.
Nem toda criança se sai tão bem assim. Algumas crianças com ADP possuem outros problemas de desenvolvimento e sociais. Mas O’Donnell diz que o tratamento não envolve apenas notas melhores na escola.
“Isso seguramente afetou o mundo todo de Blake”, ela disse, em relação ao filho. “Não apenas o aprendizado.
O transtorno as tira da sociedade, das interações. Ver a diferença em quem ele é hoje, contra quem ele era dois anos atrás, e então contemplar o que poderia ter acontecido se não pudéssemos ter detectado o transtorno – acho que ele estaria perdido”.
© 2010 New York Times News Service
Fonte:
domingo, 13 de junho de 2010
RUÍDOS MISTERIOSOS
Há décadas, pessoas em várias partes do mundo dizem aos médicos ouvir um roncar grave e persistente, de origem misteriosa e inexplicável.
Alguns acham que a culpa é do gás encanado ou das redes elétricas. Outros acreditam que seus ouvidos estão danificados, ou apelam para teorias conspiratórias para explicar o ruído.
Após anos de pesquisa, o audiologista David Baguley, do Addenbrooke's Hospital, em Cambridge, na Inglaterra, acredita ter chegado à origem do problema: os ouvidos de algumas pessoas estariam ficando supersensíveis, sugere o especialista.
Baguley disse que está trabalhando para desenvolver um tratamento para o problema usando técnicas de psicologia e relaxamento.
(...)Sensibilidade
Baguley explica que cada um de nós possui um controle interno de volume, que nos ajuda a amplificar ruídos baixos em momentos de perigo ou de concentração intensa.
"Se você está sentado perto de uma mesa esperando pelo resultado de um exame e o telefone toca, você se assusta", disse. "Se está esperando o adolescente chegar em casa depois da festa, a chave na porta faz um barulho alto, porque seu volume interno está supersensível".
Segundo Baguley, este é um mecanismo em que nos apoiamos em momentos de tensão, quando queremos que nossos sentidos estejam em alerta máximo.
O problema, no entanto, ocorre quando um indivíduo foca sua atenção em um ruído inócuo de fundo, e este ato de concentração aciona o botão de volume interno, aumentando o som.
"Isso se torna um ciclo vicioso", ele explica. "Quanto mais a pessoa se concentra no barulho, mais ansiosa e temerosa ela se torna, o corpo responde amplificando ainda mais o som e isso causa ainda mais incômodo e estresse".
quinta-feira, 10 de junho de 2010
JUSTIÇA
Deficiente auditiva receberá aparelho de forma gratuita
Uma mulher que tem um problema auditivo conseguiu uma liminar perante a 4ª Vara da Fazenda Pública de Natal, que determina que o Estado do Rio Grande do Norte forneça, imediatamente, um Aparelho Auditivo Extra 311, fornecendo-o, se existir em seus estoques, ou custeando-o de forma particular. Foi determinado que a Secretaria Estadual de Saúde seja intimada, com urgência, para o cumprimento imediato da decisão, com comprovação no prazo de dez dias nos autos.
Na ação, a autora afirmou ser portadora de uma deficiência em sua capacidade auditiva, conforme se verifica da declaração de seu médico, que revelou que a autora sofre de "Disacusia neurosensorial bilateral" sendo de intensidade moderada à direita e severa e profunda à esquerda.
A autora destacou, também, que em virtude da sua doença não consegue ouvir nitidamente do lado direito do ouvido e não ouvindo absolutamente nada no lado esquerdo, necessitando para o controle da doença de um Aparelho Auditivo Extra 311, sendo o mesmo orçado em R$ 2.900,00.
Como não possui condições financeiras para custear o referido aparelho auditivo, já que seu salário apenas consegue custear seus gastos mensais com outros medicamentos e alimentos, procurou o Estado para custear o tratamento, momento em que este alegou não possuir verba para realizá-lo, omitindo-se no fornecimento do mesmo.
Fonte: http://www.correioforense.com.br/noticia/idnoticia/55783/titulo/
Deficiente_auditiva_recebera_aparelho_de_forma_gratuita_.html
Indicadores de serviços especializados no Brasil Serviço de atenção à saúde auditiva SUS S U S Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação, Terapia Fonoaudiológica, Implante coclear Clicando no endereço abaixo você poderá selecionar o Estado, a Cidade em que existe prestação de serviços referentes à saúde auditiva ou procure se informar pessoalmente nos hospitais públicos de sua cidade.