quinta-feira, 7 de maio de 2015

ARO MAGNÉTICO FINALMENTE DISPONÍVEL NO BRASIL - UM RECURSO ÚTIL PARA SURDOS QUE OUVEM COM APARELHOS AUDITIVOS, IMPLANTES COCLEARES E OUTRAS PRÓTESES

QUEM ME CONHEÇE PODE IMAGINAR A IMENSA ALEGRIA QUE SINTO AO REPRODUZIR ESTA FELIZ NOTÍCIA.
Há anos venho batalhando para que empresários, gestores culturais, educacionais conheçam e adotem este equipamento tão conhecido e usado na Europa, nos Estados Unidos, na Argentina.
Foi na Argentina que há muitos anos usei o equipamento para conferências, ver filmes e fiquei deslumbrada com o som chegando nítido, claro, sem ecos ou interferências de ruído ambiente.
Na Argentina há um movimento muito forte para a divulgação e instalação do aro magnético em todos os ambientes públicos. 
A MUTUALIDAD ARGENTINA DE HIPOACÚSICOS www.mah.org.ar  através de seu projeto SIN BARRERAS  faz a doação e instala o aro magnético em igrejas, escolas, teatros, cinemas, etc...
O INTI Instituto Nacional de Tecnologia Industrial, da Argentina, tem um belo projeto de compartilhar tecnologia para que alunos de eletrônica possam instalar aros magnéticos em escolas.  É esse projeto do INTI que chegou ao Brasil...
Eu já testei a tecnologia e gostaria muito que meus amigos surdos que usam próteses pudessem ter acesso a mais esse recurso.
Sô Ramires






Estudantes de Passos vencem 

feira de tecnologia no Crea-Minas

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Alunos de Passos conquistam o primeiro lugar da Feira com o projeto Grande Minas - União pelas águas. / Foto: Divulgação
Alunos de Passos conquistam o primeiro lugar da Feira com o projeto Grande Minas - União pelas águas. / Foto: Divulgação
Clic Folha
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais
(Crea-Minas) realizou na semana
 passada, em sua sede, a cerimônia da entrega de prêmios aos vencedores da segunda edição da Feira de Ciências e Inovações Tecnológicas (Feicintec). O primeiro lugar foi para os alunos da
 Fundação de Ensino Superior de Passos (Fesp), com o projeto “Grande Minas -
 União pelas águas: O zoneamento
ambiental como instrumento de
 planejamento e gestão de recursos
 hídricos em uma bacia hidrográfica”.

O prêmio para os vencedores é de R$12 mil; o segundo lugar ficou com os alunos
do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí, Sul
 de Minas, com o trabalho Aro magnético para aparelhos auditivos e mediador de i
mpedância para Aro Magnético (R$ 10 mil); e o terceiro para o projeto CRM –
Controle e Reabilitação Motora de Membros Superiores e Inferiores da Faculdade
de Ciência e Tecnologia de Montes Claros, Norte de Minas, (R$8 mil). Ao todo, foram
premiados dez trabalhos, totalizando R$ 50 mil em premiação para estimular a
inovação tecnológica entre os estudantes.

Os trabalhos vencedores foram avaliados por três professores da comissão
avaliadora e três profissionais vinculados ao sistema Crea-Minas. A equipe da
Fesp, premiada em primeiro lugar, explica que a principal importância do projeto
foi verificar as áreas prioritárias com problemas ambientais e estabelecer diretrizes
 específicas e gerais relacionados ao uso dos recursos hídricos. “A gratificação de ficar
 em primeiro lugar na Feicintec é bem maior que o prêmio em si”, ressalta Ana Cláudia
 Carvalho, uma das integrantes do grupo que desenvolveu o projeto vencedor.

Os alunos do Inatel levaram o segundo lugar pela segunda vez com um projeto voltado
 para as pessoas que possuem deficiência auditiva. Para a estudante do curso de
Engenharia Biomédica, Isabel Mendes, o acontecimento mais recompensador do dia foi
ver uma funcionária do Crea-Minas que possui problemas auditivos ficar emocionada
ao testar o aparelho. “É a partir desses acontecimentos que vemos que o nosso projeto
vai ajudar muita gente”, afirma Isabel Mendes.

O orientador do projeto que ficou em terceiro lugar, Murilo Pereira Lopes, diz que o
próximo passo é a parceria com a Santa Casa de Montes Claros, buscando executar
do projeto e viabilizar o produto. O trabalho foi desenvolvido para diminuir o tempo de
recuperação de pacientes que possuem algum membro do corpo amputado.
 “Foram testados em várias pessoas, tendo um resultado em torno de 70% de tempo
de recuperação”, afirma.

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-Minas),
Jobson Andrade, realizou a entrega dos prêmios. “Para chegar aqui é preciso
de algumas características, algumas ações, algo de perfil, é preciso ter
comprometimento, ter vontade, é preciso gostar da vida e de viver, pois os
problemas fazem parte da sociedade, e cabe a nós a vontade de solucioná-los,
com a dedicação que colocamos no nosso dia-dia”, comenta Jobson Andrade.

Os trabalhos vencedores foram selecionados entre os 39 apresentados na feira
que abrangem as áreas de engenharia, agronomia, geologia, geografia, vindos
de todas as regiões de Minas.




http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,752846,Inatel_apresenta_sua_expertise_em_Engenharia_Biomedica_na_Hospitalar_2015,752846,9.htm



Inatel apresenta sua expertise em Engenharia Biomédica na Hospitalar 2015

O Inatel - centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias - participa este mês da maior feira de negócios para o setor de Saúde do continente americano, a Hospitalar 2015, que será realizada entre os dias 19 e 22 de maio, no Expo Center Norte, em São Paul o. Além de oferecer seus serviços de educação, consultoria e P&D na área de Engenharia Biomédica e Engenharia Clínica, a instituição irá expor em seu stand o Aro Magnético, projeto destinado a auxiliar pessoas com deficiência auditiva.
Desenvolvido pelos alunos Filipe Loyola Lopes, do curso de Engenharia Biomédica, e Diogo Duarte Bernardes, do curso de Engenharia de Telecomunicações, o Aro Magnético consiste em um dispositivo para ser instalado em auditórios e salas de aula capaz de permitir às pessoas com deficiência auditiva (e que utilizam aparelhos auditivos) captar a voz do professor ou palestrante sem ruídos.
O projeto, premiado com o segundo lugar na Feira de Ciências e Inovações Tecnológicas do CREA Minas (Feicintec), realizada em dezembro de 2014, está em fase de ensaios eletrônicos e simulações e aguarda aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para dar início aos testes. Após isso, a ideia é instalar o equipamento no auditório do Inatel e em outras instituições do sul de Minas Gerais.
O Aro Magnético integra as pesquisas do Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva (CDTTA), ambiente laboratorial da instituição voltado para a criação de soluções tecnológicas que facilitem a vida das pessoas com deficiência, e foi desenvolvido em parceria do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial da Argentina (INTI).
Mão-de-obra qualificada
Assim como no ano passado, quando o Inatel participou pela primeira vez da Hospitalar com o intuito de apresentar os engenheiros biomédicos formados pela instituição ao mercado, o estande da instituição este ano pretende novamente ser um ponto de encontro para os recém-formados na área.
E para promover a interação entre os egressos que atuam na área de Saúde, será realizado no dia 20, às 19h30, em paralelo a feira, o 17º Encontro Regional de Ex-alunos do Inatel. Os interessados em participar podem obter mais informações no site www.inatel.br/nesp.
Sobre o Inatel
Criado em 1965, o Inatel oferece cursos de graduação e pós-graduação lato e stricto sensu em diversas áreas e atua na transferência de tecnologia para o mercado.
Foi uma das primeiras instituições brasileiras a criar o curso de graduação em Engenharia Biomédica e, atualmente, é uma das 11 faculdades que possuem o curso no país. O Instituto oferece ainda pós-graduação em Engenharia Biomédica e Engenharia Clínica, bem como capacitação e consultoria técnica na área para empresas do setor médico-hospitalar.
A instituição também está apta a desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento em hardware e software, elaborando soluções personalizadas para atender às necessidades específicas de cada empresa.
Inatel na Hospitalar 2015: Stand 96, Rua F1, Pavilhão Verde
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Assessoria de Imprensa do Inatel
Ana Gabriela Abreu | Claudia Porto | Marina Aro
(35) 3471-9318 / 9231 / 9239
ascom@inatel.br

6 comentários:

Jeitos de Ser e Conviver disse...

Bom dia, pessoal do SULP e demais leitores.

Parabéns pela iniciativa! Pela minha breve experiência, os surdos usuários de língua portuguesa são mesmo "uma multidão invisível", como define o post seguinte.

Estou começando a experiência de escrever um blog em que falo sobre a surdez, desde a minha percepção como ouvinte, e sobre temas associados.

O endereço é www.jeitosdesereconviver.blogspot.com.br

Será muito bacana se vocês puderem visitá-lo e deixar suas impressões.
Um abraço, Letícia

soramires disse...

Oi Letícia, visitei seu blog e achei muito bom, gostei dos textos e se meu blog puder ajudá-la em suas reflexões ficarei muito feliz...o pessoal do blog sou eu mesma...sou a que escreve e pesquisa os textos e os publica...espero que possamos trocar muitos saberes e esperiências.

Jeitos de Ser e Conviver disse...

Olá Soramires, muito obrigada por sua visita, comentários e disponibilidade para a troca.
Aproveito pra fazer uma pergunta. Sempre li, ouvi e usei eu mesma o termo surdo oralizado e fiquei curiosa com a forma como vocês decicidiram nomear o blog.
Trata-se apenas de uma questão de estilo ou o uso da nomeação Surdos Usuários de Língua Portuguesa pretende demarcar alguma diferença conceitual e/ou ideológica em relação à nomeação Surdo Oralizado?
Um abraço, Letícia

soramires disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
soramires disse...

Você percebeu a diferença, isso é ótimo. Geralmente se usa surdo oralizado para as pessoas que nasceram surdas ou ficaram surdas quando crianças ou jovens e precisaram de atenção especial da família e de fonoaudiólogos para não perder a fala. Porque sem ouvir a fala pode perder a qualidade e clareza porque a pessoa não ouve. O ser humano que ouve é oralizado naturalmente, ao ouvir e imitar os demais.Uma criança surda tem que ter esse processo estimulado.
Então ao resolver encontrar um nome que abrangesse todos os surdos, nascidos surdos ou que ficaram adultos depois de aprender a falar, que geralmente não usam língua de sinais optamos por SURDOS USUÁRIOS DA LÍNGUA PORTUGUESA. ESSE NOME ABRANGE TAMBÉM ´pessoas surdas que não falam e não ouvem, que se comunicam por língua de sinais mas que têm uma perfeita alfabetização em português e têm excelente leitura e escritura.

Jeitos de Ser e Conviver disse...

Obrigada pelo esclarecimento! Um abraço

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