quinta-feira, 11 de julho de 2013

O ARO MAGNÉTICO NA EUROPA E ESTADOS UNIDOS - INICIATIVAS DE ASSOCIAÇÕES PARA DIVULGAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DESSE SISTEMA DE ACESSIBILIDADE AUDITIVA

Le retour des installations à boucle magnétique 

A VOLTA DOS SISTEMAS DE ARO MAGNÉTICO


La tendance à la miniaturisation des appareils auditifs et, bien entendu, le manque de connaissances des spécialistes en appareils auditifs ont entraîné aux États-Unis mais également en Europe le recul des installations à boucle magnétique.
malentendant-position-TLes activités et initiatives communes des associations américaines Hearing Loss Association of America (HLAA) et American Academy of Audiology (AAA) en faveur des installations à boucle magnétique ont permis la réouverture du marché américain aux systèmes de transmission et réception par induction.
Des exigences légales comparables à celles des États-Unis existent également depuis longtemps dans de nombreux pays européens – dans les législations nationales respectives mais également sur la base de directives européennes. Leur transposition est néanmoins négligée dans beaucoup d'endroits par le législateur. La France fait figure d'exception : l'omission de mesures pour faciliter l'accessibilité auditive peut être sanctionnée.
A tendência a miniaturizar os aparelhos auditivos e também a falta de conhecimento dos especialistas em aparelhos auditivos levaram, tanto nos EUA como na Europa, à diminuição da instalação dos aro magnéticos. As atividades e iniciativas conjuntas da ASSOCIAÇÃO AMERICANA DOS DEFICIENTES AUDITIVOS E DA ACADEMIA AMERICANA DE AUDIOLOGIA pela instalação de aros magnéticos permitiram a reabertura do mercado americanbo para os sistemas de transmissão e recepção por indução. 
Exigências legais semelhantes às existentes nos EUA estão presentes há bastante tempo em vários países europeus - nas respectivas leis nacionais e também nas recomendações européias. Sua aplicação entretanto tem sido neglicenciada em muitos lugares pelos legisladores. Na França isso não ocorre: a omissão de medidas que permitam a acessibilidade auditiva pode ser punida.

Le retour des installations à boucle magnétique aux États-Unis élargit le potentiel commercial de la gamme AUDIOropa de Humantechnik.

Paul Ingebrigtsen, Président de Williams Sound, mise sur la technologie allemande : « Humantechnik est un partenaire puissant, qui apporte une expérience conséquente (plusieurs dizaines d'années) et une technologie innovante au service des systèmes à boucle magnétique et de leur installation. »
Janet Beckman, Directrice marketing pour Williams Sound: « Avec l'entrée en vigueur des nouvelles exigences d'accessibilité acoustique de l'Americans with Disabilities Act 2010 (ADA), les établissements publics aux États-Unis sont tenus de mettre en place des solutions fiables pour l'intégration des malentendants dans le public. Les installations à boucle magnétique s'imposent dans de nombreux lieux comme la solution idéale. »
A volta da instalação de aros magnéticos nos EUA aumenta o potencial comercial de AUDIOropa de Humantechnik. 
Paul Ingebrgtsen pesidente da Willians Sound fala sobre a tecnologia alemã: "Humantechnik é um parceiro forte que traz uma experiência consequente (de vários anos) e uma tecnologia inovadora para os sistemas de aro magnético e sua instalação." 
Janet Beckman, diretora de marketing de Willians Sound : " Com a entrada em vigor das novas exigências de acessibilidade acústica da lei para americanos com deficiência (Americans with Disabilities Act 2010 ADA), os locais públicos nos EUA são obrigados a instalar soluções eficientes para a integração das pessoas com deficiência auditiva ao atendimenbto nesses locais. As instalações de aro magnético são consideradas a solução ideal em vários desses locais."
La transmission de signaux par induction à partir des systèmes de sonorisation des salles de conférences s'effectue en revanche directement dans l'appareil auditif à condition que celui-ci dispose d'une bobine téléphonique intégrée. Les porteurs d'appareils auditifs n'ont ainsi pas besoin de composants supplémentaires. Les installations à boucle magnétique, correctement installéesdans les salles de réunion, les églises, les théâtres ou les tribunaux, remplissent toute la pièce de signaux audio inductifs. Le porteur de l'appareil auditif entre, met son appareil en mode « T » (bobine téléphonique) et reçoit le son directement depuis l'installation sonore, sans aucun bruit parasite et sans effets acoustiques indésirables.
Impossible de faire plus simple et plus confortable.
A transmissão de sinais por indução a partir de sistemas de sonorização de salas de conferência é feita diretamente ao aparelho auditivo desde que este possua uma bobina telefônica integrada. Os usuários de aparelhos auditivos não precisarão de equipamentos complementares. Os sistemas de aro magnético corretamente instalados em salas de reunião, igrejas, teatros ou tribunais levam ao aparelho auditivo sinais audio indutivos. O usuário do aparelho auditivo coloca seu aparelho em modo T (bobina telefônica) e recebe o som diretamente sem nenhum ruido que interfira e sem efeitos acústicos indesejáveis.   IMPOSSÍVEL SER MAIS SIMPLES E CONFORTÁVEL.

Accessibilité téléphonique

Détails
Logo handicap-auditifLe 5 juin 2013, Madame Marie-Arlette Carlotti, Ministre déléguée en charge des personnes handicapées et de la lutte contre l'exclusion, a reçu les associations représentatives de personnes sourdes ou malentendantes et de leurs familles.
Le récent appel d'offres pour la conduite d'une expérimentation de relais téléphonique généraliste ayant été déclaré sans suite, il sera relancé sur la base d'un nouveau cahier des charges et avec l'appui d'une assistance à maitrise d'ouvrage. Les associations  ont été informées du nouveau calendrier de travail.
La ministre leur a confirmé son souhait d'engager par ailleurs un nouveau chantier en vue du développement de l'accessibilité téléphonique.
L'accessibilité téléphonique étant essentielle pour garantir l'autonomie des personnes sourdes ou malentendantes dans leur vie sociale et professionnelle, leurs associations revendiquent un meilleur accès aux services téléphoniques, notamment par la mise en place d'un dispositif de relais téléphonique. Marie-Arlette CARLOTTI salue cette mobilisation associative.
Par ailleurs, l'accessibilité, sous toutes ses formes, sera au coeur du prochain comité interministériel du handicap.

Monsieur Dominique DUFOURNET, président du Bucodes-SurdiFrance est intervenu pour dire à Madame la Ministre qu'il fallait impérativement intégrer la téléphonie mobile dans ce dispositif.




sexta-feira, 5 de julho de 2013

ATENDIMENTO BANCÁRIO POR ESCRITO VIA SMS, E-MAIL E CHAT para surdos que não conseguem falar ao telefone.

CAMPANHA PARA QUE OS BANCOS DISPONIBILIZEM ACESSO VIA SMS, E-MAIL E CHAT.  
E QUE O ATENDIMENTO PRESENCIAL UMA VEZ QUE EXISTE PAINEL PARA CHAMADA ESTE NÃO SEJA SUBSTITUÍDO POR CHAMADA DE VOZ: SE NÃO OUVIMOS PERDEMOS A VEZ DE SERMOS ATENDIDOS.

Os surdos que não conseguem falar ao telefone são consumidores e merecem atendimento conforme suas necessidades.
A única página acessível por e-mail que encontrei é o Livro de Visitas da Febraban - já deixei lá uma reclamação pedindo atendimento via SMS E-MAIL E CHAT.
DEIXEI ESTA MENSAGEM
Os surdos clientes de bancos precisam de atendimento por escrito via SMS, E-MAIL E CHAT. O ATENDIMENTO QUE OS BANCOS OFERECEM EXIGE QUE TENHAMOS EM CASA O TELEFONE DE TECLADOS que é caro e ninguém tem. Somos clientes e queremos atendimento digno.
CLIQUE NA PÁGINA DA FEBRABAN E DEIXE SUA MENSAGEM
http://www.febraban.org.br/LivroVisitas.asp?id_pagina=176



quarta-feira, 3 de julho de 2013

SURDOS NÃO SÃO BRASILEIROS? POR Mara Gabrilli

http://www.psdb.org.br/surdos-nao-sao-brasileiros-por-mara-gabrilli/
03/ 07/ 2013

“Surdos não são brasileiros?”, por Mara Gabrilli

Mara Gabrilli Foto George Gianni PSDB 1
A ativista Sônia Ramires é uma das principais defensoras dos direitos da comunidade surda.

 Ela mantém o blog SULP (Surdos Usuários
da Língua Portuguesa), onde constantemente disponibiliza informações técnicas, legislação
 e discussões sobre o assunto. Para ela,
acessibilizar a comunicação para o público
com surdez e deficiência auditiva não demanda investimentos mirabolantes. “Para nós, surdos
que nos comunicamos através da língua
portuguesa,
 a disponibilização da legenda closed caption
já nos permite ter acesso ao conteúdo transmitido pela TV”, explica.
Sô Ramires, como é mais conhecida nos fóruns de discussão, ainda lembra da falta de acesso
 das instituições bancárias, quando um surdo, por exemplo, quer cancelar seu cartão de crédito
 por um sistema que, falhamente, só reconhece a voz do próprio titular. Nestes casos, o surdo
sequer pode pedir ajuda a um parente ou conhecido. Ele é vetado de cancelar um serviço pela
 falta de acessibilidade da própria empresa. “O banco, além de oferecer a central 0800, tem de
 disponibilizar um canal de atendimento com conteúdo escrito, seja por SMS, chat ou e-mail”,
 alerta em coro com a amiga Lak Lobato, que tem deficiência auditiva, fez implante coclear
e também é usuária da Língua Portuguesa.
Já Neilvado Zovico, surdo usuário da Língua Brasileira de Sinais (Libras), é coordenador
nacional de acessibilidade da FENEIS, a Federação Nacional de Educação e Integração
dos Surdos. Segundo ele, cabe ao Governo facilitar a disponibilização de equipamentos
de comunicação como videofones, que permitem a transmissão da imagem do próprio
intérprete de Libras como interlocutor. Opinião semelhante a de Paulo Vieira, também
surdo sinalizado, que cobrou a oferta de intérpretes de Libras nos locais onde são
oferecidos serviços públicos.
Além da surdez, Solange, Lak, Neivaldo e Paulo possuem algo a mais em comum.
No dia 21/6, nenhum dos quatro pôde acompanhar o tão esperado pronunciamento de
Dilma Roussef sobre as recentes manifestações no País. A fala da Presidente da
República em rede nacional, no entanto, não excluiu apenas quatro cidadãos, mas
também os quase 10 milhões de brasileiros que, assim como eles, possuem algum
tipo de deficiência auditiva – segundo dados do Censo 2010 do IBGE.
Pessoas que também se uniram às manifestações democráticas ocorridas ao longo
das últimas duas semanas. Nos últimos protestos, encontrei jovens surdos carregando
cartazes e cobrando exatamente acessibilidade na comunicação. Uma exigência legítima
de quem, por muito tempo, não fora ouvido.
Como é possível Dilma se esquecer dessa expressiva parcela da população? Será pelo
mesmo motivo que é preciso aguardar até um ano e meio, dependendo do lugar do País,
para obter um aparelho auditivo ou realizar um implante coclear por meio do SUS?
Como relatora do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que tramita na Câmara dos Deputados,
realizei recentemente uma audiência pública para ouvir a comunidade surda. A maior demanda l
evada pelas 200 pessoas que compareceram à discussão dizia respeito à oferta da legenda
closed caption e de intérprete de Libras.
Precisamos entender quais recursos devem ser oferecidos para que todos os surdos sejam de
fato incluídos em sociedade. E tudo passa pela comunicação. Na televisão, faz-se necessário
a janela de libras, para quem se comunica por meio dessa língua. Por outro lado, existem
surdos que são oralizados, fazem leitura labial e são alfabetizados em português; estes
necessitam de legendas escritas. Os mesmos recursos valem para muitos outros que
utilizam aparelhos auditivos ou realizaram implante coclear.
Durante o lançamento do Plano Viver sem Limites, em novembro de 2011, Dilma anunciou
um investimento pífio de R$ 7,6 bilhões até 2014 para atender 45 milhões de pessoas com
deficiência, em três anos. São 55 reais por ano a cada brasileiro com deficiência para saúde,
educação, trabalho, transporte, cultura, entre outras áreas. Cinquenta e cinco reais não arca
nem o gasto anual com pilhas para um aparelho auditivo. ‘Sem Limites’ é a manobra enganosa
que continua deixando essas pessoas à margem de políticas públicas. Além de tudo, na prática,
a presidente não vem cumprindo o que anunciou, deixando de oferecer acessibilidade em canais
básicos: em sua própria interlocução com o povo.
Somos 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência e também queremos ser ouvidos.
Não basta fazer um belo discurso e sancionar uma lei aprovada no Congresso. O governo federal,
assim como estados e municípios, precisam executar as medidas necessárias e investir em
recursos em todos os âmbitos. Uma nação repleta da mais rica diversidade humana não deve
deixar de fora nenhum grupo por ausência de tecnologia assistiva.
O direito à comunicação é garantido a todos os brasileiros e o primeiro a dar esse exemplo deve
ser o Governo. É preciso, ao menos, demonstrar que reconhece a importância desses brasileiros
adotando medidas simples que permitam o acesso à informação, sobretudo a oficial.
A dívida histórica com essa parcela da população é indiscutível e também está sendo cobrada
nas ruas. Esperamos que, enfim, essas vozes sejam ouvidas.
* Deputada federal pelo PSDB-SP