Devir Surdo: disputas, poder e saber na produção do sujeito não ouvinte
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INTRODUÇÃO
O que o escritor faz é reencontrar, repetir e renovar o que todos e cadaum já sentimos e vivemos, o que nos pertence de mais peculiar, mas aque os imperativos da vida e das rotinas da linguagem nos impediramde prestar atenção: o que ficou na penumbra, semiconsciente, nãoformulado, provado de consciência e de linguagem, ou ocultado pelaprópria instituição da consciência e da linguagem.
Jorge Larrosa
Apresentação
Quando a surdez se tornou objeto de interesse social? Que saberes a constitui? Quenormativas a regula? Quais os modos de existência possíveis a partir dessas relações?Esse trabalho partiu da percepção da dicotomia surdo-deficiente auditivo e sepreocupa fundamentalmente com as práticas dirigidas aos que escapam desse tipo denormalização. Embora aqui a categoria não ouvinte se refira a todos os sujeitos queapresentam déficit auditivo, nos diferentes níveis
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opção de utilização que visa fugir dobinarismo classificatório
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, o campo de interesses foi recortado pela noção da multiplicidadede existências que evadem do estabelecimento do formal, ou seja, que se encontram fora depadrões determinados
Agradeço a Marta Gil a indicação deste importante estudo.
INTERESSANTE ESTUDO BEM ABRANGENTE QUE PERCEBE A DIVERSIDADE NA SURDEZ, E ENQUADRA A TOTALIDADE NO CONCEITO "SUJEITO NÃO OUVINTE"
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