Leio com alívio o texto que diz que as escolas são obrigadas a oferecer o ensino de Libras e Braile e não torná-lo obrigatório.
Desse modo os surdos oralizados e usuários da língua portuguesa não serão obrigados a utilizar a língua brasileira de sinais. Além disso cita a oferta das várias tecnologias assistivas que facilitam a comunicação de pessoas com deficiências sensoriais.
Câmara aprova obrigatoriedade do ensino de Libras e Braile
Gustavo Lima
Efraim Filho foi favorável à proposta.
A proposta, que foi aprovada em caráter conclusivo e segue para o Senado, estabelece que “os sistemas de ensino deverão assegurar aos alunos com necessidades especiais métodos pedagógicos de comunicação, entre eles: Língua Brasileira de Sinais (Libras), tradução e interpretação de Libras, ensino de Língua Portuguesa para surdos, sistema Braille; recursos áudios e digitais, orientação e mobilidade; tecnologias assistivas e ajudas técnicas; interpretação da Libras digital, tadoma e outras alternativas de comunicação”.
O texto aprovado, que altera o capítulo sobre educação especial da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), também amplia o conceito de educação especial. Conforme a definição atual, trata-se da “modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
Conforme a proposta, a educação especial é a “modalidade de educação escolar que realiza o atendimento educacional especializado, definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns oferecidos, preferencialmente, na rede regular de ensino”.
As demais características da educação especial, descritas no artigo 59 da lei, são mantidas pela proposta aprovada hoje.
O texto aprovado é uma emenda do relator da proposta na CCJ, Efraim Filho (DEM-PB), que se baseou no substitutivo aprovado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 6706/06, da ex-senadora Ideli Salvati (PT-SC), hoje ministra das Relações Institucionais.
A proposta original previa apenas a inclusão da Libras no currículo, mas foi ampliado, atendendo às demais pessoas com deficiência. O texto volta para o Senado por ter sido alterado.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Tiago Miranda
Edição - Wilson Silveira
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
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AGORA VEJA NO LINK ABAIXO UMA PROPOSTA EQUIVOCADA QUE TORNA OBRIGATÓRIO O USO DE LIBRAS QUANDO O IDEAL É OFERECÊ-LA COMO OPÇÃO UMA VEZ QUE NEM TODO SURDO USA LIBRAS.
http://sulp-surdosusuariosdalinguaportuguesa.blogspot.com/2012/01/proposta-obriga-escolas-utilizar-libras.html
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