Vânia:
Sou portadora de otosclerose. Meu processo de perda vem há 18 anos, desde a minha gravidez. Em 2008, durante um tratamento de câncer, fiz algumas sessões de quimioterapia. Enfim, hoje tenho perda bilateral severa, mas faço uso de próteses auditivas e com isso consigo me comunicar bem. Sou publicitária, tenho uma vida muito ativa. Mas me limito a fazer algumas coisas por pura falta de recursos: assistir TV (pouquissimos programas de TV tem legenda), assistir um filme nacional (nunca tem legenda), usar telefone com aparelho auditivo é um horror (meu aparelho tem poucos recursos justamente pela perda severa, não atendendo outras necessidades), ambientes públicos sem pessoal capacitado para atender um deficiente auditivo, enfim, sou adepta a esse abaixo assinado, visando uma melhor qualidade de vida a todos nós.
Meu nome é Solange, moro no Rio de Janeiro- Bairro Campo Grande. Sou ouvinte, professora da Sala de recursos onde atendo surdos. Procurei o INES para aprender LIBRAS. Fiz ano passado o CEAD (curso específico para professores) e o nível I em LIBRAS; esse ano estou fazendo o nível II. Eu apoio o manifesto.
David:
Deficiente Auditivo, profundo/severo, candidato a implante coclear. Advogado, Licenciado em Letras (lingua portuguesa e lingua inglesa), exerce atividade de Supervisor de Recursos Humanos. Perdi minha audição aos 41 anos de idade. Minha lietura labial ainda é precária. Dependo de legendas para assistir/entender noticiários, filmes e outros meios de informação. Apoio inteiramente a ação do SULP quanto ao abaixo assinado em epígrafe.
Cássia:
Perdi a audição aos 28 anos anos.A perda se deu, por infecção bacteriana. Não tenho curso superior, e nenhuma condição financeira de fazer cursos. Era comerciante antes da perda. Tenho uma filha de 14 anos. Estou desempregada, deprimida, por não ter mais idade para concorrer com os mais jovens, em vagas de concurso. Sei fazer bijuterias,mas a renda não é certa, isso me causa muita instabilidade, insegurança. Moro com minha mãe de 75 anos, numa casa alugada por ela. Ela que vem pagando, tudo para mim e minha filha. Isso e constrangedor para mim, pois me acho muito capaz. Mas sem dinheiro nada funciona. Torço muito, para que antes da minha velhice, eu possa ter como dar a minha filha, a certeza, que eu tenho dignidade, pois sem trabalho não tenho como me sentir digna.
Wagner:
surdo unilateral
Vera Lúcia:
Tenho surdez seletiva {a partir dos 37anos e gradativamente} hoje ela é severa e bilateral. Os aparelhos pouco adiantam para o meu caso.Sou assistente social,e parei minhas atividades por dois anos e meio e estou retomando agora,apos o falecimento do meu marido,amigo e companheiro de jornada.Um abraço a todos,Vera Lúcia.
Um comentário:
Erika comecei a perder a audião aos 26 anos, agora estou com 29 e ja fiz 3 cirurgias ainda estou na faze de perda, não perdi totalmente minha audição mas ja sinto algumas dificuldades. apoio totalmente. ok bjs
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