terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Teatro Carlos Gomes RJ Estreia projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência visual e auditiva - AUDIODESCRIÇÃO - LIBRAS - LEGENDAGEM

Caros amigos SULP
é com prazer  que divulgamos o projeto:

Envio aqui a divulgação do primeiro projeto de Acessibilidade no teatro com
um ano de continuidade garantida. Solicito que ajudem a espalhar a
notícia.
Abraços,
Lara Pozzobon.

TEATRO CARLOS GOMES ESTREIA PROJETO DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
VISUAL E AUDITIVA

Com patrocínio da Petrobras, o teatro será o único do Brasil a contar com
recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e legendagem em todas
as peças em cartaz em 2012

A partir do dia 4 de março, todas as peças em cartaz no Teatro Municipal
Carlos Gomes (Rio de Janeiro), na temporada de 2012, vão contar com recursos para garantir
a acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva. O projeto,
da Lavoro Produções, é patrocinado pela Petrobras, em parceria com a
Prefeitura do Rio, e prevê sessões inclusivas aos domingos, duas vezes por
mês, durante todo o ano.

Na estreia do serviço, no dia 4 de março, o público poderá conferir a peça
“As Mimosas da Praça Tiradentes” com recursos de audiodescrição,
interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, como as
que são utilizadas pelos canais de televisão em Closed Caption. As sessões
inclusivas dos espetáculos serão sempre nos primeiros e terceiros domingos
do mês.

O Teatro Municipal Carlos Gomes, que é um dos mais importantes do Rio de
Janeiro, será o único do país a oferecer o serviço de acessibilidade total
ao público de suas peças. O objetivo é incluir as pessoas com deficiência
visual - cegos e pessoas com baixa visão - além de pessoas com deficiência
intelectual, autistas, disléxicos e com síndrome de Down, por meio da
audiodescrição; e de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, por meio
da Língua Brasileira de Sinais e do serviço de Legendagem.

O recurso da audiodescrição consiste na descrição objetiva de todas as
informações visuais contidas nas cenas do espetáculo teatral, como
expressões faciais e corporais, ações dos personagens, detalhes do
ambiente, figurino, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da
leitura de informações escritas em cenários ou adereços. Para completar a
acessibilidade para as pessoas com deficiência visual, o programa da peça
terá versão em Braille. A interpretação em LIBRAS é a tradução para a
Língua Brasileira de Sinais de todos os diálogos, músicas e informações
sonoras importantes da peça teatral. A legendagem também contém todos os
diálogos, músicas e informações sonoras do espetáculo, e é utilizada pelas
pessoas com deficiência auditiva que não usam LIBRAS.

O projeto de acessibilidade não acarretará custos extras para os usuários
dos recursos. Para assistir às peças, o público poderá usufruir do
ingresso a preços populares, política já adotada pelos teatros da Rede
Municipal do Rio de Janeiro, que inclui o Teatro Municipal Carlos Gomes.

As Mimosas da Praça Tiradentes

Um grupo de transformistas ensaia um show para arrecadar fundos em prol do
Cabaré das Mimosas, ameaçado de fechar suas portas. Ao longo dos ensaios
são reveladas as histórias das personagens e suas relações pessoais. Cada
uma delas representa um período da Praça Tiradentes – são negros, ciganos,
vedetes, dançarinas de gafieira, a corte portuguesa e os estrangeiros que
ao longo do tempo ajudaram a construir a identidade desta região.
Alternando números musicais com cenas dramáticas, o espetáculo cria um
mosaico de acontecimentos e fatos que mostra a importância e a razão pela
qual a Praça Tiradentes foi considerada uma das regiões mais tradicionais
do Rio de Janeiro, sendo conhecida, por muito tempo, como a Broadway
brasileira. Texto de Gustavo Gasparini e Sérgio Módena. Com Cláudio Tovar,
Marya Bravo, Gustavo Gasparini, Milton Filho, Jonas Hammar e César
Augusto. 

Sobre a Lavoro Produções
A Lavoro Produções é uma empresa pioneira na criação de projetos culturais
com acessibilidade, que se tornou uma referência entre as instituições,
grupos e pessoas com deficiência no Brasil e no mundo desde 2003, quando
começou a realizar o Festival Assim Vivemos – Festival Internacional de
Filmes dobre Deficiência. O projeto introduziu a acessibilidade em
projetos culturais no Brasil.

Sobre o Teatro Municipal Carlos Gomes
O Teatro Municipal Carlos Gomes tem uma trajetória que se confunde com a
própria história do teatro brasileiro. Em 1904, o empresário do
entretenimento Paschoal Segreto comprou o antigo Teatro Cassino
Franco-Brésilien, fundado em 1872, e o renomeou Carlos Gomes. Em 1963, a
classe teatral reagiu contra a tentativa de transformar o teatro em
cinema, mas o espaço ficou abandonado. Em 1988, o teatro foi posto à
venda. A Prefeitura do Rio comprou o teatro, realizou uma grande reforma e
o transformou em um dos melhores teatros da cidade, em 1993. Hoje, além da
sala principal, funciona no segundo andar o Salão Nobre Guarani, reservado
para espetáculos musicais.

SERVIÇO: Acessibilidade no Teatro Carlos Gomes
Peça: As Mimosas da Praça Tiradentes
Dias 04 e 18 de março, às 19h30
Local: Teatro Municipal Carlos Gomes. Praça Tiradentes, 19, Centro,
telefone: 2224-3602 ou 2215-0556.
Capacidade: 685 lugares
Ingresso: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Classificação etária: 12 anos
Duração: 120 minutos
Bilheteria: a partir das 11h (qui. e sex.); a partir das 14h (sáb. e dom.).

Assessoria: Palavra Assessoria
(21) 3204-3124
Patricia Klingl
patricia@palavraonline.com
(21) 9811-8087

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

LEGENDAS NA TV TAMBÉM SÃO ÚTEIS EM AMBIENTES PÚBLICOS BARULHENTOS

http://www.dgabc.com.br/News/5942561/closed-caption-impulsiona-negocios.aspx#.T0JyzLR8BuY.twitter

Em hospitais, consultórios, restaurantes, bares e outros estabelecimentos é cada vez mais comum haver televisores com a tecla closed caption (legenda oculta de programas de TV) acionada, o que permite aos frequentadores desses locais acompanhar os telejornais, mesmo que não consigam ouvir a notícia, por exemplo.

O segmento de closed caption é um filão que tem colaborado para impulsionar os resultados da empresa de Santo André STNCaption. A companhia, que existe há 12 anos, e é uma das líderes desse mercado, ampliou em 30% seu faturamento nos últimos dois anos e a perspectiva é crescer 60% neste ano.
Com faturamento anual em torno de R$ 2,5 milhões e carteira de clientes em que constam TV Bandeirantes, Rede Vida, TV Tribuna de Santos, além de câmaras de arbitragens de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, a empresa projeta atingir os R$ 4 milhões e ampliar o número de funcionários, dos atuais 18 para 25 neste ano.

A empresária Maria Teresa Bucci, que está à frente da STNCaption, explica que desde 2006, quando o Ministério das Comunicações lançou portaria que exigia que as emissoras disponibilizassem a legenda, os negócios vêm em ritmo crescente. A legislação estabeleceu implantação gradativa, para garantir acessibilidade aos deficientes auditivos. Em 2011, a exigência era de oito horas diárias e, em junho deste ano, as redes terão de oferecer o serviço em 12 horas da grade da programação.

ESTENOTIPIA
O setor, no entanto, não é a única fonte de receita da empresa. Com mais de 20 anos de experiência em estenotipia - Maria Teresa começou a atuar no ramo aos 20 anos no Fórum de Santo André -, a empresária fundou a companhia para atender o mercado de transcrição, em tempo real, de audiências públicas e privadas e de congressos dos mais diversos segmentos profissionais. Essa área, em que é necessária a presença do profissional no local, continua representando 50% do faturamento da STNCaption.

O trabalho do estenotipista compreende a digitação em um teclado especial, de 24 teclas que podem ser batidas ao mesmo tempo. Isso permite infinidade de combinações. Conectado a um computador e a um software, o equipamento permite fazer, após treinamento, mais de 180 palavras por minuto.

PROFISSIONAIS
Maria Teresa relata que faltam profissionais especializados no segmento e, para suprir essa carência, a empresa oferece cursos anualmente. "Demora um ano para formar um estenotipista, e mais um ano e meio para ele adquirir velocidade, para fazer o trabalho com programas de televisão. É preciso também ser bom em português", cita.
Além da dificuldade de encontrar pessoal capacitado, outro problema é o fato de os equipamentos e softwares utilizados serem importados. Anualmente, a companhia investe de R$ 50 mil a R$ 70 mil nesses itens, sem incluir gastos com a aquisição de computadores.

EMPREENDEDORAS

O empreendedorismo entre as mulheres, como a empresária Maria Teresa Bucci, de Santo André, é uma realidade que veio para ficar no Brasil, apontam as pesquisas.

Levantamento feito pela analista do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) no Grande ABC Zenaide Mota mostra que o interesse do público feminino em se informar sobre a abertura de negócios é crescente: de janeiro a maio de 2011, as mulheres representavam 40% do atendimento da regional, enquanto no mesmo período de 2010, eram 32%.

Outro estudo, o GEM (Global Entrepreneurship Monitor) de 2009 (o mais recente), mostra que as mulheres brasileiras já eram maioria no empreendedorismo, totalizando 53% contra 47% de homens. Apenas dois países tinham taxas de empreendedoras maior: Guatemala e Tonga. Zenaide considera que o público feminino procura se planejar mais para iniciar empresas. Ela acrescenta que a legislação do microempreendedor individual, que reduziu custos e a burocracia, favorece a formalização dos negócios

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE LEGENDAS EM FILMES NACIONAIS COM PATROCÍNIO PÚBLICO

Texto publicado em 15/02/2012 - 08:44 Ministério Público pede legenda para surdos em filmes nacionais Fonte: Brasil 247
15 de Fevereiro de 2012 às 07:14


Fernando Porfírio _247- O Ministério Público Federal quer que os filmes nacionais com patrocínio público tenha legenda para surdos. Para isso, a Procuradoria da República em São Paulo entrou na Justiça com uma ação civil pública para regulamentar a medida. De acordo com o MPF, a novidade pode beneficiar mais de cinco milhões de brasileiros que sofrem algum tipo de deficiência auditiva. O objetivo é garantir acesso adequado dessas pessoas ao conteúdo dos filmes nacionais.


Na ação, o procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, pede a concessão de liminar para que a Petrobrás e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), atualmente os principais patrocinadores e financiadores das obras audiovisuais nacionais, sejam condenados a, num prazo de 40 dias, adequar os padrões de editais e contratos, para que seus patrocínios contemplem legendas abertas descritivas em língua portuguesa.


Além disso, a ação pede que a União e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) sejam condenadas a fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade das legendas em filmes nacionais que contem com patrocínio público. Caso eventuais medidas judiciais sejam concedidas e não sejam cumpridas, o MPF propõe a aplicação de multa diária no valor mínimo de R$ 100 mil.


Dias explicou que desde 2004 o MPF vem atuando exaustivamente no sentido de buscar mecanismos para garantir a inclusão de legendas em língua portuguesa em filmes nacionais. O procurador lembrou que inúmeras reuniões foram feitas e que, em 2009, foi expedida uma recomendação ao Ministério da Cultura para que a acessibilidade às pessoas com deficiência auditiva, por meio de legendas, fosse condição para a aprovação de financiamentos para a produção de filmes nacionais.


“Entretanto, e apesar de todo o esforço despendido, a inércia do Ministério da Cultura e da Ancine estão dificultando a adoção das medidas necessárias à implementação do recurso para acesso das pessoas com deficiência auditiva ao conteúdo dos filmes nacionais”, lamentou o procurador.


http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=62578


Para Dias, o Ministério da Cultura vem agindo ao arrepio do ordenamento jurídico, chegando a afirmar que a inserção de legendas abertas gravadas diretamente na matriz dos filmes configuraria ônus excessivo às pessoas que não possuem deficiência auditiva.






Na ação, o MPF aponta que, somente em 2009, a Petrobrás investiu R$ 154,6 milhões e projetos culturais, dos quais mais de R$ 28 milhões em patrocínio ao cinema nacional. Segundo a Lei do Audiovisual, a empresa patrocinadora pode deduzir do imposto de renda devido 100% da quantia investida no patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras, limitado a 4% de seu imposto devido no exercício.







Sabesp incentiva patrocínio de filmes legendados










SÃO PAULO - O Ministério Público Federal em São Paulo entrou com uma ação civil pública, na semana passada, cobrando de instituições públicas patrocinadoras do cinema brasileiro, como Petrobras e BNDES, a exigência de legendas em filmes nacionais, a fim de garantir acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva. 


A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) - empresa paulista que mais investe no cinema e terceira maior patrocinadora do País - antecipou-se a essa determinação e, desde 2011, é pioneira em exigir que as produções que têm seu patrocínio disponibilizem uma cópia com recursos que permitam aos deficientes auditivos e também visuais apreciarem o filme.


O primeiro longa-metragem patrocinado pela Sabesp, que produziu cópia com legenda e audiodescrição, é "Onde Está a Felicidade", com Bruna Lombardi e Bruno Garcia no elenco. Os 17 filmes que receberam investimentos da companhia no ano passado, entre eles os inéditos "Tropicália" e "A Cadeira do Pai", assumiram esse compromisso. Além disso, a Sabesp também exibe as produções com esses recursos no Cine Sabesp, sala localizada no bairro de Pinheiros, na capital, preparada para receber esse público.


Em São Paulo, o investimento da Sabesp em cinema ganhou mais força a partir de 2004, ano em que a empresa iniciou sua participação no Programa de Fomento ao Cinema. Ao todo, a entidade já contabiliza R$ 48 milhões em investimentos no setor, com patrocínio a 127 filmes.



domingo, 5 de fevereiro de 2012

MOVIMENTO DUBLADOS SEM OPÇÃO NÃO

Movimento #Dublados SEM OPÇÃO NÃO
Campanha da Sociedade dos Blogs de Séries em prol do direito de escolha pelo assinante de TV por assinatura no Brasil.


http://www.ligadoemserie.com.br/2012/02/dubladosemopcaonao/
Questão de Escolha
Quando você compra ou aluga um DVD ou Blu-ray, é possível escolher se vai assistir ao conteúdo com áudio original e legendas ou dublado em português. É um recurso simples, democrático, acessível e independente da preferência pessoal do espectador. Infelizmente, o mesmo não ocorre na TV por assinatura brasileira. Desde 2007, diversos canais fechados passaram a investir em conteúdo dublado (ignorando a parcela de assinantes com deficiência auditiva, diga-se), sobrepondo-o em cima do original legendado, muitas vezes da noite para o dia e sem conferir a opção de escolha. Poucos hoje oferecem legendas e a tendência por oferecer o áudio dublado por padrão hoje é dominante. Pautados em pesquisas de mercado comoesta do Instituto DataFolha, que indicam a preferência pela dublagem por uma relativa maioria (afinal, pouquíssimos são consultados), canais de TV investem na imposição da dublagem de atrações que costumavam ser exibidas com áudio original e legendas. Você foi consultado?
Questão Técnica
Assim como ocorre no exemplo do DVD ou Blu-ray, a maioria das operadoras de TV por assinatura estão tecnicamente preparadas para oferecer todas as opções para o assinante, seja para aquele que prefere assistir filmes e séries com áudio original e legendas, ou para os que preferem dublado. “Tecnicamente disponibilizamos isso para todos, basta o programador mandar. Se os canais nos mandam a legenda e dois áudios, estamos prontos para oferecer as opções em 100% dos canais”, declarou o gerente de marketing da NET, Alessando Maluf, em entrevista ao Jornal do Comércio. Isso tanto é verdade que canais dos grupos Tele Cine e HBO, por exemplo, já disponibilizam todas as faixas para seus assinantes, que precisa apenas selecioná-los no controle remoto. Mas por que esse, então, não é o padrão?
Questão Financeira
Nem todos os canais estão dispostos a incorrer nos custos necessários para a implantação desta tecnologia. Alexandre Annenberg, presidente-executivo da ABTA disse que “isso envolve custos adicionais que não são triviais, pois passa a ocupar faixas diferentes da capacidade de transmissão. Se você simultaneamente estiver transmitindo dois filmes, um dublado e um legendado, ocupa um espaço que tem um custo, obviamente”. Ele ainda complementa que “Na medida em que a TV por assinatura recentemente começou a receber uma marcha significativa de assinantes de classe C, percebemos que isso passou a ser uma exigência dessa classe que se sente, digamos assim, mais confortável com programação dublada. A partir daí, para atender a esse contingente expressivo, nós passamos a investir também na dublagem de filmes e séries”. Vergonhoso com o assinante e com o consumidor.
É curioso notar, contudo, que de acordo com dados da Anatel, a TV por assinatura no Brasil teve um crescimento estrondoso, de mais de 30%, com uma base superior a 12 milhões de assinaturas. Ora, tamanho crescimento reflete diretamente no faturamento de canais e empresas, razão pela qual o argumento “falta dinheiro” é absolutamente refutável. Falta interesse e, principalmente, respeito com você assinante que paga caro para ter um produto incompleto e discriminatório. Por isso, o Ligado em Série, alinhado com a Sociedade dos Blogs de Séries inicia aqui o movimento “DUBLADO SEM OPÇÃO, NÃO!”, pelo nosso direito de escolha de áudio original e legendas ou dublagem na TV paga.
O Que Fazer?
Nesta campanha, organizamos uma Petição Pública para ser assinada por todos aqueles que querem ter a prerrogativa de escolha na hora de assistir TV. As assinaturas serão coletadas pelos organizadores do movimento, impressas e encaminhadas anexadas a ofícios impressos dirigidos às principais operadoras de TV, aos canais infratores e à ABTA – Associação Brasileira de TV por Assinatura, que representa o lobby dos principais canais.
Mas você também pode se fazer ouvir. Abaixo estão listados todos os canais de filmes e séries que não disponibilizam a opção ao seu assinante, bem como seus principais meios de comunicação em redes sociais para fazermos barulho! Mandem mensagens no Facebook,twittem e exijam que a opção de áudio seja disponibilizada a todos! Siga também os perfis dos blogs parceiros, que organizarão manifestações online à favor do direito de escolha! Nós não vamos cansar até modificar este panorama! Ajude, compartilhe a petição e faça-se ouvir!
Canais de Séries Infratores
FXFacebook | Twitter
- Exibe quase toda a programação dublada, sem opção de áudio original e legendas.
A&EFacebook | Twitter
- Exibe quase toda a programação dublada, sem opção de áudio original e legendas.
FOXFacebook | Twitter
- Exibe apenas algumas atrações com opção de escolha de áudio e legendas; a maioria da programação é dublada, com opção apenas de SAP.
AXNFacebook | Twitter
- Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
SonyFacebook | Twitter
- Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
SonySpinFacebook | Twitter
- Exibe séries apenas dubladas em alguns horários e planeja a estreia de novas séries dubladas ao longo de 2012, sem opção de escolha de áudio original e legendas; Maior parte do conteúdo é legendado por padrão, ainda.
LIVFacebook | Twitter
- Exibe algumas séries dubladas, apenas com opção de SAP, bem como algumas atrações legendadas por padrão.
Canais de Filmes Infratores
TNTFacebook | Twitter
- Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
SpaceFacebook | Twitter
- Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
MGMContato
- Exibe filmes dublados e opção de áudio apenas em SAP, sem legendas.
TCMFacebook | Twitter
- Exibe filmes e séries dublados, sem opção de SAP em vários casos e sem legendas.
HBO2Facebook | Twitter
- Exibe filmes e séries somente dublados.
 Este texto é livre. Copiem à vontade e ajude na campanha
!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

PESQUISA REVELA COMO O CÉREBRO PROCESSA O QUE ESCUTAMOS - REVISTA VEJA

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/pesquisa-revela-como-o-cerebro-processa-o-que-escutamos 

Neurociência

Pesquisa revela como o cérebro processa o que escutamos

Descoberta poderá ajudar a criar tecnologia que devolva a capacidade de comunicação a deficientes

 A frequência sonora das palavras define o local onde o cérebro as decodifica (ThinkStock)
Neurocientistas americanos identificaram o mecanismo de processamento e interpretação dos sons da fala dentro do cérebro. A frequência sonora das palavras determina em que parte do sistema auditivo elas serão decodificadas. Mapeando a região onde as palavras, sílabas ou fonemas são 'escutados', os pesquisadores foram capazes de fazer uma espécie de manual da audição. O estudo é o ponto de partida para o desenvolvimento de um aparelho que entenda os sinais cerebrais de pessoas que não podem falar e os transformem em sons ou palavras escritas.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Reconstructing Speech from Human Auditory Cortex

Onde foi divulgada: revista PLoS Biology

Quem fez: Brian Pasley, Stephen David, Nima Mesgarani, Adeen Flinker, Shihab Shamma, Nathan Crone, Robert Knight e Edward Chang

Instituição: Universidade da Califórnia em Berkeley, EUA

Dados de amostragem: 15 pacientes que iriam passar por procedimentos cirúrgicos no cérebro por causa de epilepsia ou tumores.

Resultado: A frequência sonora dos sons determina em que parte do sistema auditivo, no cérebro, o som será decodificado. Estudo traçou um mapa do processo.
Um aparelho desse tipo poderia beneficiar pessoas com doenças incapacitantes, como a distrofia neuromuscular chamada Esclerose Lateral Amiotrófica, que impede o físico teórico inglês Stephen Hawking, de 70 anos, de falar e se movimentar.

Os cientistas chegaram às conclusões por meio de testes com eletrodos fixados dentro do cérebro de voluntários atentos a uma conversa. Pela reação do cérebro aos sinais captados, a equipe pôde adivinhar quais palavras estavam sendo escutadas com precisão.

"A maior parte da informação em um discurso se situa entre um e 8.000 hertz (o ouvido de um adulto capta sons entre 20 e 16.000 hertz). Essencialmente, o cérebro analisa as diferentes frequências de som em diferentes lugares", explica Brian Pasley, do Instituto de Neurociência da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos. "Quando uma zona particular do cérebro está sendo ativada, sabemos que ela corresponde aproximadamente a alguma frequência de som que a pessoa está escutando naquele momento".

O próximo passo da pesquisa será traduzir esses impulsos em palavras - uma experiência no sentido contrário ao que foi feito até agora. "Nossa pesquisa foi baseada no que uma pessoa ouve. Para criar um aparelho que ajude uma pessoa a se comunicar, teremos que aplicar os mesmos princípios para entender o que acontece no cérebro quando uma pessoa imagina falar uma palavra", disse Pasley. "Há evidências de que a percepção e a imaginação são processos muito similares no cérebro. Por isso, acredito que devemos ter esperanças."
(Com Agência France-Presse)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Resultado parcial da pesquisa - continua aberta para seu voto


Você usa próteses auditivas?Ou fez cirurgia?



Uso aparelho auditivo retro auricular

  38 (35%)
Uso aparelho auditivo intracanal
  10 (9%)
Uso implante coclear
  10 (9%)
Fiz BAHA
  2 (1%)
Fiz cirurgia do Estribo (otosclerose)
  9 (8%)
Só uso leitura labial
  18 (16%)
Sou surdo unilateral
  17 (15%)
Sou surdo bilateral
  37 (34%)
Só uso libras
  9 (8%)
Sou oralizado
  27 (25%)
Nasci surdo
  24 (22%)
Fiquei surdo quando criança
  17 (15%)
Fiquei surdo depois de aprender a falar 
  27 (25%)


CULTURA E ACESSIBILIDADE - EQUIPAMENTOS

http://www.accesculture.org/?page_id=21#amplification

http://www.cisic.fr/vie-quotidienne/aides-techniques?layout=default
A SER TRADUZIDO...


L’AUDIODESCRIPTION

Spectatrices avec casques d’audiodescription
Pour bien comprendre une situation jouée sur scène, la personne non-voyante a besoin de connaître certains éléments qui ne sont pas contenus dans le texte. L’audiodescription consiste  décrire les décors, les costumes, les lumières, les mouvements d’un spectacle qui sont inaccessibles  ceux qui ne voient pas. Ces descriptions sont faites entre les dialogues de manière  ne pas gêner la compréhension du spectacle.
Exemple d’une description pour Chantecler d’Edmond Rostand. le descripteur décrit les décors, les entrées et sorties de personnage :
(…) Le rideau de fer ferme la scène. On lit dessus : Théâtre Saint-Martin. Entrée des artistes avec une flèche vers la droite.
Une grosse voiture anglaise surgit vers la droite et s’arrête devant le rideau de fer.
Mais également, plus tard, les costumes :
(…) Le jeune coq a une culotte de plumes vertes, un col de plumes rouges et une casquette de base-ball. Le poulet est chauve. Il est torse nu. Sa queue est en éventail. Le canard a les pieds palmés, une casquette de base-ball vissée à l’envers.
Régies
A partir d’une régie, ces commentaires sont diffusés via une table de mixage  et un émetteur haute-fréquence, dans un casque sans fil  qui a été remis au spectateur. Ce casque lui permet un placement libre parmi les autres spectateurs et n’entraine aucune gêne pour ses plus proches voisins.
Programmes et plans
Un programme en braille et en gros caractères est remis au spectateur non ou malvoyant. Il reprend les principales informations du programme distribué au public.
Pour répondre aux différents degrés de surdité, nous avons mis en place un panel de solutions.

LE SURTITRAGE INDIVIDUEL

Sur un écran individuel le spectateur sourd lit le texte des répliques des comédiens au fur et à mesure du déroulement du spectacle. Les effets sonores (musiques, bruitages, voix off) sont également mentionnés.
spectatrices avec livrets de surtitrage
Ce nouveau livret électronique de 23 cm de longueur sur 15 cm de largeur et d’un poids de 720 grammes permet au spectateur déficient auditif de lire les répliques des comédiens au fur et à mesure du déroulement du spectacle ainsi que les effets sonores (musique, bruitages et voix off…).D’une autonomie de plus de 6 heures et doté de couleurs, ils permettent une lecture facile et agréable du texte.
Ce livret électronique, mis au point en collaboration avec la société Bookeen, est piloté par un micro-ordinateur de traitement de texte situé en régie. Un système wifi est installé dans la salle. Le livret a une forme ergonomique qui permet une tenue en main  très aisée (dimension 25 x 23 cm). La zone de lecture est un écran à cristaux liquides. En plus des deux canaux réservés aux sourds, quatre autres canaux sont occupés par une traduction de la pièce en langue étrangère (anglais, espagnol, allemand et italien). Le choix du canal se fait lors de la remise des écrans.

La « Langue des Signes française » (L. S. F.)

Certains spectacles, notamment pour enfants bénéficient de représentations traduites sur le côté de la scène en langue des signes.

Le « Langage Parlé Complété » (LPC)

Certains  spectacles pour enfants bénéficient de représentations codées sur le côté de la scène en langage parlé complété.

Transmission par boucle magnétique

Pour les personnes malentendantes équipées d’un appareil de correction auditive, une transmission magnétique permet de capter les sons du spectacle de façon amplifiée en choisissant la position « T » de leur prothèse.

L’amplification directe

Les malentendants légers reçoivent un casque à infrarouges qu’ils positionnent sur le canal 1. Un micro placé au-dessus de la scène amplifie les sons qui sont retransmis par le casque.

A DÉCOUVRIR

Par le biais d’un lutrin sonore et tactile l’utilisateur peut écouter avec un casque une description complète de l’œuvre, tandis qu’il en appréhende par le toucher la technique, la couleur, la composition et le sujet.
Borne tactile Cluny
La reproduction à l’identique d’un vitrail permet de reconnaître les matériaux: le plomb, les différents verres, la grisaille (matière avec laquelle détails et personnages sont peints sur le verre et dont on sent le relief).
Une transcription de ce vitrail en résine, avec des reliefs, des textures différentes, des pastilles en braille qui renvoient au texte enregistré, restitue d’une part les couleurs et d’autre part l’iconographie avec les contours des personnages et des éléments figuratifs.
Des fragments en résine permettent à l’utilisateur qui les manipule de comprendre comment les morceaux de verre sont soutenus par le réseau de plomb pour créer un vitrail.
La complémentarité entre description sonore et découverte tactile ouvre la voie à la lecture et à l’interprétation de l’œuvre, enrichies par l’imagination de l’utilisateur.
Dans les salles du musée, le lutrin est placé devant les vitraux afin que le non-voyant puisse partager ses émotions avec un accompagnateur et les autres visiteurs voyants et, ainsi, ne pas être privé de ces échanges enrichissants. Trois lutrins sont actuellement en place : Les Vendanges, La Dame à la Licorne, Samson et le Lion.