sexta-feira, 20 de maio de 2011

DIVERSIDADE NA SURDEZ

ENQUANTO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO USAREM A EXPRESSÃO SURDO-MUDO, DIVULGAREM QUE TODO SURDO USA LÍNGUA DE SINAIS E IGNORAREM A DIVERSIDADE DENTRO DA SURDEZ, QUE SIGNIFICA NECESSIDADES DIFERENCIADAS, VAMOS BATER NA MESMA TECLA:
SURDEZ NÃO É SINÔNIMO DE LÍNGUA DE SINAIS.


EXISTEM SURDOS QUE NÃO USAM LÍNGUA DE SINAIS E SE COMUNICAM EM PORTUGUÊS.


Não existe surdo genérico nem solução única para integração e acessibilidade dos surdos, por favor nada de discurso totalitário!





domingo, 15 de maio de 2011

Consulta pública - Comitê dos Direitos das Pessoas com deficiência

CONSULTA PÚBLICA. n° 59
Qua, 11 de Maio de 2011 16:47
 
Consulta Pública sobre o 1º relatório referente ao cumprimento das obrigações do Estado brasileiro, derivadas da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, perante a Organização das Nações Unidas, o qual será objeto de apreciação pelo Comitê dos Direitos das Pessoas com Deficiência. 
 
Pretende-se, com a Consulta Pública, incentivar e facilitar a participação da sociedade civil no processo de elaboração do relatório, em particular das pessoas com deficiência e das organizações que representam seus interesses, por meio do recebimento de contribuições acerca de seu objeto, para a consolidação de seu conteúdo, seu enriquecimento e a melhoria da qualidade da informação nele contida, de modo a promover a fruição de todos os direitos protegidos pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. 
 
As contribuições e sugestões, fundamentadas e devidamente identificadas, devem ser encaminhadas exclusivamente conforme indicado a seguir e, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico disponível no endereçohttps://www.consultas.governoeletronico.gov.br, a partir das 0h do dia 08 de abril de 2011 até às 23:59h do dia 07 de junho de 2011. 
 
Serão também consideradas as manifestações recebidas até às 17:00h, do dia 07 de junho de 2011, encaminhadas por carta, fax ou correio eletrônico para: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 8º andar - Setor Comercial Sul B, Quadra 09, Lote C, CEP: 70308-200 - Brasília - DF Fax: (0xx61) 2025-9747 Correio eletrônico: corde@sdh.gov.br – Ou através do Portal/CAO Cível/Direitos Humanos/PCDeficiência, sendo necessário fazer o Login Intranet.

sábado, 14 de maio de 2011

SENADO DEBATE NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA DEMANDAS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Resultado da reunião - Defesa de Libras e escolas especiais as outras necessidades dos outros deficientes auditivos que não usam libras e usam próteses e implantes
não foram discutidas ou levadas em conta

Surdos querem escolas bilíngües com código de libras 

19/5/2011 14:36,  Por Agencia Senado
Após realizarem uma marcha na Esplanada dos Ministérios que terminou com uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, um grupo de deficientes auditivos participou de uma audiência pública no Senado, no início da tarde desta quinta-feira (19). Eles defendem a implantação de escolas bilíngues específicas para surdos, nas quais a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a principal língua utilizada. Essa e outras demandas também foram apresentadas, de manhã, ao ministro da Educação, Fernando Haddad.
A audiência desta quinta foi promovida pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, presidida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele reiterou um dos principais protestos dos deficientes auditivos: o de que as políticas públicas destinadas a esse segmento da população têm ignorado a opinião dessas mesmas pessoas – e de suas associações.
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) é uma das instituições que defendem as escolas bilíngues. A diretora de políticas educacionais da Feneis, Patrícia Rezende, que também é deficiente auditiva, argumenta que tais escolas são fundamentais para a inclusão social dos surdos. O professor Emiliano Aquino, que tem um filho com essa deficiência, concordou com Patrícia Rezende: “só há uma forma de permitir a inclusão educacional dessas pessoas: com a Libras”.
No entanto, o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG) disse que “existe uma dificuldade do ministro Haddad em entender a necessidade dessas escolas especiais”. Segundo o deputado, que é presidente da Federação Nacional das Apaes, existe uma dificuldade de interlocução entre as ONGs relacionadas aos deficientes e o Ministério da Educação. Ele contou que, em resposta a essa crítica, Haddad decidiu que as ONGs poderão apresentar suas demandas diretamente ao seu chefe de gabinete, e não mais à Secretaria de Educação Especial dessa pasta.
Plano Nacional de Educação
Os participantes da audiência criticaram também a possibilidade de fechamento das escolas do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant, destinadas a alunos cegos, ambas vinculadas ao governo e localizadas na cidade do Rio de Janeiro. O ministro Fernando Haddad garantiu, como já havia feito no mês passado, que as escolas não serão fechadas.
O senador Wellington Dias (PT-PI) lembrou que tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre o próximo Plano Nacional de Educação – que ainda terá de ser apreciado no Senado. Ele afirmou que é necessário apresentar emendas a esse texto que prevejam a instalação de escolas bilíngues para surdos no país – além de medidas relacionadas a outras formas de deficiência.
Patrícia Rezende estima que existam entre três e quatro milhões de deficientes auditivos no país – mas ela ressalvou que não há certeza sobre esses números, pois o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não incluiu perguntas sobre surdos.

Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado




VOU MANDAR URGENTE AO SENADOR LINDBERG FARIAS UMA LISTA DO QUE EU ACHO NECESSÁRIO PARA OS DEFICIENTES AUDITIVOS QUE USAM PRÓTESES E FALAM PORTUGUÊS
VOU MANDAR A MINHA OPINIÃO PESSOAL UMA VEZ QUE NÃO TEMOS REPRESENTANTES OFICIAIS E NOSSAS NECESSIDADES SÃO SEMPRE DEIXADAS DE LADO.
ATUO COMO REPRESENTANTE DE MINHAS PRÓPRIAS NECESSIDADES ENQUANTO DEFICIENTE AUDITIVA, NÃO SOU REPRESENTANTE DE NENHUMA ONG OU COISA PARECIDA.

SURDOS PORTADORES DE PRÓTESE/IMPLANTES - ASSUNTOS PENDENTES


OS SURDOS USUÁRIOS DE PRÓTESES/IMPLANTES E QUE SE COMUNICAM EM LÍNGUA PORTUGUESA NECESSITAM E PEDEM QUE AS AUTORIDADES PROMOVAM E REGULAMENTEM ATRAVÉS DE LEGISLAÇÃO:

LEGENDAS EM PORTUGUÊS NA TV, CINEMA NACIONAL E OUTROS MEIOS AUDIOVISUAIS

AVISOS ESCRITOS QUE REPITAM INFORMAÇÃO DIVULGADA POR ALTO FALANTES - NOS MEIOS DE TRANSPORTE EM GERAL E ESTAÇÕES DE EMBARQUE E DESEMBARQUE de trens, ônibus, barcos, aviões.
Exemplo de inconveniente que se repete em aeroportos:
A falta de aviso escrito quando há mudança de última hora do portão de embarque pode causar a perda do voo ou conexão.

ALARMES,AVISOS E INFORMAÇÃO GERAL ESCRITA E AFIXADA EM LOCAL VISÍVEL EM TODOS OS LUGARES PÚBLICOS

EM TRIBUNAIS, ESCOLAS, ETC SISTEMA DE LEGENDAGEM POR ESTENOTIPIA REPRODUZINDO O QUE ESTÁ SENDO DITO NO MOMENTO.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E OUTROS PARA PRÓTESES, APARELHOS AUDITIVOS, IMPLANTES, E SEUS COMPONENTES PARA MANUTENÇÃO E REPAROS.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E OUTROS PARA EQUIPAMENTOS DE AJUDA TÉCNICA COMO TELEFONES AMPLIFICADOS, SISTEMAS DE FM, ALARMES, RELÓGIOS VIBRATÓRIOS, ETC.

IMPORTAÇÃO, DIVULGAÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SONORIZAÇÃO POR INDUÇÃO MAGNÉTICA (HEARING LOOP) E LEGENDAGEM EM TELÃO PARA SALAS DE AULA, MUSEUS, CINEMAS, TEATROS E OUTROS LUGARES DE DIFUSÃO CULTURAL.

Escreva também para que os surdos que não usam libras também sejam ouvidos:
lindbergh.farias@senador.gov.br
Senado debate, na próxima quinta, demandas das pessoas com deficiência auditiva


13/5/2011 11:56, Por Agencia Senado



Os direitos e as demandas das pessoas com deficiência auditiva serão discutidos na próxima quinta-feira (19), em audiência pública da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais para Pessoas com Deficiência, a partir das 11h30.



Para o debate, foram convidadas a presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Karin Lilian Strobel; e a diretora-geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), do Ministério da Educação, Solange Maria da Rocha.



A reunião, que ocorrerá por requerimento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), está prevista para ocorrer na sala 9 da ala Alexandre Costa. A subcomissão é vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS).



Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado

sábado, 7 de maio de 2011

Televisão Espanhola: prêmio em reconhecimento a sua programação legendada.

Televisión Española, galardonada por eliminar barreras de comunicación mediante su programación subtitulada


Sábado, 07 de Mayo de 2011

Clan es el único canal en España que subtitula el 100% de su programación y tanto La 1 como La 2 ya alcanzan el 70%.

TVE ha recibido un nuevo reconocimiento por eliminar, mediante su programación subtitulada, barreras de comunicación. RTVE es el grupo audiovisual español que más horas de programación subtitula. En el primer trimestre de 2011 emitió 6.508 horas con subtítulos, lo que supuso un incremento del 40% con respecto al año anterior. Por ello, la Federación de Asociaciones de Implantados Cocleares de España ha valorado la labor y el compromiso de la cadena.


Televisión Española apuesta una vez más por su compromiso con las personas sordas, incrementado la programación subtitulada de sus canales. Este esfuerzo ha sido reconocido por quienes luchan también por eliminar las barreras de comunicación. La Federación de Asociaciones de Implantados Cocleares de España, que representa a nivel nacional os intereses de las personas sordas que usan el Implante Coclear, ha reconocido la labor de los servicios de subtitulado de la cadena pública. El premio se entregará el próximo 21 de mayo.

Cada día, TVE se compromete con la accesibilidad de sus emisiones y sigue incrementando el número de horas de programas subtitulados. El pasado año se emitieron, en total, 20.720 horas subtituladas y en lo que llevamos de éste el número TVE sigue creciendo.

En el primer trimestre de 2011, RTVE ha ofrecido un total de 6.508 horas de programación subtitulada a través de diferentes cadenas de televisión. Del total emitido, un 30% de las emisiones subtituladas han sido en directo, en su mayoría a través de Canal 24 horas, La 1 y Teledeporte.
Y es que, La 1 ya ofrece el 70% de sus emisiones subtituladas, La 2 el 72%; y Canal 24 horas el 40%. Clan, dedicado al público infantil y juvenil, es el único canal en España que subtitula su programación al 100%. Y estos datos se seguirán incrementando con el fin de que los contenidos sean más accesibles para las personas sordas o duras de oído, tal como establece el Estatuto de la Corporación RTVE.
http://www.neeo.es/

SURDOS PORTADORES DE PRÓTESE/IMPLANTES - ASSUNTOS PENDENTES

OS SURDOS USUÁRIOS DE PRÓTESES/IMPLANTES E QUE SE COMUNICAM EM LÍNGUA PORTUGUESA NECESSITAM E PEDEM QUE AS AUTORIDADES PROMOVAM E REGULAMENTEM ATRAVÉS DE LEGISLAÇÃO:

LEGENDAS EM PORTUGUÊS NA TV, CINEMA NACIONAL E OUTROS MEIOS AUDIOVISUAIS

AVISOS ESCRITOS QUE REPITAM INFORMAÇÃO DIVULGADA POR ALTO FALANTES - NOS MEIOS DE TRANSPORTE EM GERAL E  ESTAÇÕES DE EMBARQUE E DESEMBARQUE de trens, ônibus, barcos, aviões.  
Exemplo de inconveniente que se repete em aeroportos:
A falta de aviso escrito quando há mudança de última hora do portão de embarque pode causar a perda do voo ou conexão.
ALARMES,AVISOS E INFORMAÇÃO GERAL ESCRITA E AFIXADA EM LOCAL VISÍVEL EM TODOS OS LUGARES PÚBLICOS

EM TRIBUNAIS, ESCOLAS, ETC SISTEMA DE LEGENDAGEM POR ESTENOTIPIA REPRODUZINDO O QUE ESTÁ SENDO DITO NO MOMENTO.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E OUTROS PARA PRÓTESES, APARELHOS AUDITIVOS, IMPLANTES, E SEUS COMPONENTES PARA MANUTENÇÃO E REPAROS.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E OUTROS PARA EQUIPAMENTOS DE AJUDA TÉCNICA COMO TELEFONES AMPLIFICADOS, SISTEMAS DE FM, ALARMES, RELÓGIOS VIBRATÓRIOS, ETC.

IMPORTAÇÃO, DIVULGAÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SONORIZAÇÃO POR INDUÇÃO MAGNÉTICA (HEARING LOOP) E LEGENDAGEM EM TELÃO  PARA SALAS DE AULA, MUSEUS, CINEMAS, TEATROS E OUTROS LUGARES DE DIFUSÃO CULTURAL.

continua no próximo capítulo...
com as sugestões que espero venham de parte dos leitores

quinta-feira, 5 de maio de 2011

IMPLANTE COCLEAR PELO SUS - TAMBÉM EM SANTA CATARINA

05/05/2011 , às 17h10

Santa Catarina passa a oferecer implante coclear pelo SUS

Serviço funcionará no Hospital Universitário de Florianópolis; investimento do Ministério da Saúde será de R$ 1,1 milhão por ano

O Hospital Universitário de Florianópolis, em Santa Catarina, já pode realizar o implante coclear – também conhecido como “ouvido biônico” – pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta tecnologia auxilia pessoas surdas a recuperarem a audição a partir da implantação de uma prótese. O Ministério da Saúde autorizou o repasse anual no valor de R$ 1,1 milhão para o custeio do novo serviço no hospital. A medida consta do Diário Oficial da União desta quinta-feira (5).

O implante coclear é um equipamento computadorizado colocado dentro da cóclea, na parte interna do ouvido. Ele capta os sons e os transforma em sinal elétrico, que é interpretado no cérebro como estímulo sonoro. Além do dispositivo, o aparelho é composto por um processador de fala que fica fora do ouvido. É como se fosse um microfone captando o som do ambiente. Ele deve ser utilizado por pacientes que obtêm pouco ou nenhum benefício com o Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI).

O Ministério da Saúde repassará R$ 45,8 mil para o atendimento de cada paciente. Além do custeio da cirurgia, o valor inclui o preparo do paciente (com testes de próteses auditivas e avaliação de um fonoaudiólogo) e a reabilitação. Esse processo é essencial porque o paciente precisa aprender a utilizar o equipamento no dia a dia.

AVANÇO – A cirurgia de implante coclear começou a ser feita pelo SUS em 2000. Atualmente, com a autorização para o Hospital Universitário de Florianópolis, já são 22 unidades de saúde em todo o país com capacidade para realizar o procedimento. Elas estão distribuídas no Distrito Federal e nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e, agora, Santa Catarina. No total, o SUS já realizou 2.993 cirurgias de 2000 até fevereiro deste ano.
Por Leandro Galvão da Agência Saúde – Ascom/MS
61-3315-6266/3580

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ouvir Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos

Esta importante notícia sobre a mobilização dos nossos amigos de Portugal nos chegou pelos blogs:
http://ouvido-bionico.blogspot.com/
e
http://imisal.wordpress.com/2011/05/02/apresentacao-publica-da-ouvir-21-de-maio-em-lisboa/


Sobre a OUVIR

http://www.ouvir.pt/

Fundada por um grupo de amigos determinados a fazer diferença na vida das pessoas com dificuldades auditivas, assim na tarde de sexta-feira, dia 11 de Março de 2011 a OUVIR - Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos nasceu. A nossa História

A História começa, quando os problemas surgem… E foram precisamente com os problemas de audição que as pessoas se uniram sobre uma mesma causa, e houve necessidade de nos juntarmos, pelos diversos obstáculos que a deficiência auditiva pode causar. Muitos começaram por usar próteses auditivas, já uns tiveram de optar inicialmente pelo implante. Ainda existem aqueles, que precisaram partir para o implante, mesmo conseguindo ouvir com uma prótese auditiva.

No entanto, usar equipamentos de apoio à audição acarreta os seus custos, e não apenas com a aquisição, mas também, com a sua manutenção e compra de pilhas ou outros acessórios indispensáveis para obter o melhor rendimento e dar-se o melhor uso aos dispositivos. Foi exactamente pelo que se refere atrás, que um grupo de implantados, aparelhados, e mãe de implantada, incluindo ainda uma ou outra pessoa que mesmo ouvinte, quis participar no longo projecto que ia dar lugar.

Já anteriormente, houve tentativa de constituir uma associação de pessoas com problemas de audição, porém, nunca chegara a acontecer. Contudo, foi possível pela coragem e determinação de um grupo de pessoas que se disponibilizou a oferecer o seu apoio a pessoas com mesmos problemas, partiram para a aventura e conquista, na defesa de pessoas que portam a deficiência auditiva.
Começámos por registar o nome da associação, que se chamaria, OUVIR – Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos. Até que no dia 11 de Março de 2011, pela tarde, juntam-se para a escritura da associação. Foi então, que foi fundada a OUVIR, a associação tem este espaço onde podemos partilhar notícias, emoções, eventos, e outras tantas coisas, tal como informações de utilidade, que esperemos que sejam do agrado para muitos, e que possam servir de ajuda a muitas pessoas com problemas de audição, independentemente do equipamento de apoio auditivo que usem.

Por esse motivo, a OUVIR pretende dar grande apoio a um leque tão alargado de pessoas, em que o ponto de união é somente a dificuldade auditiva. É de coração aberto que partimos para este magnífico projecto.
É comunicando, ouvindo os outros, que se aprende e se cresce, ou que se enriquece!
Bem hajam a Todos.
A Direcção da OUVIR


Terça-feira, 3 de Maio de 2011OUVIR - Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos


Porque é o nosso dever divulgar e dar a conhecer iniciativas, projectos e seminários porque é com a informação escrita do mundo cibernético que as pessoas com dificuldades auditivas ou pais de crianças com Surdez apanham mais dados concretos de certas pesquisas, debates, documentários e direitos fazendo dela uma ferramenta indispensável no dia-a-dia.

E é com muito gosto que anuncio a existência da OUVIR – Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos (que alastra a Implantes Cocleares, Implantes Híbridos, Baha, Implante Tronco Cerebral e Implante do Ouvido Médio), constituídas por pessoas com problemas semelhantes e que usam próteses e implantes auditivos, também a nós juntaram pessoas que ouvem, por quererem ajudar a OUVIR.

Acreditamos no potencial da OUVIR, sabemos que não vai ser fácil, isto é garantido, mas ao menos temos prazer e amor em abraçar esta causa, sentimos hoje uma enorme necessidade de nos mostrar, com VOZ em defesa de todos os portadores de deficientes auditivos residentes em Portugal perante este enorme mar de DIVERSIDADE, queremos melhorar as condições de reabilitação, de equipamentos auditivos determinados para cada tipo de perda, facilidade de pagamento na compra e manutenção dos dispositivos de escuta entre muitos outros objectivos definidos.

A OUVIR – Associação Portuguesa de Portadores de Próteses e Implantes Auditivos tem por fim propiciar condições para que todas as pessoas portadoras de hipoacúsia possam minimizar o impacto físico, psicológico, social e vocacional que uma deficiência provocada pela perda auditiva poderá causar, bem como esclarecer, prevenir ou informar a família e a população em geral de quais os procedimentos na ajuda a estas mesmas pessoas.

Então, com uma equipa corajosa de ideais elevados na faixa dos 20-30 anos e que todos nós (aplica-se a todos os portadores de deficiência auditiva e pais de crianças com Surdez) juntos conseguiremos mudar, talvez para melhor, porque independentemente da situação, as crianças de hoje serão o futuro do amanhã, para que possam continuar a trilhar esse caminho por melhores condições e qualidade de vida!


Por isso vai haver uma Apresentação de Abertura da OUVIR, dia 21 de Maio de 2011, no Auditório dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa – Avenida Afonso Costa, 41 – 1990-032 Lisboa (junto ao Areeiro) com inicio marcado para as 09h. A entrada é gratuita e todos serão bem-vindos.

Façam ouvir as vossas poderosas VOZES, é preciso agir e mudar.
http://www.ouvir.pt/

Testemunho de Inês Laborinho

Nota do Sulp - A Inês é uma amiga de longa data do SULP e nos enche de orgulho que tenha se lembrado de nós emseu depoimento.


A minha entrada no mundo dos surdos e da surdez é uma história de dor, de perdas, de retrocessos, mas não é apenas isso: dela também têm feito parte descobertas, conquistas e lutas constantes, como na vida de todos, surdos e ouvintes, cegos ou não, deficientes motores ou não, deficientes mentais ou não, seres humanos, simplesmente. E digo, têm feito, não só por o processo ter começado há cerca de 5 anos, mas também porque a minha surdez é flutuante e tem sido progressiva.
Nunca estamos preparados para uma perda, ainda que ela seja mais ou menos previsível, muito menos quando ela surge do nada e traz por arrasto outras perdas, confrontando-nos com a nossa mortalidade, com os nossos limites, as nossas capacidades de luta, de persistência e de autoconhecimento.
O inicio da história é brutal, de uma brutalidade súbita e inexplicável, já que a primeira perda auditiva aconteceu de um dia para o outro, sem nada que o fizesse prever e ao fim de cerca de 40 anos como ouvinte; ironia do «destino», de ouvinte com «bom ouvido» para a música e para a aprendizagem de línguas estrangeiras! Adormeci como habitualmente, mas no dia seguinte, ao despertar, surgiu a perda auditiva à direita, acompanhada de síndrome vertiginosa. Algum tempo depois, iniciou-se a perda auditiva à esquerda, progressiva. Com a situação a persistir por alguns meses, a audição a diminuir, a percepção sonora da fala dificultada pelos ruídos constantes dentro dos ouvidos, o desequilíbrio na marcha a obrigar-me a recorrer a um braço amigo e a um esforço enorme para andar, melhor, para me arrastar aos ziguezagues, por entre corredores de hospitais na busca de uma explicação para o sucedido e de uma eventual cura, começou a tornar-se evidente para mim que «aquilo» não era provisório nem banal.
À perda auditiva seguiram-se outras perdas, já que a comunicação com os outros e a percepção do mundo se faz através dos sentidos e muito através dos sons: comecei a sentir o mundo a ficar mais distante, lá muito longe, tal como as vozes dos outros, e a sentir necessidade de recorrer a todos os meios ao meu alcance para compreender o que me era dito; dei por mim a pedir constantemente para repetirem o que diziam, a fixar-me na boca e nos gestos de quem falava, a escrever, a inventar gestos, a tentar decifrar por entre a amálgama de sons estranhos e muito diferentes dos que eu conhecia as perguntas, as respostas… Andar na rua passou a ser um desafio e um perigo constante, já que nem sempre me apercebia dos sons do trânsito e, por vezes, só dava pelos automóveis quando eles já estavam bem pertinho de mim. Deixei de reconhecer a minha própria voz, deixei de ouvir sons banais do quotidiano, o canto de um pássaro, o som do frigorífico, o «clic» da televisão quando se prime o botão, a minha respiração, a torneira que pinga e tantos outros que, de tão familiares, são remetidos para segundo e terceiro plano pelos ouvintes. O não perceber a música, o quase nem conseguir suportá-la, porque os sons me apareciam transfigurados, irreconhecíveis, incomodativos, foi das perdas mais dolorosas, tal como o ser forçada a parar a minha actividade profissional de vinte e muitos anos, já que nela a comunicação oral e a compreensão da fala e da leitura eram indispensáveis.
De repente, um bocado de mim tinha desaparecido e levado com ele parte da minha identidade e da minha vida – já não era eu e não me reconhecia na minha nova pele. Ao mesmo tempo que tudo isto acontecia, a novidade invadia a minha vida, embora durante algum tempo eu apenas visse as perdas e nem sequer vislumbrasse os ganhos e as descobertas: conheci muitas pessoas, outros surdos, médicos, técnicos de saúde, comecei a pesquisar incessantemente na Internet sobre a minha doença, sobre a surdez, a escrever e a ler muito mais do que era hábito, a entrar em contacto com pessoas de tantos sítios diferentes do mundo com as quais tinha em comum a perda de audição e/ou a doença, a ler blogues (alô, Alice, alô Lak, alô SULP…), a dar-me a conhecer, a fazer perguntas, a mostrar o que sentia, enfim, a abrir as janelas para o mundo e a ousar esticar mais e mais os meus limites, pelo menos aqueles que eu supunha serem os meus.
O uso das próteses auditivas, primeiro à direita, um ano depois também à esquerda, veio abrir novas possibilidades e permitiu-me o reencontro com alguns dos tais sons banais já esquecidos, bem como a percepção do que os outros diziam, em ambiente fechado e sem ruído. Reaprendi a ouvir, comecei a saborear cada som como se fosse novo, com uma alegria quase infantil, ao mesmo tempo que começava a aperceber-me das vibrações sonoras e a senti-las no meu corpo, e que expressões como «leitura labial» e «leitura oro-facial» se tornaram prática comum, ainda que de forma incipiente…
Logo que a recuperação física o permitiu, regressei aos estudos, com um objectivo determinado: vir a trabalhar com meninos surdos, conciliando a anterior experiência profissional com os novos conhecimentos, adquiridos pela vivência real da surdez e também pelo curso, nas áreas da surdez e da educação especial. E aí, de novo, o confronto entre a teoria e a prática, a aprendizagem dos tipos e graus de surdez, a etiologia da surdez, a cultura surda, a educação bilingue, a Língua Gestual Portuguesa, e tantas coisas mais, que me ajudaram a perceber o que se estava a passar comigo e que, afinal, se passava com muitas mais pessoas do que eu alguma vez tinha imaginado. O trabalho final que realizei neste curso possibilitou-me o contacto com outros adultos surdos pós-linguísticos, com a mesma doença que eu (Síndrome de Cogan, doença auto-imune sistémica rara, http://www.orpha.net/consor/cgi-bin/OC_Exp.php?lng=PT&Expert=1467), e saber como aconteceu a sua entrada no mundo da surdez, as suas reacções a isso e as estratégias que utilizaram para se adaptarem a uma nova existência.

Deste confronto entre o saber e o ser surgiram muitas mais perguntas, mas também algumas respostas e alguma reflexão. Descobri que efectivamente o ser surda é uma característica que possuo, mas que não é A característica que me define, assim como o facto de não ver bem ao longe também não chega para me definir enquanto indivíduo. Nós somos muito mais que o nosso corpo, somos o corpo e a mente, somos aquilo que nos acontece e o que fazemos a partir daí, somos um manancial de possibilidades que a vida, por vezes de forma muito dolorosa, se encarrega de nos fazer descobrir.

Estou hoje alguns passos à frente no caminho que iniciei há 5 anos e novos desafios sonoros poderão surgir (ou não) a qualquer momento, já que a perda auditiva, estacionária durante algum tempo, recomeçou. Sou quem era, mas não exactamente quem era, perdi e ganhei muito. No jogo da balança porém, o prato dos ganhos parece ser o mais pesado, pelo que ganhei de auto-conhecimento, de consciência das minhas fraquezas e das minhas forças e pelo mar infinito de possibilidades que se abriu à minha frente.
E, dado curioso, quanto menos oiço, maior a vontade de ouvir velhas canções e de conhecer novos cantores e novas melodias, de aprender outras línguas, (inspirada por surdos de longa data – alô Paula, alô Alice! - que sabem inglês, francês, espanhol e tocam instrumentos musicais, coisa para mim impensável há uns anos atrás!), maior o desejo de agarrar com as duas mãos tantos sons quantos nelas couberem e guardá-los na minha arca da memória auditiva, ali bem junto ao pensamento e ao coração.
Inês Laborinho,
10 de Abril de 2011

Notícias sobre surdez, aparelhos, pesquisas, etc

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APARELHO AUDITIVO/IMPLANTE PLANOS DE SAÚDE -

As regras para obtenção de aparelhos auditivos, cirurgias e implantes cocleares através do Sus estão explicadas na postagem anterior.
Esta postagem vai necessitar a ajuda dos leitores porque cada plano de saúde tem regras, carências, etc...
Gostaria de ter aqui depoimento de quem conseguiu aparelho auditivo ou implante coclear através de plano de saúde.
Podem mandar seus depoimentos para meu e mal
sramiresdealmeida@yahoo.com.br

Aparelho auditivo pelo SUS

PARA CONSEGUIR APARELHO AUDITIVO PELO SUS: PRIMEIRO IR A UM POSTO DE SAÚDE DE SUA CIDADE/BAIRRO E FAZER O CARTÃO SUS (SE NÃO TIVER AINDA) LEVANDO RJ E CONTA DE ÁGUA, LUZ, OU TELEFONE PARA COMPROVAÇÃO DE ENDEREÇO 
O paciente deve procurar a rede publica/UBS – unidade básica de saúde, próximo a sua residência; se consultar com o otorrinolaringologista, para avaliação e comprovação da surdez. Após o diagnóstico o otorrinolaringologista dará o encaminhamento junto com a audiometria e outros exames que comprovem a surdez e a própria UBS fará o agendamento de acordo com a regulamentação da Secretaria de Saúde do Estado.
A PARTIR DAI O PROCESSO SEGUE ATÉ A APROVAÇÃO ENTREGA E REGULAGEM DO APARELHO AUDITIVO.

Saúde da Pessoa com Deficiência Reabilitação Auditiva

Serviços existentes no SUS que realizam triagem, monitoramento e reabilitação da audição em recém-nascidos, pré-escolares e escolares, além do diagnóstico, acompanhamento e terapia fonoaudiológica em neonatos e crianças, jovens e adultos, trabalhadores e idosos, indicando a reabilitação adequada para cada um desses segmentos. Podem ser de média ou alta complexidade, fornecendo o aparelho de amplificação sonora individual - AASI necessário, e têm como objetivo auxiliar a pessoa com deficiência auditiva na aquisição de autonomia, independência e melhoria das condições gerais de vida.

disque saúde 0800 61 1997

Ministério da Saúde

Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF

CEP: 70058-900

Página do SUS - endereços:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/servicos_auditiva.pdf

Hospital de Clínicas São Paulo SP
Otorrinolaringologia
http://www.otorrinousp.org.br/enderecos.asp

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Concessão de aparelhos auditivos: política ampliada
Desde setembro de 2004, a Portaria GM 2.073, do Ministério da Saúde, instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, para atendimento integral de pessoas com deficiência auditiva, oferecendo ações de promoção da saúde, prevenção e identificação precoce de problemas auditivos, de média e alta complexidade, além de diagnóstico, tratamento clínico e reabilitação com o fornecimento de aparelhos de amplificação sonora e terapia fonoaudiológica, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Antes, as pessoas com deficiência auditiva já recebiam gratuitamente do Sistema Único de Saúde (SUS) os aparelhos auditivos. Com a Política Nacional, no entanto, foram englobadas diferentes ações, como acompanhamento dos pacientes em reabilitação auditiva pelo uso de prótese, não restringindo o atendimento somente ao fornecimento gratuito do aparelho.

Duas portarias ligadas à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério normatizam a nova política: as de nº 587, de 07 de outubro de 2004, e 589, de 8 de outubro de 2004. Elas apresentam proposta para organização das redes estaduais de serviços de atenção à saúde auditiva, com a descentralização do atendimento e a presença de serviços em todo o Brasil.

Segundo o médico foniatra e diretor geral da Derdic, Alfredo Tabith Junior, O sistema está bem organizado e permite a concessão do aparelho que o paciente realmente necessita, de acordo com as características de sua perda auditiva, sem as antigas licitações que traziam muitos problemas ao usuário. A Derdic é a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, ligada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP.

"Como a portaria é bastante recente, ainda não pudemos avaliar as modificações que serão necessárias, o que poderemos fazer após algum tempo de prática", observa. Segundo o médico, são oferecidos três grupos de aparelhos que cobrem a maior parte das necessidades de usuários, atendendo, portanto, a demanda dos pacientes. São eles: o micro-canal, o menor modelo e é colocado no canal do ouvido; o modelo intra-canal, mais discreto, também dentro do ouvido; e o modelo retro-auricular, posicionado atrás da orelha.

Tabith Junior lembra que, por ser uma política de âmbito nacional, todo brasileiro tem direito ao aparelho, bastando para isto acessar instituições credenciadas pelo SUS. "Há alguma espera, porque a indicação do aparelho adequado a cada paciente toma algum tempo e precisa ser realizada em várias sessões. Além disso há uma demanda muito grande", destaca, lembrando que são aproximadamente 150.000 pessoas com perdas auditivas somente na cidade de São Paulo.
Ele afirma, ainda, que o programa prevê um acompanhamento de todos os pacientes, bem como a reposição do aparelho em caso de roubo ou falha técnica e em casos de perda auditiva progressiva. Também prevê atendimento fonoaudiológico.

Origem da prótese auditiva

A invenção do telefone, por Graham Bell, em 1876, possibilitou a construção do primeiro aparelho auditivo elétrico(1900), através da adaptação de sua tecnologia. A evolução do desenvolvimento dos aparelhos auditivos, desde então vem ocorrendo de forma bastante veloz.

A seleção do aparelho auditivo requer uma equipe multidisciplinar, contando com otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, pediatra ou geriatra, etc. Cabe ao otorrino garantir o diagnóstico apropriado, indicando o grau e a natureza da perda auditiva, e a necessidade do uso da prótese auditiva.

O aparelho auditivo eletrônico é um mini-amplificador que tem como função conduzir o som à orelha do indivíduo, coletando e transmitindo a onda sonora, adicionando energia necessária, e evitando a dispersão do som, com a menor distorção possível. Seu objetivo é aproveitar a audição residual de modo efetivo, através da amplificação

Funciona assim: as ondas sonoras são captadas por um microfone e transformadas em sinal elétrico. Esses sinais atingem um amplificador composto por vários transistores e outros componentes eletrônicos que trabalham em conjunto. É válido ressaltar que a escolha do aparelho auditivo depende do tipo e da configuração da perda auditiva, a qual deve ser balizada por profissional competente.

Para pleno e adequado uso do aparelho auditivo, o usuário deve observar o seguinte:

- Avaliação audiológica por profissional.

- Conhecer e avaliar a variedade dos modelos disponíveis.

- Conhecer os aspectos peculiares de sua deficiência auditiva, do aparelho e seu uso.

- Contar com acompanhamento profissional durante o período de adaptação.

- Desligá-lo quando não estiver sendo usado, devendo ser removida sua pilha.

- O aparelho auditivo não pode ser exposto a temperaturas altas ou a umidade.

- Deve sempre ser removido antes do banho.

- Deve ser retirado antes do uso de secador ou spray de cabelos.

- Deve ser removido para exames de raio-X ou similar com radiação.
Serviço

Derdic (PUC-SP) - (11) 5549-9488

http://www.derdic.pucsp.br/

Fonte: Jornal da AME edição nº 49


http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria_587_anexo4.pdf

leia também
http://www12.unopar.br/unopar/comtexto/ctwebmanchete.action?x=3685

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A Secretaria da Saúde oferece, gratuitamente, aparelhos auditivos aos pacientes assistidos pela rede de saúde municipal. Em 2010, foram realizadas 9.629 avaliações e fornecidos 12.979 aparelhos auditivos na Cidade. De janeiro a junho de 2011, o número de avaliações chegou a 5.212, com 8.651 aparelhos distribuídos.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), comprometida com o atendimento integral da saúde do paulistano, oferece, gratuitamente, aparelhos auditivos aos pacientes assistidos pela rede de saúde municipal. Em 2010, foram realizadas 9.629 avaliações e fornecidos 12.979 aparelhos auditivos na Cidade. De janeiro a junho de 2011, o número de avaliações chegou a 5.212, com 8.651 aparelhos distribuídos pelos oito serviços da Cidade.
Qualquer pessoa com suspeita de perda auditiva deve comparecer à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais perto de onde mora ou trabalha.  O paciente será encaminhado a uma das 16 unidades do Núcleo Integrado de Saúde Auditiva (Nisa) e passará por avaliação pelo otorrinolaringologista. “Constatada a necessidade de aparelho auditivo, o Nisa realiza o agendamento no serviço de referência, acompanha todo o processo até o retorno, quando irá avaliar os benefícios e a satisfação das pessoas quanto ao uso do aparelho fornecido pelo SUS, intervindo com ações complementares para alcançar este objetivo”, afirma a fonoaudióloga e coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal da Saúde, Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida.
A ação é desenvolvida exclusivamente por serviços especializados, composto por equipes, estrutura física e funcionamento com características definidas pela legislação. Esses serviços são divididos entre média e alta complexidade. O primeiro atende pacientes maiores de três anos com problemas auditivos. Os de alta complexidade atendem pessoas com qualquer característica, inclusive crianças menores de três anos e as que possuem outros problemas associados. Os serviços de média complexidade possuem otorrinolaringologista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social. Os de alta têm a mesma constituição de equipe e também um pediatra, um neurologista e/ou neuropediatra.
A rede de atenção à saúde auditiva é composta por oito serviços na cidade de São Paulo. Dois são próprios do Município. Os Ambulatórios de Especialidades de Pirituba e da Penha possuem duas unidades (uma em cada um) do Nisa. Outras três unidades estão sob gestão municipal (Derdic, Cema e Santa Casa de Santo Amaro). O Hospital das Clínicas, a Unifesp e a Santa Casa de São Paulo encontram-se sob a responsabilidade do Estado.
Os serviços realizam diagnóstico, seleção, fornecem o aparelho (de acordo com a necessidade do paciente), acompanham seu uso e oferecem a terapia fonoaudiológica. A proposta é que o paciente retorne ao serviço pelo menos uma vez ao ano para verificar o funcionamento do aparelho e fazer nova avaliação audiológica.
O fornecimento de aparelhos auditivos pelo SUS está organizado segundo as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Saúde Auditiva e legislação complementar, que definiu ações e serviços para atenção à saúde auditiva dos brasileiros, em diferentes níveis de complexidade.
Ação já é integrada ao Programa Mãe Paulistana
Desde agosto de 2010, os bebês que nascem nas maternidades integradas ao Programa Mãe Paulistana passam por triagem auditiva. É o teste da orelhinha. São cerca de 4 mil nascidos triados por mês. O objetivo é detectar precocemente possíveis deficiências auditivas.
Quatro empresas contratadas realizam a triagem. Os bebês passam pelo teste e as mães são orientadas sobre o desenvolvimento da audição e como prevenir doenças que causam problemas auditivos. Se o teste apresentar alguma alteração, o bebê realizará novo teste. Se a falha auditiva persistir, a criança será agendada em um dos serviços de alta complexidade para realizar o diagnóstico e o tratamento.
Segundo a fonoaudióloga Sandra Maria Vieira, passar no teste significa que o bebê nasceu ouvindo bem. Alguns fatores, porém, podem prejudicar a audição pós-nascimento. “Falhar na triagem não significa que a criança seja surda, mas que há necessidade de uma investigação especializada. Além da surdez, existem outros problemas que afetam a audição e são importantes de serem identificados e tratados precocemente, para melhor desenvolvimento da criança”, orienta.
Até maio deste ano, foram feitas 33 mil triagens, com 90 encaminhamentos para diagnóstico.

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Núcleo Integrado de Saúde Auditiva – NISA

Saúde
O PROGRAMA
Os Núcleos Integrados de Reabilitação e Saúde Auditiva – NISA fazem parte da Rede Municipal de Saúde Auditiva, da Secretaria Municipal de Saúde.
Contando com profissionais capacitados, as unidades oferecem assistência integral e descentralizada, nos diversos níveis de complexidade.
Contemplam desde ações primárias de prevenção, promoção e inclusão na comunidade até a organização do acesso a procedimentos e materiais especializados, como órteses, próteses e materiais auxiliares.
Funcionam em Unidades Básicas de Saúde – UBS ou Ambulatórios de Especialidade – AE. A UBS mais próxima da residência do cidadão realiza o encaminhamento para os NISAs de referência de cada região de saúde. São cerca de 11 NISAs espalhados por toda cidade, divididos em dois tipos:
NISA I – Diagnóstico Audiológico e reabilitação auditiva.
NISA II - Diagnóstico Audiológico, indicação, concessão e adaptação de aparelho auditivo e reabilitação auditiva.

SERVIÇO
Núcleos Integrados de Reabilitação e Saúde Auditiva – NISA
Público Atendido: Pessoas com deficiência auditiva.
Confira os endereços das unidades dos NISA no Guia de Encaminhamentos.
Mais informações no site da Secretaria Municipal da Saúde.