Aparelhos auditivos e a falta de conhecimento
A questão de aparelhos auditivos é uma das mais requisitadas por deficientes no Brasil, devido ao grande número de pessoas que possuem perda total ou parcial da audição – são 5 735 099 de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, sendo as maiores na faixa etária de 70 a 74 anos e 80 anos ou mais. Mas, quem pensa que o problema é a “fila” para se conseguir um aparelho gratuito está enganado. Mara Rocha Gândara, otorrinolaringologista, e que atua na área da saúde pública - no Hospital das Clínicas da USP - revela que não existe fila de espera para se conseguir aparelhos auditivos gratuitos, diferente do que muitos pensam. “Não há fila de espera, o que nos parece ocorrer é que grande parte da população continua desinformada a respeito do Programa de Saúde Auditiva do Governo”, diz Mara.
O “programa” a qual a médica se refere é a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva, que desde 2004 visa organizar o atendimento aos deficientes auditivos como triagem e monitoramento da audição de neonatos, pré-escolares e escolares, diagnóstico de perda auditiva de crianças, jovens, adultos, trabalhadores expostos a ruídos e idosos, tratamento clínico em otorrinolaringologia, concessão de prótese (AASI – Aparelho de Amplificação Sonora Individual) e acompanhamentos, respeitando as especificidades na avaliação exigidas para cada um desses segmentos. Neste programa se inclui, também, a disponibilização gratuita de aparelhos auditivos às pessoas de baixa renda. Por outro lado, muitas pessoas não usam o aparelho por vaidade. “No mundo atual, onde padrões estéticos determinam o grau de sucesso ou fracasso, a utilização do "velho" aparelho de surdez ainda remete à imagem de incapacidade a que está associada incorretamente.
Texto reproduzido da:
CAMPANHA NACIONAL DE SAÚDE AUDITIVA
SAIBA MAIS:
http://www.saudeauditiva.org.br/novo_site/?s=release.php&pag=19
Um comentário:
BOM DIA, CONCORDO PLENAMENTE, AGORA MESMO (2004) O GOVERNO FEDERAL CRIOU A CAMPANHA DA SAÚDE AUDITIVA, DISTRIBUI INDISCRIMINADAMENTE APARELHOS DA MARCA PHONAC, DE PRECEDÊNCIA SUISSA, E QUEM RECEBE ESSES APERELHOS JAMAIS VOLTAM PARA AS DEVIDAS CORREÇOES E ACOMPANHAMENTOS. ACREDITAM QUE COLOCARAM O APARELHO NO OUVIDO, PRONTO, NÃO PRECISAM DE MAIS NADA. HÁ FALTA DE CONCIENTIZAÇÃO POR PARTE DO GOVERNO NO SENTIDO DE FAZER COM QUE AS PESSOAS QUE FAZEM USO DESSAS PRÓTESES SAIBAM QUE DEVEM VOLTAR PARA NOVAS AVALIAÇÕES.
DIGO ISSO PORQUE ME DISSERAM QUE POUCOS VOLTAM PARA DAR CONTINUIDADE AO TRATAMENTO. ATT. VIANA.
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