terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

GUIA DO IMPLANTE COCLEAR - PORTAL DO OTORRINO

http://portalotorrino.com.br/guia-online-do-implante-coclear/

IMPLANTE COCLEAR BINAURAL


TEXTO encontrado por

Diéfani Favareto Piovezan

HCFMRP-USP faz primeiras cirurgias de implante coclear binaural

coclearPossibilidades de redução de custo do implante e melhora a detecção do som em ambientes com ruído.
No início do segundo semestre, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP realizou duas cirurgias com o implante coclear binaural em pacientes adultos com perda total da audição nas duas orelhas. A técnica chegou este ano ao Brasil e pode ser uma alternativa mais eficiente ao implante unilateral (em apenas uma orelha), além de custar mais barato do que o bilateral (duas orelhas).
Segundo o médico Miguel Angelo Hyppolito, professor do Setor de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, muitos serviços de saúde públicos e centros especializados recomendam o implante coclear unilateral (ao invés do bilateral) devido a questões de não cobertura pelo SUS, pelo custo, possibilidade de preservação da outra orelha para tecnologias futuras, risco adicional de uma segunda cirurgia. “Porém, o implante bilateral melhora a percepção da fala em ambientes ruidosos quando comparado ao unilateral. Além disso, há o ‘efeito sombra’ no unilateral: o som que chega do lado sem implante não chega da mesma forma na orelha com implante”.
A alternativa do implante coclear binaural deve beneficiar os pacientes com a possibilidade de, em um procedimento único, as duas orelhas serem implantadas com menores custos aos serviços de saúde. “Neste tipo de implante um único implante é responsável por promover estimulação em ambas as cócleas (parte interna do ouvido).”
O implante binaural é indicado para as pessoas com mais de 18 anos, com “perda auditiva neurossensorial grave a profunda”; aquela em que se “perde” as células de dentro do ouvido, sem a possibilidade de recuperação. “Neste tipo e grau de perda o aparelho auditivo da pessoa fica normal, mas quando o som tem que ser transmitido para a orelha interna, não existem as células que vão captar esse som e transformá-lo em  sinal elétrico para o nervoauditivo”, explica o professor.
Para receber o implante binaural, a pessoa precisa ter perda total da audição nos dois ouvidos ou uma perda que não pode ser resolvida pelos aparelhos auditivos convencionais. O procedimento ainda não é indicado para crianças.
Binaural - O dispositivo do implante binaural corresponde a um único receptor-estimulador conectado a dois feixes de eletrodos, responsáveis por estimular as fibras neurais remanescentes em ambas as cócleas, simultaneamente e sincronicamente. Cada feixe apresenta 12 eletrodos, conectados a um eletrodo terra, totalizando 24 canais ativos de estimulação e velocidade de até 24.000 pulsos por segundo. Um microfone contralateral é conectado ao processador de fala convencional, que analisa separadamente os sinais de entrada originados das duas orelhas, e os envia de forma sincrônica para os eletrodos posicionados nas diferentes cócleas, proporcionando, dessa forma, uma audição binaural.
Funcionamento – “O implante binaural capta o som, que é uma onda mecânica, transforma-o em sinal elétrico e esse estimula os neurônios que ficam dentro do ouvido, os chamados neurônios do gânglio espinhal. São esses neurônios que encaminham para o cérebro a resposta elétrica com os tipos de som, determinados pela frequência”, explica.
A cirurgia para implantar o bianural é semelhante à bilateral, mas é mais rápida. Dura cerca de duas horas. O eletrodo maior fica embaixo do couro cabeludo. São feitas duas incisões, uma em cada orelha para introduzir os eletrodos. “O dispositivo é ligado 30 ou 40 dias após a cirurgia. Não é de imediato que a pessoa começa a ouvir. É preciso esse prazo para que ocorra a cicatrização, diminuição do inchaço e estabilização do aparelho, que é a unidade interna implantada”.
O paciente já começa a perceber os sons com a ativação do implante e progressivamente os estímulos são aumentados para o cérebro ir se adaptando. “A pessoa passa a ouvir os sons muito próximos ao natural”.
O professor informou que o implante binaural passou a ser adotado no Hospital das Clínicas, mas dentro das limitações do SUS. Atualmente, o hospital é autorizado a realizar 40 procedimentos cirúrgicos de implantes auditivos por ano.
Mais informações: site www.fmrp.usp.br/auditivo
Referência: Portal de Informações da USP / Ribeirão Preto – Por : Hérika Dias – Imagem: www.brainwavelove.com



http://www.fmrp.usp.br/hcfmrp-usp-faz-primeiras-cirurgias-de-implante-coclear-binaural/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

VOLTAR A OUVIR COM O IMPLANTE COCLEAR - LAK LOBATO ENTREVISTADA POR JAIRO MARQUES

RESUMO - A publicitária Lakshmi Lobato, 37, viveu a maior parte da vida entendendo as palavras faladas apenas com leitura labial. Ficou surda aos nove, após uma caxumba. Há dois anos, fez cirurgia de implante coclear, com maior taxa de sucesso em crianças, e voltou a se encontrar com sons. O caso é considerado exemplar por médicos. Escreveu "Desculpe, Não ouvi!" e foi a Londres falar inglês.
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Até 23 anos, achei que jamais falaria outro idioma, porque não ouvia os sons. Aprendi a ler e a escrever em inglês, mas falar, nem pensar. Poder agora realizar esse sonho me deixou em pânico, mas é um desafio. Vou testar meus limites

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sábado, 21 de fevereiro de 2015

PALESTRAS SOBRE LEGENDAGEM E AUDIODESCRIÇÃO 12 E 13 DE MARÇO NA CINEMATECA BRASILEIRA

SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2015

Inscrições abertas para ciclo de palestras sobre legendagem e audiodescrição na Cinemateca Brasileira

A Cinemateca Brasileira, localizada no bairro de Vila Mariana em São Paulo, realiza, nos dias 12 e 13 de março, o 1º Encontro Latino-Americano de Legendas e Audiodescrição, dirigido a profissionais e estudantes de tradução, legendagem, audiodescrição e audiovisual. O evento conta com profissionais renomados, como a argentina Monica Bartolomé (tradutora do castelhano para o inglês do filme “O Segredo de seus Olhos”, de Juan José Campanella) e as brasileiras Élida Gama, Sabrina Martinez e Soraya Ferreira Alves.
Ministério da Cultura - Cinemateca Brasileira
Serão enfocados temas como legenda para surdos e ensurdecidos e a audiodescrição como meios de acesso ao conteúdo audiovisual; as particularidades da tradução para legendas; a legenda como forma de internacionalização do audiovisual; a responsabilidade do legendador, além da formação e da qualificação necessárias para um bom profissional da área.
O evento será composto por palestras, mesas redondas e oficinas, com uma carga horária de nove horas. Serão oferecidas 25 vagas para profissionais e estudantes. Interessados em participar devem enviar currículo para o e-mail 1legaudio@gmail.com até 26 de fevereiro. Mais informações pelo telefone: (61)2024 2821/2024 2758.
Fonte: Cinemateca Brasileira

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015